(Criou página com 'A neuropsicologia pode ser definida como a ciência dedicada ao estudo das relações entre o cérebro e o comportamento humano. Pode ser vista também como uma disciplina cie...')
Etiqueta: editor de código 2017
(Sem diferença)

Edição das 22h14min de 5 de janeiro de 2021

A neuropsicologia pode ser definida como a ciência dedicada ao estudo das relações entre o cérebro e o comportamento humano. Pode ser vista também como uma disciplina científica que abrange as conexões do cérebro com as funções cognitivas. No século XIX, a neuropsicologia consistia em basicamente encontrar a correlação entre o comportamento de um indivíduo e uma determinada lesão ou deformação no cérebro. Por volta de 1945, o objetivo se tornou não apenas fazer essas relações, mas sim fazer um mapeamento do cérebro relacionando cada área com sua interferência no comportamento. Com o advento da tecnologia, houve vários avanços nos métodos usados e nas pesquisas que visavam estudar essa relação mente e cérebro, com destaque para o surgimento de técnicas de neuroimagem, que, por volta de 1970, possibilitou investigar as atividades cerebrais de seus pacientes enquanto realizavam atividades cognitivas. Ao chegar no Brasil através da neurologia, a neuropsicologia mostrou ser uma ciência bem multidisciplinar, ao se aliar a diversas outras áreas como a educação, medicina, psicologia, fonoaudiologia e muitas outras áreas em nosso território nacional.

História

Não se pode afirmar ao certo o momento exato onde a disciplina neuropsicologia surgiu, mas podemos afirmar que um de seus primeiros atos de fundação pode ser considerado o trabalho feito por Pierre Broca (1824-1880) na busca do local específico do cérebro responsável pela produção da fala. Em meio às controvérsias sobre a localização especifica dessas funções cerebrais, Broca faz uma breve comunicação, em 1861, sobre o caso de um paciente com um comprometimento específico na capacidade de produção de fala, em meio a um quadro de relativa preservação cognitiva. Essa publicação foi acompanhada de outra, sobre o paciente Sr. Leborgne, que havia “perdido o uso da palavra” e praticamente ficou incapaz de, segundo Broca, pronunciar mais do que uma sílaba, que ele repetia duas vezes seguidas. O paciente Sr. Leborgne acabou morrendo pouco tempo depois do exame clínico, e em sua autópsia revelou uma lesão específica no giro frontal inferior esquerdo. Então, Broca concluiu em seu relato que a perda da produção de fala estava relacionada com a lesão cerebral do paciente no giro frontal inferior esquerdo, sendo chamados, respectivamente, de afasia de Broca e área de Broca.

Broca utilizava em seus estudos o método anatomoclínico, que consistia em um exame em duas etapas com o objetivo de vincular os sinais clínicos a padrões de alteração cerebral. A primeira etapa desse método dedicava-se a um exame clínico em profundidade, acompanhando o paciente ao longo de um longo período de tempo, ao passo que a segunda etapa, após a morte do paciente, envolvia a necropsia do cérebro e da medula espinhal. Assim, o método permitia relacionar os dados clínicos com as informações sobre neuroanatomia, apontando possíveis relações entre esses dois fatores e possibilitando a classificação de doenças neurológicas a partir das descobertas anatômicas.

Por volta de 1860 a 1905, a Neuropsicologia recebeu diferentes nomeações, como, Associacionismo, Localizacionismo e Etapa dos Fabricantes de Diagramas. Esses últimos, muito desenvolvidos na época, com base em estudos de acidentes com pacientes que perderam a capacidade de fala devido a danos ocorridos em seu cérebro, foram observadas e estudadas suas relações. Assim, serviram de incentivos para a proposição de variados modelos esquemáticos que “postulavam a existência de centros localizados em regiões cerebrais e conectados entre si através de vias nervosas”, o que serviu de base para desenvolver outros métodos teóricos de estudos desta área.

Desde a descoberta de Broca, muitas outras evidências indicaram uma correlação entre as disfunções cognitivas ou quadros clínicos específicos com padrões de lesões cerebrais. Um exemplo disso foi Kleist, que desenvolve na década de 1930 um mapa relativamente preciso de localização cerebral, onde apontava os danos específicos que o dano ao cérebro traz para a atividade cognitiva do paciente.

Antes da primeira metade do século XX, se inicia o questionamento aos métodos dos diagramas (conhecido como o período pré-científico). As criticas realizadas a este método se basearam em três pontos, sendo eles: “A falta de objetividade das observações do comportamento”, “A fragilidade das provas utilizadas para identificação da localização da lesão” e “A inadequação dos conceitos psicológicos utilizados”. Com isso, os antiassociacionistas começaram a discutir a inviabilidade da divisão dos processos mentais em subprocessos independentes, que os métodos dos diagramas vinham realizando, pois as relações mentais partiam de um principio muito mais complexo do que os processos cognitivos que as formavam.

Assim, cinco anos após o fim desses questionamentos, se inicia em 1945 a 1970 o estudo amplo de amostras experimentais individuais, na tentativa de superar as críticas realizadas aos métodos dos diagramas. Para isso, foram necessárias a realização de três mudanças, sendo elas: “A metodologia dos estudos de caso foi substituída por metodologia específica de estudo psicométrico com grupos”, “Os dados do paciente passaram a ser contrastados com dados de indivíduos saudáveis” e “As condutas clínicas de observação efetuadas pelos neurologistas foram substituídas pela aplicação de testes psicológicos tipificados”. Diante disso, ocorreu o surgimento da “Neuropsicologia psicométrica”, que tinha por objetivo delimitar as correlações entre as mudanças cognitivas e comportamentais e contusões em áreas cerebrais característicos. Paralelamente, se inicia o desdobramento de instrumentos psicométricos nos espaços de trabalhos clínicos que, em um futuro não muito distante, iriam dar origens aos testes neuropsicológicos.

A partir dos estudos feitos por Wilder Penfield, na década de 1950, o conhecimento sobre a localização dessas funções cerebrais ganhou novo impulso, em seu trabalho com operações cirúrgicas de pacientes que sofriam de problemas epilépticos utilizando o procedimento Montreal, instituiu então, através da estimulação elétrica um detalhado mapa de processamento sensorial. A partir de meados do século XX, indícios de estudos de lesão, modelos animais, medicações em células únicas e, mais recentemente, pesquisas utilizando neuroimagem se acumularam para sinalizar a especialização das regiões do cérebro em termos de processamento de informação. No entanto, esses dados são complementados por perspectivas conexionistas e por um refinamento gradativo do conceito de localização cerebral.

Ocorreu nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido um movimento que foi responsável pela “construção de modelos teóricos de processamento da informação” que teve como fonte de analise dados obtidos em laboratórios que observava indivíduos sadios. Esse movimento caracteriza o acercamento entre a Neuropsicologia com a Psicologia Cognitiva, dando origem à um novo espaço de estudos denotado como Neuropsicologia Cognitiva. Semelhante a isso, na União Soviética, Luria, psicólogo soviético e um dos fundadores da Neuropsicologia Histórico-Cultural, produziu uma forma de interpretar os dados neuropsicológicos “sem negligenciar a perspectiva humanista na compreensão das doenças envolvendo disfunções cognitivas.” Diante disso, “Luria propôs a localização dinâmica das funções cognitivas, postulando a existência de sistemas funcionais complexos e integrados, conceitos que influenciaram fortemente pesquisadores e clínicos”.

Logo em seguida, houve o surgimento de técnicas de neuroimagem que possibilitou investigar as atividades cerebrais enquanto o ser estudado realizava atividades cognitivas. “Tais exames permitiram a identificação das redes neurais subjacentes aos processos cognitivos, confirmando resultados obtidos por estudos clínicos prévios.” Assim, as avaliações neuropsicológicas foram tomando seus espaços no meio acadêmico cientifico com o intuito de melhor desenvolver e compreender a neuropsicologia, buscando traçar teorias que sejam capazes de aprofundar tais estudos.

Agora, trazendo a neuropsicologia para o século XXI, de forma geral, podemos dizer que a neuropsicologia ainda hoje é o melhor campo de conhecimento para se pensar a relação entre o funcionamento mental e cerebral. Um exemplo disso é a noção de modularidade, um dos pilares da abordagem neuropsicológica, vem sendo relativizada diante dos novos achados empíricos. Mais especificamente o aumento desses estudos voltados para a conectividade estrutural, funcional e afetiva entre as regiões cerebrais sugere que, ainda que seja inegável existência de uma especialização funcional das regiões cerebrais, é somente do diálogo entre áreas que funções mais complexas podem vir à tona. Além disso, paradigmas recentes para o entendimento do funcionamento cerebral calcam-se em modelos dinâmicos, em que o processamento de informação mesmo em níveis básicos, é influenciado por processos de ordem superior.

Paralelamente, as últimas décadas trouxeram um gradual abandono da metáfora da mente como um computador. Fundamental para a discussão promovida neste capítulo, o cognitivismo estrito sugeria que a mente funcionaria tal como um software, que poderia ser instalado em diferentes suportes, não importando as características do hardware, (i. e., o corpo e o cérebro) no qual funcionava. Essa perspectiva, considerada ad extremum, cai em uma posição dualista, em que a mente é um conjunto de regras formais que pode ser instanciado independentemente da sua base orgânica (Searle, 1980). Em oposição a essa perspectiva, acompanha-se a incorporação nas neurociências de um paradigma biológico que considera todos os processos cognitivos como calcados em uma base material (o cérebro) e motivados em última instância por questões referentes à adaptação do organismo.

Estudos de lesão formaram o cerne da abordagem neuropsicológica ao longo do século XX. Nas últimas décadas, os campos mais amplos da neurologia clínica e das neurociências cognitivas beneficiaram-se de inovações técnicas, como procedimentos de neuroimagem de alta resolução espacial (p. ex., fMRI, PET, DTI). Essas técnicas possibilitam evitar as limitações associadas com estudos de lesão, como, por exemplo, o fato de que raramente o dano cerebral está limitado a áreas corticais específicas e a dificuldade em determinar as habilidades pré-mórbidas de pacientes.

Diante desse panorama, um dos desafios atuais da neuropsicologia é acompanhar os últimos desenvolvimentos do campo mais amplo das neurociências, encampando posições que possam revitalizar seus métodos e teorias. Ao mesmo tempo em que, amparada na vasta riqueza de seus dados clínicos, pode informar produções futuras nas neurociências.

A Neuropsicologia chega ao Brasil através do serviço da Neurologia. Antônio Branco Lefévre, pediatra, e considerado fundador da Neuropsicologia no Brasil, defendeu em 1950, em São Paulo, a tese “Contribuição para a psicopatologia da afasia em crianças”, abordando um campo de prática e produção acadêmica e científica que até então ainda não tinha sido tratado no país. Antônio Branco Lefévre, em 1975, criou o Setor de Atividade Superior, dentro da Clínica Neurológica da Universidade de São Paulo (USP). Esse setor era marcado pela aproximação da Psicologia e pela interdisciplinaridade, resultando assim, num ambiente fértil para o crescimento paulatino dessa ciência em terras brasileiras. Cabe também ressaltar a introdução, por parte da Psicóloga Cândida Helena Pires de Camargo em união com o professor Raul Marino Junior, de neuropsicologia no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na década de 80.

Já nos dias de hoje, a neuropsicologia brasileira continua caminhando em bases interdisciplinares. Observa-se, também, um grande crescimento em pesquisas e no número de profissionais formados nessa área. Atribui-se a essa consequência, a causa do avanço tecnológico que o mundo tem vivido. Hoje é possível estudar um cérebro ainda vivo, através de neuroimagens. Por ser uma área, no Brasil, relativamente recente, ainda existem alguns imbróglios em relação à formação e atuação profissional. Todavia, com seu expressivo crescimento, essa ciência tem sido notada pela sociedade em geral, trazendo consigo, debates que visam definir todas as necessidades para que a neuropsicologia seja bem entendida, e atue de forma plena.

Segundo De Toni, Romanelli e De Salvo, os recursos da neuropsicologia são solicitados na atualidade por educadores, psicólogos, neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras, como também por profissionais de áreas afins que lidam com pessoas portadoras de queixas cognitivas. É importante salientar que os domínios da neuropsicologia vão além do diagnóstico e entra nos campos da terapêutica. Os programas de reabilitação atendem não só pacientes com comprometimento neurológico, como também quadros psiquiátricos e déficits de aprendizagem. Com isso, a neuropsicologia nasceu como ciência interdisciplinar e atualmente assumiu o caráter transdisciplinar, pois em seu arcabouço teórico envolve as ciências humanas, as ciências biológicas e os recursos da engenharia biomédica, o que auxilia na produção de instrumentos tecnológicos e possibilita o desenvolvimento de pesquisas na investigação dos mecanismos cerebrais do comportamento.

Instituições

Agora, adentrando um pouco no assunto sobre as instituições de grande peso dentro da Neuropsicologia, pode-se citar a Sociedade Latino-americana de Neuropsicologia, imprescindível na construção da estrutura neuropsicológica no continente da América do Sul e Central. Também muito importante, mas dentro do Brasil, a Sociedade Brasileira de Neuropsicologia tem sido pontual e necessária dentro do cenário contemporâneo da Psicologia. Montreal Neurological Instituí, instituto marcado na história da Neuropsicologia por Brenda Milner, no estudo de pacientes epilépticos.

Personagens importantes

O primeiro personagem a ser citado aqui é William Osler, que foi o pioneiro no uso do termo “neuropsicologia” em uma exposição no hospital Johns Hopkins, em 1913. Já Paul Maclean foi outro grande pensador que agregou saber com o estudo das contribuições hemisféricas, e com a criação do termo “sistema límbico”, em 1952. Karl Spencer Lashley contribuiu com a teoria equipotencial, em 1938. Donald Olding Hebb propôs uma teoria, por volta de 1950, de funcionamento do córtex cerebral partindo de conexões neuronais modificáveis, no caso, cujas possibilidades de ligação de umas com as outras são múltiplas, e é considerado o precursor, mesmo que não tenha sido o primeiro a usar o termo “Neuropsicologia” por causa da importância dos seus estudos. Hans-Lukas Teuber, Lawrence Weiskrantz e Tim Shallice evidenciaram, com suas pesquisas, classes independentes e específicas de processamento de informações, no século XX. Alexander Luria elaborou a teoria do ato consciente pelos lobos frontais. Desenvolveu métodos de eliciar comportamentos e analisá-los quantitativamente.

Alguns outros grandes contribuintes que galgaram a Neuropsicologia por meio de seus estudos, pesquisas e elaborações de testes, podem ser citados aqui. São eles: Ward Halstead e Ralph Reitan, com os seus testes, muito utilizados até hoje na neuropsicologia; Elisabeth Warrington, Arthur benton, Edith Kaplan e o grupo de Boston e Brenda Milner. Todos esses supracitados, de alguma forma, ajudaram a construir as estruturas que compõem o estudo das relações entre o cérebro e o comportamento humano.

Críticas

A Neuropsicologia brasileira, desde a sua aparição como ciência, foi baseada na interdisciplinaridade, sendo esse o reflexo de sua história teórico-metodológica. Com isso, na atualidade, “depara-se com a luta de conselhos de classe, editoras de testes psicológicos, pesquisadores e entidades que, não chegando a um consenso, contribuem para o enfraquecimento da área.” Além disso, a Neuropsicologia brasileira se faz empobrecida nas questões de práticas para a reabilitação neuropsicológica, devido seu cunho tão interdisciplinar. Com efeito, ela tem perdido seu espaço pelos espaços e ciências que realizam de fato praticas metodológicas para o tratamento do paciente.

Ademais, existem debates que “ocorrem entre o Conselho Federal de Psicologia e parcela significativa da comunidade de pesquisadores em Neuropsicologia e as duas Sociedades Científicas que a representam no país.” Esses debates questionam a veracidade dos testes utilizados pelos neuropsicólogos que, segundo a comunidade de pesquisadores, não estão de acordo com as pautas exigidas pelo método cientifico aprovado por eles. Assim, é possível verificar um de seus argumentos nos debates ocorridos:

"... os instrumentos utilizados na avaliação neuropsicológica não podem ser caracterizados como testes psicológicos, pois não fornecem diagnósticos psicológicos, mas de modo que ultrapassa as fronteiras da psicologia e de qualquer outra área afim, possibilitam diagnósticos neuropsicológicos ou neurocognitivos" (Haase et al., 2012, p. 7).

Além de debates e fatos históricos desta ciência, é valido salientar as críticas das maiores faltas da neuropsicologia como ciência em desenvolvimento, sendo elas: “restrições econômicas à prestação de serviços de saúde, limitação da disponibilidade de métodos adequados de avaliação e tratamento, a diversidade linguística e o analfabetismo, o estigma e/ou falta de conhecimento acerca das alterações neurológicas, a ausência de formação especializada nos cursos de graduação e supervisão, ausência de credenciamento nos planos de saúde de neuropsicólogos, os baixos salários e a reduzida visibilidade do campo na maioria dos países (Ponsford, 2017)”.

Ademais, há os pontos criticados pelos profissionais do campo neuropsicológico, que são: “a falta de programas de treinamento acadêmico, a falta de oportunidades de treinamento clínico, a pouca disponibilidade de profissionais de outras áreas para trabalho conjunto e a falta de acesso a instrumentos neuropsicológicos. Refletem, por fim, que é urgente a necessidade de aumentar a regulamentação da profissão, melhorar os currículos de pós-graduação, desenvolver programas de certificação profissional, validar testes neuropsicológicos existentes e criar novos instrumentos culturalmente relevantes (Arango-Lasprilla, Stevens, Paresdes, Ardila, & Rivera, 2016)”.

Nesse contexto, fica claro para os estudiosos que a neuropsicologia ainda vem se pautando em métodos teóricos muito ultrapassados o que de certa forma se torna prejudicial para a validação dela como viável no espaço acadêmico, já que suas técnicas são “relativamente empobrecidas no que tange ao comportamento humano, a despeito do avanço tecnológico em outros domínios, notadamente da medicina”. Ademais, ela possui outro desafio a enfrentar, visto que o Brasil é notavelmente contemplado de desafios e urgências em um espaço rico em diversidade, sendo necessário constituir uma neuropsicologia própria para esta nação. Diante disso, “a abordagem dialética desponta como via importante de superação das dicotomias supracitadas, possibilitando a emergência de uma neuropsicologia que contribua com as políticas públicas, que produza e implemente conhecimentos que atinjam as diferentes populações, tais como as indígenas, quilombolas, dos sertões e das metrópoles, dentre outras”.

Por fim, fica claro que a Neuropsicologia possui seu valor social e acadêmico, mas ela sofre diversas críticas, principalmente, pelo seu cunho tão primitivo em frente aos demais métodos científicos.

Ver também

http://wiki.historiadapsicologia.com.br/index.php?title=Conselho_Federal_de_Psicologia http://wiki.historiadapsicologia.com.br/index.php?title=Laborat%C3%B3rio_de_Psicologia_Experimental_da_Sorbonne

Referências

BENTON. A. "Contributions to Neuropsychology" Oxford University Press, 1983.

DE TONI, P. M., ROMANELLI, E. J., Y DE SALVO, C. G. A evolução da neuropsicologia: da antiguidade aos tempos modernos. Psicologia argumento, 23(41), 47-55, 2005.

FUENTES, Daniel et al. Neuropsicologia-: Teoria e Prática. Artmed Editora, 2014.

HAZIN, Izabel et al. Neuropsicologia no Brasil: passado, presente e futuro. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 18, n. 4, p. 1137-1154, 2018.

HAASE, V. G., SALLES, J. F., MIRANDA, M. C., MALLOY-DINIZ, L., ABREU, N., PARENTE, M. A. M., FONSECA, R., MATTOS, P., LANDEIRA-FERNANDEZ, J., CAIXETA, L., NITRINI, R., CARAMELLI, P., TEIXEIRA JR, A. L., GRASSI-OLIVEIRA, R., CHRISTENSEN, C. H., BRANDÃO, L., CORRÊA, H., SILVA, A. G., & BUENO, O. (2012). Neuropsicologia como ciência interdisciplinar: consenso da comunidade brasileira de pesquisadores/clínicos em Neuropsicologia. Revista Neuropsicologia Latinoamericana, 4(4), 1-8.

LURIA, A.R. Fundamentos de Neuropsicologia. (1981). São Paulo: EDUSP.

MADER, Maria Joana. Avaliação neuropsicológica: aspectos históricos e situação atual. Psicol. cienc. prof.,  Brasília ,  v. 16, n. 3, p. 12-18,    1996 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931996000300003&lng=en&nrm=iso>.

PRIMI, R. (2010). Avaliação Psicológica no Brasil: Fundamentos, Situação Atual e Direções para o Futuro. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26, 25-35.

RAMOS, A., & HAMDAN, A. (2016). O crescimento da avaliação neuropsicológica no Brasil: uma revisão sistemática. Psicologia: Ciência e Profissão, 36(2), 471-485.