Alfred Binet
Alfred Binet (Alfred-Edouard-Louis-Antoine Binet[1] ou Alfredo Binetti) nasceu em Nice, então Reino da Sardenha[2], em 8 de julho de 1857 e faleceu em Paris no dia 28 de outubro de 1911[3]. Foi um psicólogo e pedagogo francês que atuou em diversos temas no campo da psicologia, da psicologia infantil e da educação, tornando-se mundialmente célebre como psicometrista por ter criado a Escala Binet-Simon, que foi o primeiro meio bem sucedido de avaliação da inteligência infantil.
Biografia
Formação inicial
Binet nasceu em 1857 na cidade de Nice quando esta ainda pertencia ao reino da Sardenha[4], mas que viria a ser incorporada ao território francês três anos depois. Sua mãe, Moina Allard, era uma pintora e seu pai, Edouard Binet, médico. Quando criança, frequentou o Lycée de Nice (hoje, Lycée Massena), e terminou os estudos básicos no Lycée Louis-le-Grand, em Paris, para onde se mudou com a família em 1896.
Após os estudos básicos, obtém licença para exercer a advocacia em 1878, quando inicia sua carreira de advogado. Descontente com a profissão que escolhera, decide continuar estudando até ingressar no Hospital da Salpetrière em 1883 para estudar com Jean-Martin Charcot. Permance na instituição até 1889, após problemas com membros da instituição. Em 1891 passa a trabalhar no recém fundado Laboratório de Psicologia Experimental da Sorbonne, dirigida por Henri Beaunis, permanecendo no cargo até 1894, ocasião em que se torna diretor do Laboratório até sua morte em 1911.
Início da carreira
O interesse de Binet pela Psicologia começa no final da década de 1870, quando toma contato com obras de Taine e da psicologia desenvolvida na Alemanha e Grã-Bretanha, por meio da obra de Théodule Ribot[5]. Sua formação na área é, na verdade, autodidata, lendo por conta própria obras ligadas à psicologia na Biblioteca Nacional da França[6]. É deste ano sua primeira publicação na área da psicologia, sobre a fusão de sensações similares [7], que foi duramente criticado pelo médico, matemático e psicólogo belga Joseph Delboeuf[8]. Desanima-se e passa a estudar novamente, quando fica fascinado com as ideias de John Stuart Mill[9], que defendia que a inteligência poderia ser explicada pelas leis do associacionismo. Com base nesta interpretação Binet iniciou seus experimentos com o método de associação de ideias, publicados em seu livro La Psychologie du raisonnement, de 1886, onde defendeu firmemente a proposta de que as associações poderiam explicar tudo o que acontece na mente[10].
Em 1883, Binet conhece o médico Charles Féré, que o apresenta a Jean-Martin Charcot, que já era diretor no Hospital Salpetrière. Com Féré, Binet publicou trabalhos ligados ao chamado magnetismo animal, que rendeu a obra Le magnétisme animal, de 1887, publicada com seu amigo. Ainda em 1883, Binet começa a trabalhar sob as estritas ordens de Charcot na Salpetrière, que na ocasião estava estudando o fenômeno da hipnose[11]. Binet e Féré passam os próximos sete anos dedicados a esta atividade
Hipnose e Magnetismo Animal
Na época que Binet dedicou-se a estes estudos, a hipnose era conhecida pelo nome de Magnetismo Animal, uma prática que tinha obscuras raízes com o mesmerismo[12]. A dupla Binet e Féré entendia que havia descoberto um novo fenômeno, a transferência, que consistiria em transferir os atos de um lado do corpo para o outro lado, com auxílio de ímãs. Também desenvolvem o conceito de polarização perceptiva e emocional, que consistiria em induzir a polaridade oposta de sensações e emoções utilizando o magnetismo animal, bem como ímãs[13]. Féré e Binet ficaram fascinados com os estados emocionais e perceptivos induzidos numa paciente chamada Blanche Wittmann[14], que alterava seu humor rapidamente com as técnicas utilizadas. Os dados publicados, contudo, geraram ceticismo.
Um dos maiores céticos foi Delboeuf - novamente -, que veio a Paris assistir as demonstrações dos dois jovens pesquisadores. A apresentação, contudo, foi um grande fracasso, pois Delboeuf mostrou que a paciente não apresentava suas mudanças por conta das técnicas do magnetismo, e sim por conta das ações dos próprios hipnotizadores, que na verdade estavam numa espécie de espetáculo teatral involuntário [15] [16]. Às críticas de Delboeuf somam-se as da Escola de Nancy, em sua cruzada para desmascarar os estudos sobre hipnose desenvolvidas na Salpetrière[17]. Após admitir o erro, humilhado, Binet sai da Salpetrière e resolve dedicar-se às suas duas filhas, Madeleine, que havia nascido em 1885, e Alice, nascida em 1887.
Outros trabalhos dos anos 1880
Apesar de seu forte interesse com os trabalhos com Féré, Charcot e magnetismo, Binet manteve outros interesses simultâneos. Inspirado em psicólogos como Francis Galton e James Catell [18], Binet desenvolveu alguns testes e provas que aplicou em suas filhas e em outras crianças pequenas. Os dados que obteve o levaram a acreditar que a abordagem utilizada pelos já célebres pesquisadores estava equivocada, e começou a desenvolver outros tipos de testes, onde a atenção era mais relevante. Binet também foi um dos primeiros a defender que a inteligência infantil tinha uma natureza diferente da inteligência dos adultos. Ademais, pontuou também que a personalidade das crianças poderia desempenhar um papel importante na inteligência.
O francês também desenvolveu no período uma série de estudos com a percepção, que renderam-lhe um prêmio da Académie des Sciences Morales et Politiques em 1887. Enquanto isso, Binet escrevia artigos em inglês sobre a consciência, que eram publicados na revista The Open Court, de Chicago. Estes trabalhos foram compilados na obra On double consciousness, de 1890. Ele também conduziu estudos sobre a hereditariedade, que permitem que se licencie em ciências naturais. Obtém o doutorado na mesma área em 1894 [19].
Um novo momento
Um encontro fortuito alterou bastante o curso dos acontecimentos até então. Em 1890 Binet conhece, na estação de trem, o psicólogo Henri Beaunis, que dirige na Sorbonne o Laboratório de Psicofisiologia criado no ano anterior [20]. Beaunis era um homem da Escola de Nancy, cujas ações foram bastante desagradáveis para Binet nas suas cenas finais com Charcot e Féré na Salpetrière. Mas os dois superam os problemas e começam a trabalhar juntos, com Binet na condição de assistente. Junto de Binet, Beaunis funda a L’Année Psychologique em 1894, a prestigiada e importante revista de psicologia francesa. No ano seguinte, Binet assume a direção do laboratório da Sorbonne no lugar de Beaunis.
Na nova posição, Binet também é bastante produtivo, com publicações nas áreas da pedagogia e psicologia, como sugestionabilidade, memória, personalidade, entre outros, com destaque para sua colaboração com Vitor Henri. Com este Binet lança, em 1894, a "Biblioteca de pedagogia e psicologia". A dupla propõe que a Psicologia individual só pode ser estudada a partir da análise dos processos mentais superiores, ou seja, as funções mais complexas como atenção e memória, opondo-se assim à abordagem predominante nos EUA, na Grã-Bretanha e, em menor grau, na Alemanha, mais próxima do estudo dos processos básicos da percepção [21]. Eles sugerem a utilização de uma bateria de testes para medir diferenças individuais dos seguintes processos memória, imagens mentais, imaginação, atenção, compreensão, sugestionabilidade, apreciação estética, sentimentos morais, força muscular e coordenação motora [22]. Alguns dos testes, inclusive, já teriam sido desenvolvidos no laboratório da Sorbonne, e outros ainda eram sugeridos para desenvolvimento.
Um segundo encontro, desta vez intencional, também é marcante para a frutífera década de 1890: em 1892 Théodore Simon procura Binet para perdir auxílio na educação das crianças anormais, e então a famosa dupla se forma [23].
Estudos em psicologia da criança
Após seus problemas na Salpetrière, Binet passa a se dedicar mais aos estudos sobre o desenvolvimento e inteligência de suas duas filhas, Madeleine e Alice, paralelamente aos trabalhos dos anos 1890. Galton e Cattell já haviam iniciado seus estudos em psicologia diferencial a partir de testes psicológicos, e Binet passa a seguir rota semelhante. Inicialmente, Binet utiliza em suas meninas os testes tradicionais de habilidades. Ele observa que o desempenho delas possuía uma característica que poderia ser explicada por elementos da personalidade de suas filhas [24]. Madeleine apresentava um modo preciso de pensamento, com atenção constante e espírito prático. Já Alice, forte na imaginação, se distraía facilmente e tinha pouca capacidade de observação. A conclusão de Binet é que não existiriam diferenças sensoriais e neuropsicológicas importantes entre adultos e crianças, mas que o ponto diferencial era de natureza qualitativa, criticando a "obsessão pelos grandes números" dos americanos [25].
Binet começa sua busca pelos sinais da inteligência, desde medidas antropométricas até grafologia [26], ultrapassando seu laboratório doméstico e frequentando as classes escolares de toda Paris, experimentando e testando suas técnicas. Os dados obtidos por meio dos estudos domésticos, publicados em L'étude expérimentale de l'intelligence (1903), e os estudos conduzidos na Sorbonne dão um impulso na carreira de Binet, levando-o à vice-presidência da Société Libre pour l'Étude Psychologique de l'Enfant, fundada por Ferdinand Buisson, titular da cátedra de Ciências da Educação da Sorbonne. Após a morte de Binet, a Sociedade passaria a denominar-se Societé Alfred Binet, depois Societé Binet Simon.
A Société Libre pour l'Étude Psychologique de l'Enfant tinha por objetivo estudar as diferenças entre as crianças normais e anormais, um problema importante à época e cujo desenvolvimento é extremamente relevante até hoje. Em 1882, a França havia tornado a educação obrigatória, o que trouxe muitas transformações na educação francesa. O ministério da educação francês tinha dificuldades em lidar com as crianças chamadas anormais e, por pressão da Societé, criou comitês para analisar a questão. Em dezembro de 1904, um ano após a publicação de seu livro sobre o estudo experimental da inteligência, Binet é indicado como membro do comitê ministerial para educação de crianças anormais, e recebe a missão de desenvolver um meio de avaliar estas crianças. Assim, Binet sai de sua abordagem qualitativa para, apoiada nela, criar uma pesquisa com ênfase quantitativa [27].
A Escala Binet-Simon
Motivo da fama de Binet e Simon, a Escala Binet-Simon, conhecido também como teste de inteligencia de Binet-Simon não é um teste de QI, que só seria inventado um ano após a morte de Binet por William Stern. A preocupação do teste não era apontar um nível de inteligência final em um número, mas sim classificar as crianças para poder desenvolver meios de ensinar as que apresentassem dificuldades.
A construção do teste não partiu de uma concepção prévia de inteligência, mas antes teve uma abordagem empírica [28] [29]. Isto quer dizer que Binet tomou crianças que haviam sido classificadas como "anormais" por médicos ou professores, além de crianças consideradas normais, e propôs a elas uma série de tarefas e provas, muitas delas já trabalhadas na Sorbonne, em casa com suas filhas e oriundas de outros pesquisadores da época. Diante da impossibilidade de encontrar meios de determinar quais crianças seriam anormais e quais não seriam, Binet teve seu insight mais genial [30], que talvez possa parecer óbvio hoje por conta de seu uso contemporâneo amplo, que é considerar a idade das crianças. Assim, as crianças consideradas anormais eventualmente conseguiam fazer todas as tarefas propostas por Binet e Simon, mas em um momento mais tardio em suas vidas.
Com este trabalho, Binet reclassificou as crianças como "idiotas", "imbecis" e "débeis", estas últimas merecedoras de classes especiais pois eram capazes de aprender [31]. As crianças passaram a ser classificadas, a partir da escala, com base em suas idades mentais.
A primeira edição da escala foi apresentado num Congresso de Psicologia em Roma em 1905, e apresentava 30 provas em ordem de complexidade crescente. Contudo, a amostra utilizada, com apenas 95 crianças [32]. A versão de 1905 é sucedida por duas revisões, de 1908, com 58 itens, e outra de 1911, que incluía provas para adolescentes de até 15 anos [33]. O teste foi muito bem sucedido e passou a ser largamente utilizado na França e vários outros países, além de influenciar métodos de avaliação na Inglaterra e, principalmente, nos EUA, onde Lewis Tereman criou o teste Stanford-Binet [34].
Fim da vida
Binet morreu de forma inesperada, provavelmente de derrame [35], em outubro de 1911. Ele foi velado na igreja de Saint-Pierre de Montrouge e enterrado em um cemitério de Montparnasse. Suas pesquisas foram continuadas por seu colega e amigo Théodore Simon.
Obras
Uma lista completa das obras de Binet, compilada por Bernard Andrieu e Serge Nicolas, incluindo links para acesso aos originais, pode ser encontrada aqui.
Bibliografia
A bibliografia sobre a vida de Binet é ampla. Abaixo, algumas sugestões de leitura.
Avanzini, Guy (1999), Alfred Binet, Paris: Presses universitaires de France.
Fancher, R. (1996). Pioneers of psychology. (3rd ed.). New York: Norton.
Kamin, L.J. (1995). The pioneers of IQ testing. In Russell Jacoby & Naomi Glauberman (Eds.), The Bell Curve debate: History, documents, opinions. New York: Times Books.
Klein, Alexandre (2009) La philosophie scientifique d'Alfred Binet, Revue d'Histoire des sciences, 2009/5, http://www.cairn.info/resume.php?ID_ARTICLE=RHS_622_0373
Nicolas, Serge; Ferrand, Ludovic (2002), Alfred Binet and higher education, History of Psychology (published Aug 2002), 5 (3), pp. 264–83.
Nicolas, S., Sanitioso, R.B. & Andrieu, B. La vie et l'oeuvre d'Alfred Binet. Disponível em: https://sites.google.com/site/alfredbinet18571911/home/biographie.
Nicolas, S. (2002). Histoire de la psychologie française: naissance d'une nouvelle science. Paris: In Press.
Siegler, R. S. (1992). The other Alfred Binet. Developmental Psychology, 28, 179-190.
Silva, M. C. de V. M. (2016). História dos testes psicológicos: origens e transformações. São Paulo: Vetor Editora.
Silverman, H. L.; Krenzel, K (1964), Alfred Binet: Prolific Pioneer in Psychology, The Psychiatric Quarterly. Supplement, 38, pp. 323–35.
Zazzo, R. (2010). Alfred Binet. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana.
Correspondências de Binet
Klein, A. (2008). Correspondance d’Alfred Binet. Jean Larguier des Bancels. Nancy: Presses Universitaires de Nancy.
Klein, A. (2011). Correspondance d'Alfred Binet (Vol. 2). L'émergence de la psychologie scientifique (1884-1911). Nancy: Presses Universitaires de Nancy.
Klein, A. (2018). Correspondance d’Alfred Binet. Archives familiales (1883-1916). Paris: L'Harmattan.
Ver também
Escala Binet-Simon
Théodore Simon
Hospital da Salpetrière
Jean-Martin Charcot
Laboratório de Psicologia Experimental da Sorbonne
Henri Beaunis
Charles Féré
Magnetismo animal
Joseph Delboeuf
Escola de Nancy
Victor Henri
Links Externos
Webdocumentário sobre a vida de Binet
Obras de Binet no Internet Archive
Notas
- ↑ NICOLAS, Serge; SANITIOSO, Rasyid Bo; ANDRIEU, Bernard. La vie et l'oeuvre d'Alfred Binet. Disponível em: https://sites.google.com/site/alfredbinet18571911/home/biographie.
- ↑ NICOLAS, Serge; SANITIOSO, Rasyid Bo; ANDRIEU, Bernard. La vie et l'oeuvre d'Alfred Binet. Disponível em: https://sites.google.com/site/alfredbinet18571911/home/biographie.
- ↑ ZAZZO, René. Alfred Binet. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010.
- ↑ NICOLAS, Serge; SANITIOSO, Rasyid Bo; ANDRIEU, Bernard. La vie et l'oeuvre d'Alfred Binet. Disponível em: https://sites.google.com/site/alfredbinet18571911/home/biographie.
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- ↑ BINET, A. De la fusion des sensations semblables. Revue Philosophique de la France et de l’Etranger, n.10, p.284-294, 1880.
- ↑ SILVA, Maria Cecilia de Vilhena Moraes. História dos testes psicológicos: origens e transformações. São Paulo: Vetor Editora, 2016.
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- ↑ BINET, A. Thèses présentées à la Faculté des Sciences de Paris pour obtenir le grade de docteur ès sciences naturelles. 1re thèse : Contribution à l’étude du système nerveux sous-intestinal des insectes. 2e thèse : Questions proposées par la Faculté (thèses soutenues le 24 décembre 1894). Paris: F. Alcan, 1894.
- ↑ ZAZZO, René. Alfred Binet. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010.
- ↑ BINET, A.; HENRI, V. La psychologie individuelle (travaux de l’année 1895). L’Année Psychologique, v. 2, p. 411-465, 1896.
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- ↑ Alfred Binet. Disponível em: https://www.encyclopedia.com/people/medicine/psychology-and-psychiatry-biographies/alfred-binet
- ↑ Esta classificação pode hoje parecer cruel e injusta, principalmente por conta do uso popular que deu caraterísticas de cunho moral para estas palavras, mas não era o caso no momento em que Binet e Simon conduziam suas pesquisas.
- ↑ Alfred Binet. Disponível em: https://www.encyclopedia.com/people/medicine/psychology-and-psychiatry-biographies/alfred-binet
- ↑ SILVA, Maria Cecilia de Vilhena Moraes. História dos testes psicológicos: origens e transformações. São Paulo: Vetor Editora, 2016.
- ↑ FORSYTHE, Alex. Key Thinkers in Individual Differences: ideas on personality and intelligence. New York: Routledge, 2019.
- ↑ NICOLAS, Serge; SANITIOSO, Rasyid Bo; ANDRIEU, Bernard. La vie et l'oeuvre d'Alfred Binet. Disponível em: https://sites.google.com/site/alfredbinet18571911/home/biographie