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Maria Lucia da Silva nasceu em Mirassol, São Paulo, em 15 de abril 1949. Conhecida no ativismo como "Lucinha", é uma psicóloga, psicanalista e psicoterapeuta brasileira, co-fundadora do [http://www.ammapsique.org.br/ Instituto AMMA - Psique e Negritude], coordenadora da Articulação Nacional de Psicólogas(os) Negras(os) e Pesquisadoras(es) do Brasil e Empreendedora Social ASHOKA- Empreendimento Social, desde 2005.
Maria Lucia da Silva nasceu em Mirassol, São Paulo, no dia 15 de abril de 1949. Conhecida no ativismo como "Lucinha", é uma psicóloga, psicanalista e psicoterapeuta brasileira, co-fundadora do [http://www.ammapsique.org.br/ Instituto AMMA - Psique e Negritude], coordenadora da Articulação Nacional de Psicólogas(os) Negras(os) e Pesquisadoras(es) do Brasil e Empreendedora Social ASHOKA- Empreendimento Social, desde 2005.
==Biografia==
==Biografia==
===Vida pessoal===
===Vida pessoal===
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Importante membro do Grupo de Pesquisa do AMMA, Marcos Amaral é psicólogo e doutorando em Psicologia da Educação pela PUC-SP trabalha em “A Dimensão Subjetiva da Desigualdade Social: suas diversas expressões” na pesquisa.
Importante membro do Grupo de Pesquisa do AMMA, Marcos Amaral é psicólogo e doutorando em Psicologia da Educação pela PUC-SP trabalha em “A Dimensão Subjetiva da Desigualdade Social: suas diversas expressões” na pesquisa.
==Obras==
==Obras==
Das muitas obras que levam o nome de Maria Lúcia da Silva, esses são os livros principais que a psicóloga contribuiu para a escrita, lançamento e organização dos mesmos. Além dos três livros, há no site do Instituto AMMA uma biblioteca repleta de outras obras.
Das muitas obras que levam o nome de Maria Lúcia da Silva, estes são os livros principais que a psicóloga contribuiu para a escrita, lançamento e organização dos mesmos. Além dos três livros, há no site do Instituto AMMA uma biblioteca repleta de outras obras.


Psique e Negritude – Os Efeitos Psicossociais do Racismo, 2008.
Psique e Negritude – Os Efeitos Psicossociais do Racismo, 2008.
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==Prêmios==
==Prêmios==
Concurso Desafio de Impacto Social Google|Brasil, 2014 -Prêmio recebido pelo [https://www.geledes.org.br/ Instituto Geledés].
Concurso Desafio de Impacto Social Google|Brasil, 2014 -Prêmio recebido pelo [https://www.geledes.org.br/ Instituto Geledés].
==Relações com outros personagens==
A abordagem escolhida por "Lucinha” é a psicanálise de Sigmund Freud, onde é apresentado ferramentas para analisar e entender alguns fenômenos sociais como o racismo.


Tendo como base toda produção freudiana e conceitos de Tânia Corghi Veríssimo, que mostram a dificuldade em discutir questões raciais no país citando termos como traumas e outros relacionados. Se tratando de vivências não só em debates, mas também no atendimento clínico onde a psicóloga Maria Lúcia sempre enfatiza a necessidade de falar sobre e levar em conta cada fenômeno da sociedade.
Levando em conta sempre o lugar de fala do paciente, do coletivo onde são tratados as dores e angústias que são capazes de prender um indivíduo em busca de compreender as necessidades de cada um em meio a sociedade.
No Brasil já há algumas pesquisas que nos ajudam a entender os efeitos psíquicos do racismo, mas ainda são poucas. No que podemos apreender melhor – os processos de depressão, as crises de ansiedade, as manifestações de uma angústia profunda –, constatamos que pessoas negras que apresentam esses quadros têm fortes componentes de racismo.
==Críticas==
Tratando de criticas sobre a psicóloga pode-se citar o seguinte trecho:  
Segundo Magda (2020, p.1) Por todos os capítulos são investigados os componentes básicos da ideologia racista brasileira: a negação do preconceito, o branqueamento e seus efeitos nos processos de identificação. O ideal de brancura se infiltra no desejo materno, criando uma das maiores dores na formação da identidade do negro: a negação do próprio corpo e o sentimento de invisibilidade do ser. Daí, como vários autores ressaltam, a importância do que há muitos anos os movimentos negros vêm imprimindo: a reafirmação da negritude em todas as suas dimensões.
Quem se aproxima ao tema do racismo não escapa do efeito perturbador que ele provoca. Em novembro de 2018, estive no 4.º Congresso de Psicanálise de Língua Portuguesa, em Cabo Verde, cujo tema foi Rotas da escravidão. Tal evento me confirmou ser essa uma questão que diz respeito a todos nós. Como diz Cuti, o racismo não é tema só de negro: “Os brancos estão envolvidos até o mais recôndito da alma” (p. 209).
A leitura deste livro, que apresenta uma psicanálise profundamente implicada com nosso passado e nosso presente, é fundamental para sensibilizar as futuras gerações.
Como dito por Magda Guimarães em sua resenha, o livro vai a fundo na questão apresentada, mesmo que por alguns segundos o tema pareça exaustivo e repetitivo é necessário afirmar a importância do mesmo, pois enquanto interferir no coletivo e no individual da sociedade ainda será uma questão atual.
Entretanto o assunto ainda pode se tornar um gatilho ou uma questão difícil de falar ou ler para algumas pessoas que passam ou já passaram por questões traumáticas racistas, e por isso é certo que não somente pessoas racializadas leiam e se interessem pelo assunto, mas também pessoas não racializadas que possam se juntar a um debate justo.
==Cronologia Biográfica==
==Cronologia Biográfica==


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== Ver também ==
== Ver também ==
* [[Sigmund Freud]]


== Ligações externas ==
== Ligações externas ==