Teste de Apercepção Temática (TAT)

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O Teste de Apercepção Temática (Thematic Apperception Test; TAT) é um teste projetivo utilizado para identificar emoções, impulsos, sentimentos e conflitos complexos da personalidade. Foi elaborado por uma equipe de pesquisa liderada por Henry A. Murray na Universidade de Harvard, durante a década de 1930, tendo sua descrição formal publicada pela primeira vez em 1936 pela Clínica Psicológica de Harvard. O TAT foi embasado na teoria da Personologia, também idealizada por Murray, uma teoria dinâmica da personalidade que afirma que o comportamento não pode ser entendido isoladamente do dinamismo pessoal e destaca que os comportamentos individuais são influenciados pelos cenários em que o indivíduo está inserido. O elemento central da investigação de Murray foi o fenômeno da apercepção, que envolve a interpretação subjetiva de um objeto reconhecido, influenciada pelos desejos e necessidades do indivíduo. Ele enfatizava a importância da apercepção para entender comportamento e a personalidade, propondo um mecanismo que induzisse esse processo. Murray acreditava que, ao decifrar cenários sociais complexos, o sujeito revela mais sobre si mesmo do que sobre as situações observadas. O teste foi proposto como uma ferramenta para avaliar o conhecimento detalhado da personalidade e/ou como forma de planejar intervenções terapêuticas de curto prazo. Contudo, no Brasil, o SATEPSI (Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos) classificou, em 23/10/2023, o TAT como desfavorável para uso profissional na atual conjuntura, uma vez que suas normas e propriedades psicométricas foram consideradas vencidas.

HistóriaEditar

AntecedentesEditar

O Teste de Apercepção Temática foi criado ao longo da década de 1930, por Henry A. Murray, em conjunto com a equipe de pesquisa da Clínica Psicológica de Harvard, liderada por ele. Assim, o TAT nasceu do crescente interesse da psicologia na época em testes projetivos e da carência de um método mais elaborado para entender a complexidade da personalidade humana.

Nesse contexto, a inspiração inicial para Murray começar o desenvolvimento de um teste fundamentado em histórias através de figuras foi o relato de sua aluna, Cecilia Roberts, que tentou explorar a imaginação de seu filho. Sendo assim, Roberts pediu que seu filho narrasse uma história sobre um dos desenhos de um livro infantil e a criança assim o fez, criando seu próprio enredo. Embora atualmente soe incomum e inadequado que profissionais da pesquisa usem seus próprios familiares como objeto de pesquisa, a filha de Murray foi uma das envolvidas em um dos primeiros experimentos dirigidos pelo psicólogo.

Vale ressaltar também que o uso de histórias como base para decifrar características psicológicas já existia antes do surgimento do TAT. O psicólogo belga André Jacquemin apontou que o instrumento anterior ao TAT foi o “Social Picture Test”, proposto por Lawrence A. Schwartz em 1932, no qual oito cartões contendo situações de delinquência e abandono eram exibidos a crianças e adolescentes com tais características. A partir das imagens, eles eram supliciados a criar histórias, o que funcionava como forma de análise e terapia.

Além disso, destaca-se a investigação de Freud sobre o inconsciente como um dos contribuintes para o aumento do interesse da psicologia em testes projetivos e, consequentemente, para o desenvolvimento do TAT, uma vez que o psicanalista acreditava que as histórias criadas evidenciam aspectos profundos sobre o sujeito.

Entretanto, apesar da influência da teoria da psicanálise no trabalho de Murray, o TAT foi embasado e concretizado na teoria da Personologia, desenvolvida por ele. Em suma, a Personologia é uma teoria dinâmica de personalidade que aponta que um segmento do comportamento não pode ser entendido isoladamente do dinamismo pessoal e salienta os comportamentos individuais, como influenciados pelos cenários em que um indivíduo está inserido.

O conceito de apercepção:

O fenômeno da apercepção, foi o elemento central da investigação de Murray. Ele diz respeito ao processo de interpretação e atribuição subjetiva de significado a um objeto previamente reconhecido. O psicólogo apontava que esse fenômeno era influenciado por coeficientes como os desejos e as necessidades do indivíduo. Assim, Murray salienta a importância de compreender a apercepção como essencial para a compreensão do comportamento e da personalidade do sujeito. Então, Murray sugeriu a elaboração de um mecanismo que induzisse o indivíduo ao processo de apercepção, fundamentado na ideia de que quando um sujeito decifra um cenário social complexo, esse sujeito é capaz de descrever mais a si mesmo, do que descrever as situações as quais observa e relata.

Cabe apontar que o primeiro registro formal sobre o conceito de apercepção foi feito no século XVII, na obra do alemão Gottfried W. Leibniz. Para o filósofo, a apercepção se refere tanto à percepção passiva quanto à percepção ativa, sendo assim, está relacionada à autoconsciência.

Posteriormente, o conceito de apercepção é retomado como objeto de investigação científica por Wundt no final do século XIX. Segundo o alemão, esse fenômeno a apercepção é um complexo processo de esclarecimento e organização das sensações, que demanda da consciência ativa. Embora Wundt e Leibniz  pensem dessa maneira, para Murray, a apercepção implica na ressignificação de um objeto já conhecido.

O teste:Editar

O Teste de Apercepção Temática é um teste projetivo usado para descobrir emoções, complexos, impulsos, sentimentos e conflitos da personalidade, revelando tendências que o paciente pode não ter consciência ou não admiti-las. Desse modo, é um importante instrumento para estudos da interpretação do comportamento, psicoses, personalidades, doenças psicossomáticas e neuroses. Este instrumento foi destacado como um teste auxiliar para o desenvolvimento de intervenções terapêuticas de tempo reduzido, quando a pessoa em que o instrumento é utilizado em questão não julga necessário ou não tem condições de fazer uma análise completa, e/ou para o entendimento mais profundo da personalidade. Nesse ínterim, o desenvolvimento de histórias usando o teste supracitado conseguiria analisar os motivos principais da personalidade e seu funcionamento no que tange à visão que os pacientes teriam de si e de acontecimentos interpessoais diferentes e amplos nos quais estes podem se envolver ao longo de suas vidas.

Assim, o TAT surge como um teste projetivo que permitiria aos psicólogos compreender aspectos inconscientes da personalidade de forma mais profunda e abrangente do que as medidas tradicionais vigentes até o momento, como as escalas de avaliação, que fornecem dados sobre traços de personalidade conscientes e auto avaliados.  Além disso, o objetivo era desenvolver uma técnica que abrangesse cenários clínicos e de pesquisa e que permitisse uma análise qualitativa mais detalhada do indivíduo.

Em suma, o TAT nasceu da fusão de influências teóricas, interesse em métodos projetivos e a falta de um método mais complexo para entender a profundidade da personalidade humana, contribuindo para a evolução da compreensão da psique humana. A primeira descrição formal do teste foi feita em 1936 e  seu manual foi oficialmente lançado em 1943, após a terceira revisão. No Brasil, o teste foi aprovado pelo SATEPSI em 23/10/2003, mas é considerado desfavorável desde 23/10/2023 devido a não atualização do material.

RelevânciaEditar

TAT foi adicionado no emblemático artigo “Projective Methods For the Study of Personality” ("Os métodos projetivos para o estudo da personalidade"), de Lawrence K. Frank, em 1939, como um exemplo deste tipo de ferramenta, e se consagrou como instrumento de estudo e pesquisa da personalidade nos Estados Unidos, seu país de desenvolvimento, e mundialmente.

Além disso, o teste alcançou notável fama entre os psicólogos clínicos e nos programas de capacitação de psicólogos norte-americanos sendo, desde então, considerado um dos cinco testes psicológicos mais utilizados no mundo.

Entretanto, ao mesmo tempo em que se mostrou uma ferramenta promissora, a ausência de uma uniformização em sua utilização impede a fixação de seus elementos como instrumento de análise, convertendo-o no “prazer do clínico e o pesadelo do estatístico”  (Vene, 1981),ou seja, é considerado adequado para um profissional clinico devido à sua profundidade, mas é um desafio para um estatístico, por conta das dificuldades de quantificação e padronização dos dados envolvidos. Atualmente, o TAT ainda é foco de discussões acerca de sua singularidade como método de avaliação psicológica, assim como sua capacidade e restrições nesse sentido.

Diante disso, Murray afirma, no “Manual do Teste de Apercepção Temática” de 1943, que o futuro do TAT se segura na possibilidade de aperfeiçoar o intérprete, apontado por ele como o objeto esquecido da psicologia, mais do que aperfeiçoar o material, o que estimulou que diversos estudiosos dessem continuidade nos estudos de Murray, além da elaboração de diferentes sistemas de codificação e interpretações do TAT e de outros testes.

Personagens ImportantesEditar

Henry A. MurrayEditar

Henry Alexander Murray, norte-americano nascido em 18 de maio de 1893 na cidade de Nova York, formou-se em artes na Universidade de Harvard, com um trabalho em história. Posteriormente, estudou medicina e exerceu seu mestrado de biologia na Universidade de Columbia, além do doutorado em bioquímica pela Universidade de Cambridge. Murray, então, tornou-se diretor da Clínica Psicológica de Harvard, onde dedicou-se por 40 anos ao estudo da imaginação e organização da personalidade humana.

Arquitetou um sistema de psicologia chamado Personologia, cujo objetivo é compreender a complexidade e a singularidade da personalidade humana. No ano de 1935, Murray e Christiana Morgan, sua assistente, desenvolveram juntos uma conceituação de apercepção para o período, referindo-se à metodologia de exibição de figuras hipotéticas em um alento objetivo, efetuando, a partir do conceito, o Teste de Apercepção Temática. Logo após, Murray publicou a obra "Explorações na Personalidade" - teoria clássica da psicologia - que inclui uma descrição do TAT e a teoria da Personologia.

Contudo, Henry faleceu em 23 de junho de 1988 aos 95 anos na cidade de Cambridge, em Massachusetts, deixando suas contribuições ao estudo da psique.

Christiana MorganEditar

Christina Drummond Morgan nasceu na cidade de Boston, em Massachusetts, em 1897. Morgan se formou em um curso de auxiliar de enfermagem na cidade de Nova York e atuou na área em diversos hospitais de Massachusetts.

Em meados de 1926, Morgan migra para Zurich, na Suíça, para ser analisada por Carl Jung, que, durante a década de 1930, veio a usar materiais produzidos por sua paciente em seus seminários. Assim, no final de 1926, Morgan retorna à Boston e inicia suas pesquisas na Clínica Psicológica de Harvard junto de seu parceiro de trabalho e de vida, Henry Murray.

Morgan faleceu em 1967 e deixou contribuições significativas no campo da psicanálise e nos estudos dos métodos projetivos.

Martin MaymanEditar

Martin Mayman nasceu em Nova York, nos Estados Unidos, em 1924. Doutor em psicologia clínica, também foi professor na Universidade de Michigan e foi co-diretor da Clínica de Psicologia nessa universidade.

A pesquisa de Mayman era focada em avaliações de personalidade, testes psicológicos e técnicas projetivas. Dessa forma, o psicólogo e seus estudos contribuíram com os de Murray para o aprimoramento do Teste de Apercepção Temática.  O livro “Diagnostic Psychological Testing”, publicado por Mayman em 1969, colaborou com o TAT e outros testes ao abordar sobre a aplicação e interpretação desses em contextos clínicos.

Em 1997, Mayman se aposentou e veio a falecer em 1999, deixando um valioso legado para o estudo da psicologia clínica em diversos aspectos.

Silvan S. TomkinsEditar

Silvan Solomon Tomkins nasceu no ano de 1911 nos Estados Unidos da América, estudou inglês, filosofia e psicologia na Universidade da Pensilvânia, onde fez mestrado e doutorado.

Durante o pós-doutorado, mudou-se para a Clínica Psicológica de Harvard, onde iniciou seu trabalho sobre personalidade com Murray. Partiu para o estudo da psicanálise e foi coautor junto de Henry em 1943, da obra "Psicopatologia Contemporânea: Um Livro de Referência". Após 4 anos, em 1947, redigiu e publicou "O Teste de Apercepção Temática: A Teoria e Técnica de Interpretação" em conjunto com sua segunda esposa, Elizabeth Tomkins, e faleceu aos 80 anos, também nos EUA.

MateriaisEditar

O Teste de Apercepção Temática é composto pelo manual de sua determinada edição e 31 pranchas com gravuras.

ManualEditar

O manual contém histórico, fundamentos teóricos, método, administração, análise e interpretação das histórias, interpretação da pontuação, estudos de validade no brasil, discussão dos resultados.

PranchasEditar

Além disso, o teste conta com 31 lâminas com imagens em preto e branco, isto é, cartões com imagens que podem conter pessoas (do mesmo sexo ou de sexos diferentes, podendo ser da mesma geração ou de gerações distintas), ações, lugares ou figuras não humanas, tendo em vista que apenas o cartão 16 é completamente em branco, pois visa a criação de uma história que independe de uma figura. Segundo H. Murray, as pranchas não apresentam temas específicos e apresentam contornos imprecisos e impressões difusas. O criador do teste defende que as gravuras se tratam de situações humanas clássicas e, conforme Vica Shentoub, docente da Universidade Paris Descartes, no “Teste de Apercepção Temática (TAT) Teoria e Método”, essas imagens tratam de situações suscetíveis a reativar conflitos universais.

Ademais, vale ressaltar que normalmente não são utilizados todos os cartões disponíveis e que, na classificação dos cartões, são utilizadas as letras iniciais dos grupos abordados no teste em suas respectivas linguas, tendo em vista que há adaptações do teste em diferentes nacionalidades, assim como números para identificar os destinatários das pranchas, pois há uma divisão em alguns conjuntos de imagens, de acordo com o sexo e a idade do paciente.

Na edição para o brasil, é adotada a seguinte convenção:

Em relação aos cartões universais se usa apenas o número, entretanto, para mulheres, homens, crianças do sexo feminino (menina) e crianças do sexo masculino (rapaz), utiliza-se o número seguido das respectivas letras: F, H, M e R.

Pranchas/cartões utilizados no testeEditar

É importante elencar alguns cartões que são utilizados no teste, sendo eles:

  • #1: Um menino está contemplando um violino que está sobre uma mesa à sua frente.
  • #2: Cena campestre: em primeiro plano uma jovem com livros nas mãos; ao fundo, um homem trabalha no campo e uma mulher mais velha observa.
  • #3RH: No chão, encostado em um sofá, está a forma encolhida de um menino com a cabeça apoiada no braço direito, ao lado dele, no chão, está um revólver.
  • #3MF: Uma jovem está de pé, com a cabeça baixa, o rosto coberto com a mão direita. Seu braço esquerdo está esticado para a frente contra uma porta de madeira.
  • #4: Uma mulher segura os ombros de um homem cujo rosto e corpo estão virados para o lado, como se ele estivesse tentando se afastar dela.
  • #5: Uma mulher de meia-idade está parada na soleira de uma porta entreaberta, olhando para uma sala.
  • #6RH: Uma senhora idosa e baixa está de costas para um jovem alto. Este último olha para baixo com uma expressão perplexa.
  • #6MF: Uma jovem sentada na beira de um sofá olha por cima do ombro para um homem mais velho com um cachimbo na boca que parece estar se dirigindo a ela.
  • #7RH: Um homem de cabelos grisalhos está olhando para um homem mais jovem que olha taciturno para o espaço.
  • #7MF: Um homem mais velho está sentado num sofá ao lado de uma menina, falando ou lendo para ela. A menina, que segura uma boneca no colo, desvia o olhar.
  • #8RH: Um adolescente parece fora de cena. De um lado é visível o cano de uma espingarda e, ao fundo, a cena obscura de uma operação cirúrgica, como uma imagem-devaneio.
  • #8MF: Uma jovem está sentada com o queixo apoiado na mão, olhando para o espaço.
  • #9RH: Quatro homens de macacão estão deitados na grama aparentando estarem relaxados
  • #9MF: Uma jovem com uma revista e uma bolsa na mão olha por trás de uma árvore para outra mulher em um vestido de festa correndo pela praia.
  • #10: A cabeça de uma jovem apoiada no ombro de um homem.
  • #11: Uma estrada que contorna um abismo profundo entre altas falésias. Na estrada ao longe há figuras obscuras. Projetando-se do penhasco rochoso de um lado está a longa cabeça e pescoço de um dragão.
  • #12H: Um jovem está deitado na carruagem com os olhos fechados. Inclinado sobre ele está a forma esquelética de um homem idoso, com a mão estendida sobre o rosto da figura reclinada.
  • #12F: O retrato de uma jovem. Uma velha estranha com um xale na cabeça está fazendo uma careta ao fundo.
  • #12RM: Um bote abandonado que está ao lado de uma árvore na margem de um rio.
  • #13HF: Uma jovem está de pé com a cabeça enterrada em seu braço. Atrás dele está a figura de uma mulher deitada na cama.
  • #13R: Um menino sentado na soleira de uma casa de madeira.
  • #13M: Uma menina subindo as escadas.
  • #14: A silhueta de um homem (ou mulher) contra uma janela brilhante. O resto da imagem é totalmente preto.
  • #15: Um homem magro com mãos cerradas está parado entre lápides.
  • #16: (Cartão em Branco)
  • #17RH: Um homem nu está agarrado a uma corda. Ele está no ato de subir ou descer.
  • #17MF: Uma ponte de água. Uma figura feminina se inclina sobre a grade. Ao fundo estão edifícios altos e pequenas figuras de homens.
  • #18RH: Um homem é agarrado por trás por três mãos. A figura dos seus antagonistas é invisível.
  • #18MF: Uma mulher tem as mãos apertadas contra a garganta de outra mulher que ela parece estar punindo de costas no corrimão de uma escada.
  • #19: Uma imagem estranha de formações de nuvens pairando sobre uma cabana coberta de neve no campo.
  • #20: A figura mal iluminada de um homem (ou mulher) na calada da noite encostado em um poste de luz.

Folha de análiseEditar

Sendo assim, vale ressaltar a utilização de uma folha de análise para auxiliar a progressão do teste, isto significa, organizar os dados obtidos. De modo geral, a folha de análise se divide em três partes: a primeira Procedimentos presentes se subdividindo em outras cinco intitulações, a segunda Avaliação das modalidades de funcionamento mental com três tipos de resultados e a terceira Hipótese sobre a organização estrutural. Para saber mais sobre a folha de análise, consulte o tópico “Modo de avaliação”.

Constructo AvaliadoEditar

O constructo avaliado no teste é, primeiramente, o conhecimento aprofundado acerca da personalidade e suas características marcantes, que com a ajuda dos estímulos, revelam tendências, emoções e conflitos, que são inibidas pelo paciente inconscientemente e como ele se organiza e desorganiza em relação a eles.

Quanto à personalidade, para Murray e ao criar o teste, ela não era uma descrição do comportamento do sujeito, mas sim uma abstração formulada pelo teórico, definindo-a como um compromisso entre os impulsos do indivíduo e as demandas do ambiente.

Apesar do constructo de maneira geral abordar a personalidade, cada prancha/desenho permite que sejam avaliados, também, conceitos mais específicos a partir dos estímulos e das histórias contadas. Sendo os mais comuns de acordo com cada prancha:

  • #1: Relações com a autoridade (reações às mesmas) e aspirações, objetivos, dificuldades e realizações (comum em pacientes ambiciosos).  
  • #2: Relações familiares, percepção do ambiente, nível de aspiração e atitude frente aos pais. Podem ainda ser abordadas as relações heterosexuais, associações aos papéis femininos (maternidade versus realização profissional) e o conflito razão versus emoção.
  • #3RH: Associações referentes a tristeza, abandono, desespero, depressão e suicídio.
  • #3MF: Áreas do desespero e da culpa.
  • #4: Conflitos nas relações heterosexuais como abandono, traição e ciúmes e também a relação controle versus impulso (pode sugerir dificuldades do paciente em sua vida matrimonial).
  • #5: Imagem da mãe-esposa, atitudes anti-sociais e, ou, reações ao inesperado.
  • #6RH: Relação com a figura materna (dependência-independência, abandono-culpa).
  • #6MF: Relação com a figura paterna.
  • #7RH: Atitude frente da figura paterna, eventualmente conteúdos homossexuais podem aparecer, a atitude do paciente frente à terapia e os indícios das tendências anti-sociais.
  • #7MF: Relação com a figura materna e pode ser investigada a problemática em relação à maternidade.
  • #8RH: As histórias podem revelar as tendências agressivas do paciente.
  • #8MF: Podem ser feitas associações referentes aos conteúdos devaneios e conflitos atuais (pode ser feita uma comparação com a prancha 14).
  • #9RH: Atitudes frente ao ócio e trabalho, sentimentos quanto à própria capacidade e possibilidade de atuação. Também são abrangidas áreas da relação em grupo e a homosexualidade.
  • #9MF: Espionagem, culpa, perseguição e rivalidade feminina são abordadas, assim como atitudes frente ao perigo, desconhecido e proibido.
  • #10: Conflitos do casal e atitude frente à separação, projetando favorecidamente relações heterosexuais satisfatórias.
  • #11: O estímulo oferecido por essa prancha é um dos mais indefinidos da série, mas sendo a temática mais frequente a atitude do sujeito frente ao perigo e a maneira como ele experimenta a ansiedade.
  • #12H: Revelam na ,maioria das vezes, a atitude do paciente em relação aos homens adultos e o papel da impotência e passividade na sua personalidade. Nesse sentido, pode-se revelar atitude frente à terapia,  à própria situação do teste e a figuras de autoridade.
  • #12F: Revelam atitudes na relação mãe-filha, no casamento e na ansiedade frente ao envelhecimento.
  • #12RM: Evocam as fantasias desejadas
  • #13HM: A prancha comumente aborda a atitude do paciente frente a mulheres, sexo, e também sobre o sentimento de culpa, a atitude frente ao alcolismo e a agressividade.
  • #13R: Evoca as carências, expectativas, solidão e abandono.
  • #13M: As temáticas são semelhantes as mesmas dos meninos.
  • #14: Os temas mais frequentes são a contemplação, a aspiração e o autoquestionamento.
  • #15: A relação com  morte,castigo e culpa são abordadas (segundo Murray a pessoa morta representa alguém que o paciente dirige sua agressividade).
  • #16: Como o estímulo é em branco o paciente precisa se projetar totalmente, mas as temáticas gerais referem-se geralmente às necessidades mais urgentes do mesmo.
  • #17RH: As histórias estão comumente associadas a desejos de reconhecimento, exibicionismo e narcisismo.
  • #17MF: Sentimentos de despedida e a tendência do paciente em manter a esperança ou ceder ao suicidio são provocados evocando temas como a frustração, depressão e suicídio.
  • #18RH: Temáticas referentes a vícios e males físicos podem surgir.
  • #18MF:Relações entre figuras femininas, mãe, filha, irmã ou mulheres no geral e podem aparecer sentimentos de inferioridade e reação a submissão.
  • #19: Conteúdos referentes à necessidade de amparo e proteção em determinados ambientes são os mais comuns.
  • #20: O fechamento do protocolo indica as principais aflições e perspectivas do paciente.

Modo de AvaliaçãoEditar

MétodoEditar

O TAT possui um critério de avaliação composto por cinco fatores, são eles: Rigidez, Labilidade, Inibição, Comportamento e Emergência dos processos primários. O procedimento consiste na apresentação de alguns dos cartões disponíveis para o examinado em duas sessões diferentes, com um intervalo de pelo menos um dia entre elas, enquanto o aplicador — instruído a manter-se neutro, evitando dizer que é uma oportunidade para o uso livre da imaginação — solicita que histórias particulares sejam criadas para cada figura, suscitando sentimentos complexos e tendências inconscientes.

  Dispondo do discurso do paciente sobre as imagens expostas, o examinador deve realizar um apuramento das histórias, auxiliado pelo conceito de herói, com o desígnio de perceber os estímulos e as correlações que levaram o sujeito a criar tais situações.  Ao fim do protocolo de aplicação do instrumento, uma folha de análise é preenchida com a inquirição do aplicador de acordo com os cinco fatores pré estabelecidos, atingindo o resultado do teste. A versão da folha de análise de 1983, possui uma divisão de três partes, são elas: Procedimentos presentes, Avaliação das modalidades de funcionamento mental e Hipótese sobre a organização estrutural.

Procedimentos presentesEditar

Na primeira parte da folha, estão presentes os procedimentos que referem-se aos mecanismos neuróticos, ou seja, os conflitos intersistêmicos, os fatores das séries de A e B estão relacionados com o conflito intrapessoal.

Nos fatores da série A (Rigidez), é avaliado em duas partes (A. 1 e A. 2) o que molda as histórias, além do repertório utilizado, como referências literárias, culturais, sociais, senso comum e sonhos (A. 1) e como a história é contada, sendo consideradas as descrições, formas de utilização língua,  hesitações e comportamentos diversos na fala (A. 2).

Nos fatores da série B (Labilidade), avalia-se em duas partes (B.1 e B.2) de formas não tão distintas a construção da história, o que existe nela e a interpretação do que foi construído. Dessa forma analisa-se a presença de teatralismo, diálogos, fantasias pessoais, personagens, representações de estados emocionais, tipo de valor dado ao final das histórias, estilo, relações e presenças de temas de medo e catástrofe de forma dramatizada.

O procedimento C revela os mecanismos ligados à angústia e à fuga fóbica. Nos fatores da série C (Inibição), é avaliado como o paciente se sente ao contar a história e os pontos negativos do seu comportamento. As modalidades “N” são observadas em pacientes com problemas ligados ao narcisismo e as respostas da modalidade do tipo “M” estão ligadas a mecanismos antidepressivos.

O procedimento D está relacionado ao comportamento físico do paciente com decorrer da história que atesta determinadas ocasiões de mentalização. Os fatores da série D são chamados de Comportamento.

Os procedimentos E avaliam os pensamentos em processos primários como deformações do real, projeções e separações,  atestando falha do pensamento secundário e da vigilância. Os fatores da série E são chamados de Emergência dos processos primários.

Avaliação das modalidades de funcionamento mentalEditar

A segunda parte está relacionada ao conceito de Legibilidade que considera as relações dinâmicas das diversas modalidades do funcionamento mental e também na introdução da abordagem da terceira parte da folha que discute a hipótese sobre a organização estrutural.

A Legibilidade pode ser de três tipos diferentes: Tipo 1 (Legibilidade mais), Tipo 2 (Legibilidade mais ou menos) e Tipo 3 (Legibilidade menos ou mais ou menos). Cabe ao aplicador do teste avaliar qual tipo o paciente atingiu de acordo com os pré-requisitos definidos para cada Legibilidade pela folha.  

Hipótese sobre a organização estruturalEditar

A última parte da folha, avalia os elementos colocados na ficha, desta forma, relacionando-se com a segunda parte do teste e na integração dos conteúdos das narrativas, levando em consideração três elementos diferenciais: natureza da angústia, natureza do conflito e tipo de relação de objeto dominante.

É importante ressaltar que a problemática singular do sujeito não é considerada nessa última parte da avaliação e sim discutida durante a construção de cada uma das narrativas e antes, se preocupando se o paciente simbolizou o conteúdo da imagem, de sua própria maneira, e caso não, o que fez ele a substituir.

O heróiEditar

O conceito de herói surge para facilitar a análise das histórias contadas, uma vez que ele é o personagem com o qual o avaliado se identifica, em sua maioria, é aquele do mesmo sexo e mesma idade, em geral, está retratado na prancha e desempenha o papel principal no drama. Podem existir mais de um herói em certos casos.

Os heróis são caracterizados pelo psicólogo de acordo com atributos como superioridade e inferioridade. Ao descrever as reações dos heróis, o aplicador pode analisar o comportamento condizente com o que pretende saber sobre o sujeito. É empregada uma lista com estados internos/emoções (abatimento, conflito, instabilidade emocional) e necessidades (agressão, ajuda, degradação), classificada em conformidade com as motivações de certa atividade. Originalmente, a força das emoções manifestadas era computada por uma escala, entretanto, o sistema de pontuação foi pouco utilizado, sendo assim, trocado pelo sistema de interpretação.

As forças do ambiente do herói (pressões) são consideradas pelo avaliador que deve observar a natureza das situações, concentrar uma atenção especial aos objetos que não constam nas pranchas, ou seja, que foram inventados, e marcar os traços recorrentes das pessoas com quem o herói se relaciona. Algumas pressões podem ser: afiliação, agressão, ajuda e dominância.

Ao final das percepções sobre o protagonista, os eventos de necessidade e pressão devem ser analisados pelo psicólogo junto das dificuldades que o herói passa. A relação entre uma necessidade, uma pressão e o desfecho formam um tema simples, combinações desses temas são chamados de temas complexos - enredo, motivação e tema que auxiliam na avaliação.

Contextos de UtilizaçãoEditar

Cramer, psicóloga estadunidense famosa por seus livros Protecting The Self: Defense Mechanisms in Action e The Development of Defense Mechanisms, além do que diz respeito ao teste, Storytelling, Narrative and The Thematic Apperception Test, em seus estudos relacionados ao TAT, afirma que o histórico das pesquisas que utilizaram o teste nos Estados Unidos pode ser descrita em “ondas” de interesse em relação ao instrumento, onde uma série de estudos são publicados em pouco tempo. A primeira “onda” teria acontecido nos anos 40 e início dos anos 50, caracterizada por trabalhos descritivos e teóricos em sua maioria. A segunda onda surgiu no início dos anos 60, tratando-se predominantemente de estudos metodizados, com foco no suporte empírico e maior rigor psicométrico.

O histórico mais antigo de pesquisa com o TAT são os estudos relacionados a tipos de necessidades ou motivação pessoal (segundo a proposta da Personologia de Murray), desenvolvidos por David McClelland e John Atkinson nos anos 40. Em experimentos seguintes, Atkinson e McClelland passaram a utilizar o teste como impulso para pesquisas sobre as relações entre motivações, e posteriormente, sobre a apercepção. Esses pesquisadores mostraram a subida da presença de temáticas de privação de alimento nas histórias do TAT de indivíduos com tempos divergentes sem comer (1, 4 e 16 horas), de acordo com o aumento do tempo de privação. Os outros trabalhos de tais pesquisadores buscavam uma medida mais padronizada usando o TAT para a necessidade de realização (ou nAch) o que concedeu o amadurecimento subsequente sobre outras motivações com o mesmo método. Em suma, consistia na rememoração de um motivo e o apontamento estudado de sua presença nas histórias criadas a partir dos cartões do teste através da comparação de itens das narrativas de conjuntos em diferentes posições do mesmo motivo. Tais estudos, sobre a necessidade de poder, afiliação e intimidade são descritos por Cramer e Winter (psicólogo clínico, phd pela Universidade de Michigan)..

Outras linhas de pesquisa que utilizaram o TAT, também trabalhadas por Cramer e Winter, trouxeram temas como a autodefinição, estilos de adaptação a eventos de vida importantes, motivações sexuais (sua expressão ou repressão nas histórias), estilos de maestria egóica para o enfrentamento do estresse, e o medo de obter sucesso.

No Brasil, o contexto onde o teste é mais utilizado está relacionado a apresentações de características sobre a personalidade de populações específicas e/ou situações particulares. Mais recentemente, o TAT foi aplicado em adolescentes em depressão e com câncer,  usuários abusivos de substâncias psicoativas, indicação para cirurgia cardíaca de implante valvar e transplante de medula óssea, pacientes com câncer de mama e do aparelho digestório, transtorno de personalidade borderline, adolescentes grávidas em hospital geral, em pesquisas na área da saúde em relação a escolha da Medicina para os alunos do curso e para o entendimento de características psicológicas de pessoas com quadros como insônia crônica. Em cenários jurídicos, o teste em destaque foi utilizado em pesquisas sobre pessoas em processos por disputa de guarda.

Ainda existem outras pesquisas brasileiras — teses e dissertações — em que o teste foi aplicado. Em suma, o TAT foi adotado em estudos sobre representações de maternidade e paternidade, rotina de mulheres grávidas, vínculos conjugais, características de personalidade de idosos 80+, movimentos oculares de pessoas com esquizofrenia, estudos experimentais em psicologia evolucionista e representações sociais de adolescentes e adultos em condições de reclusão ou aprisionamento. Nesse contexto, Souza modificou cartões do TAT ao adicionar imagens de troca de moedas ou elas em si com a intenção de estudar a percepção do dinheiro em técnicas aperceptivo-temáticas, e por fim, Simpson, Miranda, Azevedo e Fugerato discorreram ponderações relacionadas a utilização de estímulos que tiveram o TAT como base, e na realização de Desenhos-Estórias como maneira de acessar representações sociais do envelhecimento humano.

CríticasEditar

Eficácia do testeEditar

O Teste de Apercepção Temática (TAT), apesar de sua longa história e popularidade, não escapou de críticas que levantaram preocupações fundamentais sobre sua eficácia como ferramenta de avaliação psicológica. O principal tópico criticado por pesquisadores franceses e americanos foi os desafios enfrentados devido à falta de padronização, gerando dificuldades pela ausência de uma teoria unificada sobre os funcionamentos mentais específicos avaliados pelo TAT. A falta de uma metodologia homogênea para administração e interpretação do teste pode levar a resultados inconsistentes e subjetivos, tornando-se um ponto negativo para o desenvolvimento eficiente de pesquisas. Assim, o TAT revelou-se uma ferramenta complexa de lidar, tanto em pesquisas quanto em clínicas, devido à falta de uma abordagem consistente em sua aplicação.

Seguindo essa linha de raciocínio, uma crítica significativa ao Teste de Apercepção Temática (TAT) diz respeito à subjetividade na interpretação das respostas. Devido à natureza aberta e interpretativa do teste, as respostas dos participantes são frequentemente analisadas de forma subjetiva pelo examinador. Essa subjetividade pode resultar em interpretações tendenciosas e inconsistentes, comprometendo a validade do teste como ferramenta de avaliação psicológica. A falta de critérios objetivos para interpretar as respostas do TAT pode levar a uma variabilidade significativa nos resultados entre diferentes examinadores, dificultando a obtenção de conclusões consistentes e confiáveis sobre a saúde mental e emocional dos indivíduos testados. Portanto, a subjetividade na interpretação das respostas do TAT representa uma crítica importante que deve ser levada em consideração ao avaliar a eficácia e a utilidade do teste.

Escassez de estudosEditar

Outra crítica importante é a escassez de estudos sobre o TAT. Nesse contexto, é necessário realizar mais pesquisas utilizando o teste, com uma revisão crítica dos estudos brasileiros já realizados. Utilizando a base de dados BVS-Psi para localizar artigos relevantes, percebe-se uma falta de estudos sobre as características psicométricas do teste, com exceção de um trabalho realizado por Silva (1983), incluído no manual do TAT (Murray, 1943/2005). Este estudo discute o fato de que os cartões do TAT são antigos, mas sugere que isso não afeta a resposta das pessoas aos estímulos, independentemente de os cartões serem originais ou modernizados. A falta de pesquisas recentes sobre o TAT destaca a importância de dedicar mais esforços nessa área.

Essas críticas são amplamente citadas em artigos sobre o teste, pois comprometem significativamente seu avanço para torná-lo mais eficaz. Por esses e outros motivos, o TAT é atualmente classificado desfavoravelmente para uso profissional pelo SATEPSI (Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos), uma vez que teve suas normas e propriedades psicométricas consideradas vencidas. Para que o teste possa voltar a ser utilizado, é necessário resolver seus fatores limitantes por meio de novos estudos, o que ressalta a importância de pesquisas específicas sobre o TAT para resolver seus problemas e permitir seu uso profissional adequado no futuro.

Referências BibliográficasEditar

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AutoriaEditar

Verbete criado originalmente por Débora Pinheiro de Oliveira, Luísa Mello da Silva, Maria Formiga Menezes, Maria Luiza Marchezini Saliba, Mikaelle Vitória Sousa de Almeida e Rayca Rafaelly Pereira Siqueira Lobato, como exigência parcial para a disciplina História da Psicologia da UFF de Rio das Ostras. Criado em 2024.1, publicado em 2024.1.