Roberto Mange
Robert Auguste Edmond Mange nasceu em 31 de dezembro de 1886, em Genebra, na Suíça, e faleceu no ano de 1955, em São Paulo. Ele foi um engenheiro-educador e intelectual que se tornou agente direto da construção do novo Ensino Industrial Brasileiro e referência na definição da pedagogia do novo modelo das escolas técnicas. Mange acreditava que a organização racional era uma forma de ampliar a produtividade da indústria brasileira e, assim, torná-la mais eficiente e moderna. Dessa maneira, sua experiência com a Organização Racional do Trabalho marcou os avanços industriais do período.
BiografiaEditar
Robert Auguste Edmond Mange nasceu em 31 de dezembro de 1886, em Genebra, na Suíça, e em 1939 foi naturalizado brasileiro e passou a ser Roberto Mange. Iniciou sua formação escolar em Portugal, concluiu-a na Alemanha e obteve o diploma de engenheiro pela Escola Politécnica de Zurich, em 1910. Em 1913, aos 28 anos, veio para o Brasil, pelo amparo de Paula Souza, admitido para a cadeira de Mecânica Aplicada às máquinas, na Politécnica de São Paulo, onde lecionou durante 40 anos, até se aposentar, e foi considerado Professor Emérito em 1953. Sua vinda ao país não objetivava a permanência por toda a vida. Essa decisão foi sendo construída aos poucos, devido à boa recepção e ao acolhimento, aos prósperos projetos na indústria nascente e, consequentemente, à constituição de sua família.
A estadia de Mange no Brasil foi impulsionada com o convite de Antônio Francisco de Paula Souza - republicano, defensor do ensino público e também um dos incentivadores da criação da Escola Politécnica de São Paulo, uma das instituições principais para o pensamento industrial brasileiro. Mange foi agente primordial da criação do novo ensino industrial brasileiro. No papel de engenheiro-educador da Escola Politécnica de São Paulo, Mange tornou-se superintendente do Curso de Mecânica Prática no anexo ao Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, que, no ano de 1924, transformou-se em Escola Profissional Mecânica, da qual Mange permaneceu vinculado até 1928. Foi durante sua permanência na Escola Mecânica que Mange introduziu no Brasil as séries metódicas de ofícios, com um grupo de intelectuais.
Em 1930, depois de viajar à Alemanha para aprender sobre o ensino ferroviário, Mange participou da composição e ordenamento do Serviço de Ensino e Seleção Profissional da Estrada de Ferro Sorocaba, instituição em que foi diretor até 1934. Um ano depois da viagem, ele fundou o IDORT (Instituto de Organização Racional do Trabalho), junto de Gaspar Ricardo, Armando Salles Oliveira, Geraldo de Paula e Souza, Lourenço Filho, Aldo Mário de Azevedo e outros.
Em 1934, Mange criou o CFESP (Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional de São Paulo) e ocupou a função de diretor. Em 1937, tornou-se superintendente do gabinete de psicotécnica, que fazia parte da Escola Técnica Getúlio Vargas. Dessa forma, Mange atuou, desde o princípio - 1934 - nas definições legais das bases do Senai, o que impossibilitava a tomada de decisões acerca da educação industrial no Brasil sem a cooperação de Mange no início do século XX.
Roberto Mange agiu na comissão criada pelo ministro Capanema em 1941 que visava a elaboração das diretrizes da educação industrial e concluiu, em 1941, o anteprojeto de Lei Orgânica do Ensino Industrial. Em 1942, Mange tornou-se o diretor do Departamento Regional do Senai de São Paulo e foi colocado como referência nacional se tratando do Senai. Ele elaborou nesse momento princípios e táticas para a educação industrial, introduziu inovações e as transformou em padrões pedagógicos, além de difundir pelos outros departamentos regionais do SENAI que estavam sendo fundados nos estados brasileiros.
Em 1945, Mangue foi convidado para participar de uma reunião que objetivava criar uma associação de Psicologia em São Paulo. No mesmo ano, foi fundada a Sociedade de Psicologia de São Paulo e Roberto Mange assumiu a função de primeiro presidente da instituição. Sua atuação na área de psicologia foi extremamente relevante para o desenvolvimento da Psicologia do Trabalho no Brasil.
Mange não era um articulador político, mas marcou presença entre as principais instituições responsáveis pelo industrialismo brasileiro e esteve no centro das decisões sobre a constituição do novo ensino industrial. Ele tinha contato com diversos intelectuais, políticos e industriais da época. Esse trânsito que ele realizava entre os diversos círculos de poder brasileiros foi crucial para a constituição da nova forma de ensino técnico. Ele era muito bem articulado para agir, falar e redigir. Ministrava palestras, propagava suas inovações e consolidava os pilares do novo ensino industrial através de textos publicados pelo IDORT. Além disso, ele era responsável por trazer inovações estrangeiras para o país e difundi-las nos institutos regionais. Mange era um intelectual orgânico, uma vez que suas propostas e suas ações eram comprometidas com instituições do mundo industrial, com a sociedade ou com o Estado.
A raiz de seu pensamento está diretamente integrada à formação das instituições do Senai, indicando uma forte disciplina racional do trabalho. Mange acreditava que durante as idades entre 12 e 14 anos, grande parte dos adolescentes adquiririam vícios e sofreriam pela privação do ensino, agravando ao “retrocesso intelectual e moral”, assim como milhares de crianças entregues aos perigos da ociosidade das ruas estariam em condições vulneráveis que poderiam ser revertidas por meio da capacitação técnica. A capacitação teria papel prático devido à rigidez da racionalidade e da rapidez saindo da “educação integral”. Dessa forma, os ensinamentos não se limitavam ao caráter pedagógico relacionados ao trabalho, na realidade tinham uma grande atenção com a valorização completa do operário.
Mange foi um estudioso que buscava uma instrução profissional para além das disposições de desigualdades sociais, mas que acabou reforçando-as. Acredita-se que ele não tenha identificado a diferença ontológica entre os dois mundos e, por esse motivo, navegou irrestritamente entre as doutrinas do Brasil e EUA. Mange aproximou os governos brasileiro e americano para assegurar a assinatura do primeiro e mais longo tratado entre os esses países relacionado ao ensino industrial. Com isso, criaram a Comissão do Ensino Industrial de Emergência. A presença americana no ensino industrial se intensificou e a manifestação dessa interferência foi o acordo firmado em 1946 e que originou à Comissão Brasileiro-Americana de Ensino Industrial (CBAI), que existiu até 1963. Mange não foi nem um americanófilo nem um americofóbico, e a ausência de amor ou ódio às coisas da América pode ser considera um reflexo da falta de compreensão que ele tinha sobre os acontecimentos americanos. Isso pode ser explicado por sua formação intelectual.
Roberto Mange faleceu às 22h do dia 31 de maio de 1955, deixando um legado extraordinário para a formação do Ensino Técnico e Industrial Brasileiro.
ContribuiçõesEditar
IDORT - Instituto de Organização Racional do TrabalhoEditar
Roberto Mange, junto de Armando Salles Oliveira, Gaspar Ricardo, Geraldo de Paula e Souza, Aldo Mario de Azevedo, Lourenço Filho e outros, fundou o Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT) e foi o seu primeiro diretor. O objetivo dessa instituição era ampliar o bem-estar social através da melhora na organização do setor de trabalho e das atividades, aplicando os princípios e processos de organização científica do trabalho. Mange acreditava que a produção da indústria brasileira se tornaria mais moderna e eficiente com a implementação da organização racional do trabalho e, pela propagação do seu conhecimento, marcou avanços industriais no país nesse período.
CEFESP - Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional de São PauloEditar
A partir da construção da estrada de ferro em 1930, criou-se uma demanda de cursos na região próxima à cidade de Sorocaba, principalmente de conhecimentos ferroviários. Por esse motivo, o IDORT propôs a criação do Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional de São Paulo (CEFESP), visando a formação técnica profissionalizante. Roberto Mange participou da elaboração e direção do CEFESP, onde teve a oportunidade de implantar a Instrução Racional, a seleção dos indivíduos biológico e psicologicamente aptos para cada trabalho, assim, as indústrias teriam mais rapidez, economia e eficiência na produção, pois teriam as pessoas adequadas para a execução das tarefas. Além do ensino e seleção, o CEFESP objetivava funcionar como órgão que organiza, coordena, orienta e fiscaliza as instituições de ensino profissionalizante ferroviário, em toda Estrada e, também, como encarregado de aplicar os processos de pesquisas médicas e psicotécnicas.
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialEditar
Entre 1940 e 1942, junto de outras notáveis figuras da indústria, colaborou com a fundação do SENAI, uma escola de formação profissional baseada na aprendizagem com aulas frequentes em oficinas que simulem o ambiente e também as atividades industriais. Foi o primeiro Diretor Regional em São Paulo e atuou nessa função até a sua morte, onde cuidou dos vários interesses dos alunos-aprendizes, implementando serviços de assistência com auxílios médicos, dentários, alimentares, esportivos, recreativos e culturais. Além disso, deixou um legado de 27 escolas SENAI em funcionamento. Ele agregou ao SENAI a organização racional do trabalho, baseada nas teorias tayloristas.
Seu estudo em engenharia mecânica, a extensa experiência de atuação profissional e a bagagem intelectual de Mange convergiram para que essa fosse considerada por muitos a sua obra prima. No entanto, Mange ainda tinha muitas aspirações para o SENAI, pois ele rejeitava que a formação fosse exclusivamente direcionada para o treinamento em serviço, prática executada no SENAI. Ele queria que a escola desenvolvesse nos alunos conhecimentos de cultura geral, educação moral e cívica e práticas de Serviço Social. Seu ambicioso projeto foi interrompido devido ao seu falecimento em 1955.
Sociedade de Psicologia de São PauloEditar
Em 1945, a Profa. Annita de Castillo Cabral, docente do departamento de Psicologia da Universidade de São Paulo, convidou Roberto Mangue para participar de uma reunião, que visava criar uma associação de Psicologia em São Paulo. No mesmo ano, essa entidade foi fundada e denominada Sociedade de Psicologia de São Paulo. Mange foi eleito o primeiro presidente da instituição. Sua atuação na área de psicologia abriu portas para o desenvolvimento da Psicologia do Trabalho no Brasil, formou excelentes profissionais, incentivou o uso de serviços de Psicologia em empresas, promovendo, assim, novas áreas de atuação para os psicólogos que o sucederam.
Revolução de 1932Editar
Nessa oportunidade, Roberto Mange, valendo-se de sua criatividade, conhecimentos técnicos, dinamismo e coragem (visto que não era cidadão brasileiro), liderou uma equipe na construção de máquinas para fabricar material bélico com a urgência que a Revolução de 1932 requeria. O Governo do Brasil, quatro anos após esse feito, concedeu-lhe o título de Cidadão Brasileiro devido ao seu profundo sentimento humanístico.
Escola Profissional Mecânica, no Liceu de Artes e Ofícios de São PauloEditar
No ano de 1923, Roberto Mange fundou a Escola Profissional Mecânica, junto ao Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde, junto a um grupo de intelectuais, implementou as séries metódicas de ofícios. Mange era um admirador do taylorismo, da psicotécnica e da formação científica e racional do trabalho e, devido as suas fortes influências europeias e usufruindo do papel de superintendente da escola, ele começou a praticar suas teorias educativas, que na época eram inéditas no país. Além disso, seu trabalho de Seleção e Orientação dos discentes do curso de Mecânica contribuíram para a consolidação da Orientação Vocacional no Brasil.
TeoriaEditar
A origem europeia de Roberto Mange e seus estudos também feitos por lá, tornaram sua estada no Brasil extremamente significante, uma vez que trouxe teorias inovadoras ao ensino e à indústria. Destaca-se sua crença no taylorismo, uma organização administrativa para a produção que visava elevar a produtividade por meio da utilização adequada de matérias-primas, da mão-de-obra e de energia, e de um controle eficiente de custos. Além disso, ele foi um defensor da psicotécnica e da organização racional do trabalho, que pôde implementar desde sua passagem pelo IDORT.
O novo modelo de ensino industrial brasileiro ganhou alcance nacional quando Mange fundou o SENAI. Nessa instituição pôde implementar as técnicas apropriadas para a instrução e socialização dos industriários aprendizes. Sua grande dedicação ao SENAI, deveu-se à crença de que, durante a fase dos 14 anos, a criança adquire vícios e tem um retrocesso intelectual e moral quando não está inserido na escola, então sua perspectiva era retirar várias crianças da ociosidade das ruas e ministrar conhecimentos de cultura geral, educação moral e cívica e ofícios, para que a direção do ensino alcançasse os aspectos psico-sociais e profissionais.
CríticasEditar
Segundo Pedrosa (2014), Roberto Mange era considerado um intelectual orgânico, pois suas práticas e ideias eram engajadas com instituições do mundo industrial, com o Estado e com a sociedade. Isso o descaracteriza de americófilo ou de americofóbico, visto que era perceptível uma incompreensão dos acontecimentos americanos devido, possivelmente, à sua formação intelectual de matriz europeia.
Além disso, conforme Dominschek (2015), o elaborador do SENAI critica à tarefa desenvolvida nessa instituição e expôs sua rejeição à formação estritamente voltada para o treinamento em serviço. Sua personalidade rígida aumentou a tensão com os agentes do Departamento Nacional do SENAI e agravou o quadro, visto que seu projeto idealizador visava uma educação integral que englobasse ensino de aspectos psico-sociais além do ensino profissionalizante.
Cronologia biográficaEditar
Mange foi um líder no liga pela administração científica do trabalho, que trouxe princípios racionais e tayloristas para a indústria brasileira e ainda reservava parte do tempo para ações de cunho social, no qual colaborou com a Liga das Senhoras Católica, o Educandário Dom Duarte, a Associação de Assistência à Criança Defeituosa e o Instituto de Menores do Estado de São Paulo.
1886: Nasceu na Suíça, em 31 de dezembro.
1910: Graduou-se em Engenharia na Escola Politécnica de Zurique.
1913: Veio ao Brasil para lecionar Mecânica aplicada às Máquinas na Escola Politécnica. Construiu as primeiras máquinas de usina de açúcar do Brasil.
1924: Contribuiu com a fundação da Escola Profissional Mecânica, no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, e foi seu superintendente.
1925: Utilizou o teste Giese (identificação da aptidão profissional) para selecionar alunos do curso de Mecânica Prática.
1930: Com Ítalo Bologna organizou na Estrada de Ferro Sorocabana o trabalho de Orientação Vocacional.
1932: Fundou o Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT), com implantação de serviços de Psicologia Aplicada ao Trabalho, pela contribuição de Aniela Ginsberg e Betti Katzenstein.
1934: Participou na direção e elaboração do Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional de São Paulo (CEFESP), tendo oportunidade de implantar a Instrução Racional (Psicotécnica).
1937: Supervisionou o Gabinete de Psicotécnica da Escola Técnica Getúlio Vargas, junto a Oswaldo de Barros Santos.
1940 a 1942: Fundou o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), junto com líderes industriais como Roberto Simonsen e Euvaldo Lodi, e foi seu primeiro diretor.
1944: Roberto Mange escreveu a Comunicação ao Congresso Brasileiro da Indústria, na qual abordava aspectos fundamentais para a fundação do SENAI.
1945: Contribuiu com a concepção da Sociedade de Psicologia de São Paulo, à convite da Professora Annita de Castillo Cabral, na qual foi seu primeiro presidente.
1953: Implementou, no SENAI de São Paulo, o Serviço de Adaptação Profissional de Cego.
1955: Faleceu em São Paulo.
PrêmiosEditar
- Título de “Chevalier de la Légion D’Honneur” - Paris, 6 de novembro de 1950.
- Título de Professor Emérito da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - 10 de março de 1953.
- Diploma de mérito, no grau de Pioneiro, pelos relevantes serviços prestados à causa de Prevenção de Acidentes do Trabalho, conferido pelo Ministério do Trabalho.
- Indústria e Comércio - Rio de Janeiro, 28 de novembro de 1953.
- Condecoração no grau de cavaleiro da “Légion D’Honneur” - França, 1870.
- Condecoração de "Mérito na Segurança do Trabalho - D.H.S.T.”, conferido pelo Ministério da Indústria e Comércio - Rio de Janeiro, 9 de março de 1956.
Relação com outros personagens ou teoriasEditar
TaylorismoEditar
O taylorismo é uma teoria de organização administrativa para a produção que foi sistematizada por Frederick Taylor. Ela visa elevar a produtividade das indústrias por meio da modernização da produção e das relações de trabalho, com a utilização adequada de matérias-primas, da mão-de-obra e de energia eletromotriz, e com a implementação de um controle eficiente de custos.
Instrução Racional - PsicotécnicaEditar
A instrução racional ou seleção racional, como também é chamada, consiste na seleção de indivíduos biológica e psicologicamente aptos para determinada função, o que consistiria em aumento da eficiência na execução de tarefas já que elas seriam feitas por pessoas mais bem capacitadas. Os dois pontos centrais da instrução racional são a avaliação psicológica e mental (psicotécnica) e a inserção de ofícios metódicos, tarefas em sequência. Ela pôde ser aplicada em diversos trabalhadores, como operários manufatureiros, motoristas e auxiliares de escritório.
A avaliação das aptidões é um processo mais rápido do que julgar a competência de um profissional do que pela simples observação. Depois de alguns testes, realizados no E.F.S. (Estrada de Ferro Sorocaba), concluiu-se que o grupo em que a instrução racional foi aplicada teve menor tempo de aprendizado e maior qualidade de produção, enquanto no grupo com instrução comum obteve êxito em apenas alguns critérios.
Ver tambémEditar
- Annita de Castillo Cabral
- Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT)
- Lourenço Filho
- Sociedade de Psicologia de São Paulo
ReferênciasEditar
- CAMARGOS, Filipe Pêgo. Ensino profissional brasileiro: a proposta de Roberto Mange comparada a aspectos do projeto educativo de Antônio Gramsci. In: X Congresso Nacional de Educação - EDUCERE e I Seminário Internacional de Representações Sociais, Subjetividade de Educação - SIRSSE. Curitiba: CHAMPAGNAT - EDITORA PUC, 2011.
- CONSELHO Regional de Psicologia SP. PROJETO MEMÓRIA DA PSICOLOGIA PIONEIROS DA HISTÓRIA DA PSICOLOGIA NO BRASIL.
- DOMINSCHEK, Desirê Luciane. A concepção de ensino pensada por Roberto Mange - A formação de mão de obra SENAI: a escola do SENAI – PR. História & Ensino, Londrina, v. 17, n. 1, p. 195-210, jan./jun. 2011
- DOMINSCHEK, Desiré Luciane. ROBERTO MANGE: VISIONÁRIO DO ENSINO INDUSTRIAL NO BRASIL – INTELECTUAL, TÉCNICO, ADMINISTRADOR E FILÓSOFO? In: VII Congresso Internacional de História, XXXV Encuentro de Geohistoria Regional e XX Semana de História. 6 a 9 out. 2015. p.1287-1296.
- Inventário publicado: De homens e máquinas: inventário analítico acervo Roberto Mange. v. 2. Projeto Memória SENAI. Arquivo Edgard Leuenroth, IFCH, Unicamp, 1991.
- MIRANDA, Waldecy Alberto. Vida e Obra de Roberto Mange. Boletim Academia Paulista de Psicologia, São Paulo, Brasil - V. 39, nº97, p.298 - 300, 2019.
- MORAIS, José Jassuipe Da Silva. A influência do suiço Roberto Mange no ensino profissional brasileiro. ResearchGate, out. 2016.
- PEDROSA, José Geraldo. A atuação de Robert Auguste Edmond Mange (1885–1955) na constituição e na instituição do novo ensino industrial brasileiro nos anos 1930 e 1940. Educ.&Tecnol. Belo Horizonte v.19, n.2, p.47-58, maio/ago. 2014.
- ROBERTO Mange. Biblioteca DIgital.
Links externosEditar
AutoriaEditar
Verbete criado inicialmente por: Daniela Carolina Silva Barbosa e Victoria Salgado de Aguiar, como exigência parcial para a disciplina de Psicologia e História Social do Trabalho da UFF de Rio das Ostras. Criado em 2021.1, publicado em 2021.1