Hugo Münsterberg foi um psicólogo e filósofo germano-americano, discípulo de Wilhelm Wundt. É conhecido como um pioneiro da Psicologia Aplicada e um dos pilares da Psicologia Industrial americana. Nasceu em Danzig, então reino da Prússia e hoje Gdansk, território polonês, e faleceu em 1916 em Cambridge, nos EUA. Foi um dos psicólogos mais famosos do século XX, porém, por causa de sua personalidade difícil e posicionamento político impopular, seus trabalhos foram ignorados por muitos durante o século em que atuou.

BiografiaEditar

Primeiros anosEditar

Nascido em Danzig, Prússia (atual Gdansk, Polônia) em 1º de junho de 1863, Hugo Münsterberg era um germano-americano que veio de uma família judaica amante da arte e com tradições de viagens anuais. Por causa de sua família, Hugo Münsterberg foi influenciado desde jovem a seguir o caminho da arte, como a música e a literatura. Era filho de pai comerciante e mãe artista, que trabalhava e cuidava de seus quatro filhos: Otto, Emil, Hugo e Oscar. Infelizmente, a mãe de Hugo, Anna Münsterberg, morreu quando ele ainda possuía apenas 12 anos de idade; e seu pai, Moritz Münsterberg, faleceu em 1881. Hugo foi bastante estimulado intelectualmente: aprendeu a escrever poesias e a tocar violoncelo antes de seguir carreira no ramo da psicologia. Aos 14 anos escreveu músicas e aos 15 anos publicou uma série de poemas sob o nome “Hugo Terber”.

Vida e carreiraEditar

Iniciou a carreira estudando Psicologia Social no Gymnasium de Danzig, onde se graduou em 1882, e depois demonstrou interesse em medicina. Quando entrou na Universidade de Leipzig, Hugo Münsterberg conheceu Wilhelm Wundt, que o inspirou a manter um maior interesse pela psicologia e o convidou para participar de seu famoso laboratório.

Com uma dissertação sobre a Doutrina da Adaptação Natural, Hugo conseguiu seu diploma de Doutor em Psicologia Fisiológica em 1885, com apenas 22 anos e, logo em 1887, conseguiu seu diploma em medicina pela Universidade de Heidelberg, o que o tornou apto a virar uma espécie de professor particular na Universidade de Freiburg, onde criou o seu próprio laboratório e passou a publicar suas pesquisas.

Enquanto estava em Freiburg, Münsterberg deu uma palestra que se tornou bastante popular em seu meio, chamada Gedanken Ubertragung (Por-Transferência), a qual foi publicada em Berichte der Naturforschenden Gesellschaft zu Freiburg e depois como panfleto. Discordou do trabalho das sociedades de psicologia em Munique e Berlim sobre a pesquisa psíquica pois, para ele, os trabalhos dessas sociedades reforçavam a visão “popular” e pobre da psicologia, do espiritualismo e outras superstições.

No mesmo ano de seu diploma em medicina, Hugo Münsterberg casou-se com uma prima distante de nome Selma Oppler, com quem teve dois filhos.

Durante a Primeira Guerra Mundial a vida de Hugo ficou ainda mais conturbada por conta de sua dupla nacionalidade. Na condição de germano-americano, sentia-se na obrigação de defender sua terra natal mas, ao mesmo tempo, sentia-se obrigado a ser leal aos Estados Unidos. Mesmo defendendo uma melhor relação entre os dois países – o que habitava e aquele em que nasceu – Hugo Münsterberg chegou a ser considerado um suposto espião alemão e, por isso, alguns de seus colegas se desassociaram dele.

Hugo Münsterberg foi recrutado pelo famoso psicólogo americano William James para assumir um cargo de liderança no laboratório experimental de Harvard, em Cambridge, Massachusetts, EUA. Apesar de aceitar o cargo de três anos, Hugo voltou para a Alemanha em 1895 pois tinha dúvidas sobre abandonar permanentemente seu país natal, além de outras questões sobre moradia nos EUA. Voltou para a América em 1897 e passou o resto de sua carreira sendo professor da Universidade que o recrutou. E chegou a ser eleito, no ano seguinte, presidente da Associação de Psicologia Americana (APA).

Hugo Münsterberg x Madame PalladinoEditar

Embora não fosse cético como muitos cientistas, Münsterberg foi um grande oponente da parapsicologia, campo responsável pelo estudo de fenômenos paranormais e psíquicos. Um grande episódio que exemplifica este comportamento foi o ocorrido com a médium italiana Eusápia Palladino. Na época, os estudiosos concorriam de uma certa maneira com a dita pesquisa psíquica, de uma forma que tinham de dividir programas de pesquisa com a área.

Em 15 de Novembro de 1909 foi revelado pelo The New York Times que Münsterberg aceitou o convite de Hereward Carrington para o comitê de estudo científico sobre as alegações de Eusápia Palladino, que havia chocado o mundo da ciência com suas declarações. Münsterberg escreveu um artigo onde dizia que tinha o desejo de limpar a psicologia acadêmica de toda e qualquer conotação oculta para que essa permanecesse sempre fiel à ciência.

Sobre como a Madame Palladino estaria fingindo fenômenos psíquicos, Münsterberg declarou que em um dos encontros para a avaliação dos fenômenos ditos paranormais, foi perceptível uma “gafe” do ato, onde um truque foi observado, negando assim, todas as declarações de Palladino. De acordo com Hugo Münsterberg (1899, p. 144 apud. SOMMER, 2012, p 32), “As grandes maravilhas dela são nada além de total fraude e engodo; isso não é apenas uma teoria mas um fato provado”.

Anos finaisEditar

Em 1910 atuou como um professor “emprestado” de Harvard para a Universidade de Berlim e, durante esse período criou o Amerika-Institut, uma instituição não-universitária que tinha como objetivo fornecer informações científicas sobre os estudos americanos. Depois disso, seguiu sua vida sendo professor de Harvard.

Münsterberg morreu subitamente enquanto estava lecionando uma aula em 1916. Posteriormente foi divulgado que sua morte repentina ocorreu devido uma grande hemorragia cerebral.

ContribuiçõesEditar

Em 1920, a Psicologia Industrial foi estabelecida como ramo importante da administração de empresas graças à contribuição advinda principalmente do livro “Psychology and Industrial Efficiency" que sugeriu o ato de contratar como algo mais afunilado, buscando os trabalhadores com certos tipos de habilidades e personalidades específicas que geram mais motivação e eficiência em determinado setor. Ainda no tema da orientação profissional, sua outra obra “Vocation and Learning” foi a responsável por exercer enorme influência em testes vocacionais até os dias de hoje.

Além da atividade laboral, outra enorme contribuição de Hugo Münsterberg foi para com a criação da Psicologia Forense. O livro “On the Witness Stand” detalha como fatores psicológicos podem afetar o resultado de um julgamento. Além disso, nesta obra o psicólogo determinou como descobrir a credibilidade de provas, desenvolveu perfis de criminosos, discutiu confissões falsas, testemunhos oculares e interrogatórios, dentre outros trabalhos desenvolvidos.

A paixão pela arte não se extinguiu de sua vida, e em 1916, pouco tempo antes de falecer, lançou seu último livro intitulado “The photoplay: a psychological study”, que ficou conhecido como um dos primeiros exemplos da teoria cinematográfica. O termo usado como título do livro remete a como a cinematografia era pensada antes do emprego do termo “filme”. A obra foi dividida em duas grandes seções: a psicologia e a estética do photoplay, e nesta abordagem, Münsterberg buscou relacionar aspectos psicológicos como memória, atenção, emoção e profundidade com aspectos estéticos como o propósito ou o meio de ocorrência da arte.

TeoriaEditar

A Psicologia Industrial surge a partir da necessidade de um controle dos trabalhadores nas corporações e indústrias. Hugo, dentre outros, foi um dos principais para a implementação da psicologia nas relações de produção industrial no contexto da autointitulada Administração Científica.

Sobre a utilização da psicologia nas produções industriais, Münsterberg afirma:

Um teste experimental pode decidir em que condições um contínuo trabalho efetivo pode ser garantido por mais tempo e em quais condições mentais o indivíduo pode melhor realizar sua tarefa. Os métodos para estudar a curva de fadiga no trabalhador individual, ou as condições para um trabalho muscular mais preciso, além de centenas de dispositivos semelhantes, estão hoje já à disposição do laboratório mental; contudo, provavelmente, por um bom tempo o contramestre ainda se considerará melhor capacitado em tais questões do que o próprio psicólogo (Münsterberg, 1909, p. 91).  

Münsterberg deu início a primeira fase da conhecida Psicologia Organizacional e do Trabalho – o que seria a Psicologia Industrial e sua apropriação pela Administração Científica ligadas a Taylor e Fayol. Hugo uniu as demandas do trabalho às particularidades e habilidades dos novos trabalhadores, o que foi considerado um importante movimento para a otimização e eficiência das indústrias do século XX. Nesse sentido, pode-se destacar três principais pontos, sendo esses 1) o melhor homem, 2) o melhor trabalho e 3) o melhor resultado (Münsterberg, 1922). O psicólogo também discursou sobre temas relevantes como o gerenciamento pessoal, a orientação vocacional e a motivação dos empregados; e como a monotonia, repetição e fadiga afetariam os níveis produtivos de diversos setores. Para ilustrar essa questão, Münsterberg enfatizava:

[...] trabalhadores que realizavam tarefas em máquinas deveriam ter a velocidade de suas reações testadas, ou a precisão de suas percepções, ou ainda a rapidez de suas decisões. Para o exame de cada capacidade mental, os laboratórios deveriam se utilizar de instrumentos e métodos apropriados (Münsterberg, p. 88).

Os estudos e apontamentos de Münsterberg e do casal Gilbreth estão introduzidos no período em que as forças produtivas do capitalismo estavam concentradas majoritariamente nos Estados Unidos. Todas as tentativas de incorporar de maneira teórica e ideológica os elementos da Psicologia Industrial tinham como objetivo potencializar os lucros da mais valia nas relações trabalhistas, porque a meta final seria a obtenção de controle das condições psicológicas dos empregados a fim de aumentar e intensificar a produtividade.

CríticasEditar

Embora seja um importante autor, muitas pessoas não gostavam de Hugo Münsterberg devido às suas crenças e personalidade. Com o intuito de reivindicar a psicologia como ciência do comportamento com resultados replicáveis, ele criticou os trabalhos de muitos psicólogos de seu tempo, como o de Stanley Hall e suas pesquisas com crianças na tentativa de inseri-las no conhecimento científico. Argumentava que as pesquisas não eram feitas por psicólogos especialistas na área, mas sim por professores, o que tornava os resultados questionáveis.

Em 1887, ainda na Alemanha, o recém doutor e médico recebeu uma oportunidade de dar aula na Universidade de Freiburg, no estado de Brigoslóvia, e durante este período publicou um livreto intitulado “Activity of the Will”, que não foi elogiada por Wundt, seu antigo tutor. Edward Titchner, outro pupilo do pai da psicologia moderna, chegou a escrever que Münsterberg deveria ser mais preciso ao escrever. Porém, a discordância de Wundt para com o alemão não era mera questão gramatical, mas sim de crenças. Enquanto que para Wundt a psicologia deveria ser uma ciência “pura” e desvinculada de aplicações práticas, Münsterberg dava crédito à teoria do comportamento de William James, defendendo acima de tudo as aplicações práticas como possibilidade para a ciência. Foram estas ideias aliadas a uma extensa bibliografia e sua influência resultante que o fez ser conhecido como o pioneiro da psicologia aplicada.

Além de discussões com figurões da psicologia, Münsterberg também foi duramente criticado durante o período da Primeira Guerra Mundial. No fim de sua carreira e alguns anos antes de morrer, seu lado alemão falou mais alto e o autor frequentemente defendeu seu país de nascimento nas discussões acerca do tema. Já definido como “o mais odiado psicólogo entre os americanos”, seu papel como um autodeclarado defensor alemão durante este período o fez alvo de desdém em Harvard em seus últimos anos de vida, e talvez estas ações sejam algumas causas que expliquem o porquê seu importante legado foi deixado de lado durante o século XX, e consequentemente negligenciado nos anos seguintes.

Cronologia BiográficaEditar

  • Em 1º de junho de 1863, nasceu em Danzig, Prússia (hoje conhecido como Gdańsk, Polônia);
  • Em 1882, graduou-se no Ginásio de Danzig;
  • Em 1885, doutorou-se no campo da Psicologia pela Universidade de Leipzig, sob a tutela de Wilhelm Wundt;
  • Em 1887, conquistou um diploma médico em pela Universidade de Heidelberg;
  • Em 1887, casou-se com Selma Oppler;
  • Em 1887, aceitou ser professor na Universidade de Freiburg; ganhou aceitação de William James;
  • Em 1891, se tornou professor assistente na Universidade de Leipzig;
  • Em 1893, assumiu o laboratório de psicologia experimental em Harvard;
  • Em 1897, mudou-se para os Estados Unidos permanentemente;
  • Em 1898, foi eleito presidente da Associação Americana de Psicologia (APA);
  • Em 1913, sua pesquisa foi resumida em “Psychology and Industrial Efficiency”, que fundamentou a importância da Psicologia Industrial;
  • Em 16 de dezembro de 1916, Hugo Münsterberg morreu em Cambridge, Massachusetts, EUA.

Discípulos/Seguidores/Quem influenciouEditar

Apesar de seu comportamento por vezes machista e de seus posicionamentos pró-Alemanha durante a Primeira Guerra, Hugo Münsterberg influenciou e inspirou o trabalho de diversos estudantes. Ele estava aberto a receber aqueles que se dispunham ao aprendizado sobre os novos métodos da psicologia experimental. Ironicamente, alguns destes estudantes possuíam ambições ditas “feministas” para sua época. Mesmo assim, mantinham relações cordiais e amigáveis com seu professor. A influência de Münsterberg no trabalho de seus discípulos atingiu diversas áreas, como a psicologia da beleza, a teoria do par associado, o conceito do ponto de vista duplo, e a invenção do polígrafo. Três de seus seguidores serão apresentados abaixo.

Mary Whiton Calkins (1863-1930) foi uma de suas discípulas. Estudante de Psicologia em Harvard, considerava Münsterberg como um de seus mais excepcionais professores (ao lado de William James e Edmund Sanford). Ela trabalhou com ele durante três anos no Laboratório de Psicologia Dane Hall, onde focou em experimentos sobre a teoria do par associado (a qual inventou, sob influência direta de Hugo). A relação dos dois era de admiração mútua, tanto que Münsterberg inquiriu seus colegas professores e o presidente da Universidade para que ela fosse admitida para o PhD (que na época não era concedido às mulheres). Apesar do PhD ter sido recusado, Calkins terminou seus estudos com sucesso. Ela teve uma carreira proeminente como psicóloga e educadora. Hugo a reconheceu como uma aluna ilustre. Suas contribuições para a psicologia incluem a invenção da técnica do par associado para a memória da aprendizagem, e o desenvolvimento da denominada “self-psychology” (na qual trabalhava com o conceito de ponto de vista duplo). Ela também foi eleita presidente da American Psychological Association, a primeira mulher agraciada com tal honra pela organização.

Ethel Puffer Howes (1872-1950) também foi uma aluna de Münsterberg, trabalhando em seu laboratório. Sua pesquisa era focada no desenvolvimento de uma “psicologia da beleza”, investigando o papel da simetria na criação de uma controversa “estética mais agradável”. Hugo considerava o trabalho de Puffer tão promissor que a encorajou a buscar uma bolsa pela Association of Collegiate Alumnae (ACA), e assim Puffer pôde continuar sua dissertação em Harvard sob a orientação dele. Depois de receber seu diploma, se dedicou à carreira em Psicologia, publicando um livro em 1905 (“The Psychology of Beauty”) baseado em suas pesquisas em Estética. Ela creditou Münsterberg pela sua exímia orientação científica e pelas suas teorias, que a influenciaram profundamente.

William Moulton Marston (1893-1947) foi outro distinto aluno de Hugo Münsterberg em Harvard.O ambicioso jovem psicólogo foi responsável por estender e desenvolver a pesquisa iniciada pelo professor, sobre a detecção científica de mentiras – a qual Marston achava fascinante. Em 1915, trabalhando sob a supervisão de Hugo, William conseguiu comprovar que a falsidade de uma informação poderia ser testada através da medição da pressão arterial sistólica de um suspeito. Em 1921 recebeu seu PhD, e a partir de então, dedicou-se a construir sua reputação como o inventor do detector de mentiras (o polígrafo). Realizou experimentos em espiões suspeitos durante a Primeira Guerra Mundial, e também durante todo o início da década de 1920 dedicou-se à pesquisa empírica da detecção de mentiras. Na segunda metade da década, empenhou-se em desenvolver suas ideias teóricas, publicando em 1926 seu livro “The Emotions of Normal People”, que incluía também uma breve descrição de um teste de personalidade desenvolvido por ele. Além disso, Marston também trabalhou em 1940 como consultor educacional para a Detective Comics Inc (hoje conhecida como DC Comics) e teve participação num acontecimento curioso. Durante esse trabalho, inquietou-se com um assunto: questionou sobre o porquê de ainda não existir uma super-heroína. Charles Gaines, presidente da DC Comics, ficou então intrigado com tal ideia, e respondeu a Marston que poderia criar uma heroína para os livros de história em quadrinhos – tal heroína seria, pois, a hoje renomada “Mulher Maravilha”.

Principais obrasEditar

Relações com outros personagens ou teoriasEditar

Muito da carreira de Münsterberg foi influenciada por Wilhelm Wundt. O fundador do laboratório de Leipzig o inspirou a estudar sobre a área da psicologia e manteve-se como seu tutor durante seu tempo na universidade, ao longo de seu período de doutorado. Assim, após a perda de seus pais, o interesse pelas artes transformou-se em interesse pela área científica, o qual foi competentemente canalizado com a ajuda de Wundt, e culminou para a obtenção de seu título de doutor em 1885, com apenas 22 anos.

Dois anos mais tarde, o primeiro livro publicado por Münsterberg chamou a atenção do psicólogo americano William James. A obra “Activity of the Will” possuía similaridades e dava apoio à teoria da emoção de James, o qual depois de conhecê-lo ainda jovem, ficou fascinado por seus notáveis ​​conhecimentos e seu interesse em psicologia aplicada.

Sua influência na psicologia clínica, forense e industrial, aliado a seu entusiasmo na aplicação da teoria de maneira prática, já o fez ser comparado a outro psicólogo americano e sua ideia de uso da psicologia: John Watson. Apesar de Watson ter dedicado seus trabalhos à psicologia na publicidade, o grande choque que o americano buscava causar com sua teoria era fazer enxergar o valor prático da ciência, não restrita ao laboratório. Ademais, em um artigo de 1909 intitulado "Psychology and the Market", Münsterberg sugeriu que a psicologia poderia ser utilizada em uma variedade de aplicações, dentre as quais incluía-se a publicidade.

Ver tambémEditar

Boletim do Portal História da PsicologiaEditar

Este verbete está publicado também no Boletim do Portal História da Psicologia, e pode ser acessado aqui

ReferênciasEditar

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AutoriaEditar

Verbete criado inicialmente por: Isabella Gonzaga, Gabriel Fonte, Anne Nogueira e Alice Vasconcelos, como exigência parcial para a disciplina de Psicologia e História Social do Trabalho da UFF de Rio das Ostras. Revisado por Laina Rizzo da Silva.