Ignácio Martín-Baró, também conhecido como "Nacho" nasceu em Valladolid, Espanha, em 7 de novembro de 1942, mas naturalizou-se Salvadorenho. Foi um psicólogo social, professor, filósofo e padre jesuíta. Ficou conhecido por usar os ideais teológico-ético-políticos da teologia da libertação para desenvolver a psicologia da libertação, voltada para a justiça social de El Salvador e preocupada com a libertação tanto das estruturas autoritárias, quanto dos conceitos que limitam os indivíduos. Com base nos princípios da teologia libertária, assim como da pedagogia do oprimido de Paulo Freire, Martín-Baró realizou pesquisas com as classes mais baixas e oprimidas de El Salvador com o intuito de empoderá-los e, ao mesmo tempo, zelar por esses sujeitos que estão em meio a traumas sociais, políticos e de guerra. Tendo em vista que o país passava por um processo de guerra civil capaz de desenvolver uma realidade bastante opressora.

BiografiaEditar

Formação inicialEditar

Ignácio Martín-Baró nasceu e passou sua juventude em Valladolid, capital autônoma da comunidade de Castilla y León, Espanha. Nessa região estudou no colégio jesuíta São José, lugar no qual se interessou fortemente pela escrita e teve firmeza em suas escolhas religiosas. Em 18 de setembro de 1959, aos 17 anos, Martín-Baró adentrava na Companhia de Jesus no noviciado de Orduña, Espanha. Curiosamente, na mesma época que a América Latina e o mundo se petrificaram diante do primeiro levante socialista no continente, a Revolução Cubana.

Poucos meses depois, foi transferido para a Vilagarcía de Arousa, Espanha, e então foi enviado à América Central, mais especificamente El Salvador, onde completou seu segundo ano de noviciado. No final de setembro de 1961 seus superiores o deslocaram para a Universidade Católica de Quito, onde pôde estudar Humanidades Clássicas. Após esse período, Baró mudou-se para Bogotá, capital da Colômbia, para se capacitar em filosofia na Pontificia Universidad Javeriana, coordenada por Jesuítas. Em 1964 obteve o bacharelado em Filosofia e no ano seguinte, a licenciatura em Filosofia e Letras.

Dois anos após receber o título de professor, em 1966, Baró retornou para El Salvador e lecionou no Colégio Externado San José. Nesse período foi professor e coordenador acadêmico até o ano de 1967, quando começou a ensinar na Universidad Centroamericana "José Simeón Cañas" (UCA), porém, decide viajar para estudar Teologia na Alemanha, na cidade de Frankfurt e em Lovaine na Bélgica. Retornou apenas em 1969 para El Salvador de modo a dar continuidade aos estudos, enfim em 1970 obteve o Bacharel em Teologia e no mesmo ano intensificou os laços acadêmicos com a UCA.

Quando completou os estudos em Teologia, começou a estudar psicologia na UCA, mesma universidade em que atuava como professor. Em 1975 obtém o título de licenciado em psicologia. Ele também foi Decano dos estudantes e membro do conselho Superior da Universidade de 1972 a 1975, em 1971 e 1972 lecionou na Escola Nacional de Enfermagem em Santa Ana, entre 1971 e 1974 recebeu o cargo de chefe do conselho editorial da “Academic Journal Estudios Centroamericanos (ECA)” - Revista Estudios Centro-americanos, e em 1975 foi diretor dela.

Entre 1977 a 1979 recebeu o título de mestre em Ciências Sociais e o de doutor em Psicologia social e organizacional. Em sua dissertação do mestrado escreveu sobre a sociedade Salvadorenha e seus conflitos. Em sua tese de doutorado examinou o problema da aglomeração e pontuou sobre a densidade populacional de classe baixa de El Salvador, considerando seus efeitos nocivos, tais como isolamento social, estresse individual, desigualdade econômica e deficit habitacional. Baró esteve sempre preocupado em retratar a vivência em termos palpáveis de El Salvador, lugar pelo qual criou vínculos sociais e intelectuais. Quando finalizou os estudos, se mudou para a pequena nação na América Central e voltou a trabalhar na UCA, mas agora para lecionar psicologia.

Atuação universitáriaEditar

Em 1981, Martín-Baró foi vice-reitor da UCA e membro do conselho de administração. No ano seguinte, em 1982, tornou-se o chefe do Departamento de Psicologia. Já em 1989, a vice-reitoria foi dividida em duas e Baró tornou-se vice-reitor de pós-graduação e diretor de pesquisa. É importante ressaltar que a situação de El Salvador já era muito diferente da qual ele presenciou pela última vez na década de 70. A cidade agora enfrentava um conflito armado ainda maior, repleto de violência e uma notável deterioração das condições sociopolíticas.

Em 1986, com o objetivo de impulsar a psicologia social, favorecer a democratização e desideologizar a política polarizada em El Salvador, Baró fundou um centro de pesquisa, o Instituto Universitário de Opinião Pública (IUDOP). A instituição começa a trabalhar com a análise da opinião pública salvadorenha a respeito dos problemas vividos, ou seja, um canal de exteriorização de todas as preocupações e vontades da população, podendo ser eles de ordem social, cultural, econômica ou política. Ignácio tinha como objetivo que a própria população, ao ver o resultado das pesquisas públicas, notassem a situação que estavam inseridas, assim se reconhecendo como membro dessa realidade e tendo consciência de sua identidade.

O Padre Ignácio Martin-Baró fez parte de diversas áreas na Educação e da Comunicação, era membro do conselho editorial da UCA Editores e Estudos Centroamericanos (ECA), do Jornal de Psicologia Salvadorenha e da revista Polémica (Costa Rica). Ele era também professor visitante na Universidade Central da Venezuela, Universidade de Zulia (Maracaibo), Universidade de Porto Rico (campus de Río Piedras), Pontificia Universidad Javeriana em Bogotá, Universidad Complutense de Madri e Universidade da Costa Rica em San José. Martín-Baró era um membro da Associação Americana de Psicologia e da Salvadorenha. Era o vice-presidente da divisão Mesoamericana da Sociedade Interamericana de Psicologia.

Produção acadêmicaEditar

Baró dedicou sua vida à luta pela libertação em El Salvador, simultaneamente, no trabalho desenvolvido com os trabalhadores do campo. Já no meio acadêmico, publicou onze livros e uma longa lista de artigos culturais e científicos, somando mais de 100 trabalhos, onde fez diversas revisões críticas fundamentais sobre psicologia social, política e relações humanas.

A sua produção não se limitou apenas aos jornais e revistas Latino-Americanos, mas também às revistas Norte Americanas. Seu interesse por psicologia começou em Bogotá, lugar onde leu diversos livros de psicologia por conta própria. Baró procurou o conselho dos melhores professores de psicologia da Pontificia Universidad Javeriana demonstrando interesse por psicologia social, o seu primeiro livro saiu de suas primeiras aulas em 1972, Psychodiagnosis of Latin America (Psicodiagnóstico da América Latina). Logo, outros textos universitários foram produzidos, integrando a psicologia social tradicional no contexto da guerra civil salvadorenha, marcada pela desigualdade, injustiça e governos autoritários.

Tinha relevantes materiais de estudo para a época: o machismo - El complejo de macho o el "machismo" (1968), processos psicossociais - Algunas repercusiones psico-sociales de la densidad demográfica en El Salvador.(1973), relação da guerra com a saúde mental - Guerra y salud mental.(1984), o fatalismo-El latino indolente: carácter ideológico del fatalismo latinoamerican (1987) e a mulher - La mujer salvadoreña y los medios de comunicación masiva (1988).

Perseguição políticaEditar

Por conta de seu envolvimento político e suas ideias que se opunham à política conservadora, Martin-Baró sofreu várias perseguições. Em 16 de novembro de 1989 aconteceu o massacre dentro da Universidad Centroamericana (UCA), o crime hediondo foi perpetrado em El Salvador por um grupo de soldados sob ordens do alto comando das Forças Armadas, que invadiu o dormitório dos jesuítas durante a madrugada. A determinação era para exterminar os intelectuais acusados de comunistas e terroristas que apoiavam a guerrilha da resistência resultando nos assassinatos dos jesuítas, Ignacio Martín-Baró, Ignacio Ellacuría, Segundo Montes, Juan Ramón Moreno, Amando López, Joaquín López y López, da funcionária Elba Ramos e da sua filha Celina Ramos, além disso, outros vinte e oito civis também foram executados pelo exército de El Salvador. Entre civis estavam um dirigente sindical, uma líder do movimento de mulheres universitárias, nove membros de uma cooperativa agrícola indígena e dez estudantes universitários.

Essas mortes se somaram às de milhares de salvadorenhos - camponeses, operários, religiosos, profissionais liberais, estudantes - desde meados da década de 1970 até a assinatura dos Acordos de Paz em 1992. O padre Ignácio Martin Baró deixou claro o seu posicionamento ético, estar sempre do lado dos pobres e oprimidos como um teólogo da libertação. Portanto, é importante apontar aqui que sua opção ética pelos pobres, a libertação do país, a sua práxis junto a eles, tenha sido uma das principais causas do seu assassinato.

O assassinato na UCA marcou uma virada na Guerra Civil de El Salvador. Aumentou a pressão internacional sobre o governo Salvadorenho para assinar o acordo de paz com a organização guerrilheira FMNL. Ademais, as obras do padre Ignácio Martin-Baró, antes conhecidas somente em países de língua espanhola e em algumas regiões dos Estados Unidos, passou a ser reconhecida mundialmente.

ContribuiçõesEditar

• Fundador da Psicologia Social da libertação.

• Em 1986, durante a guerra civil, Baró institui o IUDOP (Instituto Universitário da Opinião Pública da UCA).

• Estudo sobre a consciência, importantes debates sobre o indivíduo e a sociedade.

• Desenvolveu uma argumentação sobre o fato de que a psicologia latino-americana serviu ao modelo capitalista de modo a moldar as mentes e os comportamentos através de modelos dominantes que se baseavam no positivismo, no individualismo, no hedonismo e em uma visão homeostática da ciência que, além disso, se posicionava de maneira a-histórica.

• Conduziu caminhos para a construção de uma psicologia mais humana e engajada nos problemas do povo latino-americano que ainda demonstram toda a sua atualidade.

TeoriasEditar

A psicologia social de Martín-BaróEditar

As discussões desenvolvidas por Baró ocorrem no período da Crise da Psicologia Social. Na base dessa crise está a aliança da Psicologia com a ordem instituída e o positivismo em um período de grande inquietação no mundo. Enquanto o paradigma científico pregava a neutralidade científica, o psicólogo e padre da ordem dos jesuítas Ignácio Martin-Baró, iniciou um movimento dentro da Psicologia sob o título Psicologia da Libertação que foi impulsionado pelo movimento da Teologia da Libertação. Martin-Baró defendia que a psicologia deveria desenvolver a partir das condições sociais e aspirações históricas da classe popular.

Em suas palestras e escritos, ele rejeitou a neutralidade na psicologia, o padre Ignácio Martín-Baró ensinou uma psicologia criticamente engajada com os diferentes projetos alternativos de sociedade existentes na América Latina. Estava convencido do papel "desideologizante" da psicologia social e por esse motivo questionou os principais modelos teóricos da psicologia, visto que considerava inadequados para enfrentar as situações de violência coletiva prevalecentes em El Salvador, devido à crise política e à ditadura militar.

Psicologia social da libertaçãoEditar

A Psicologia Social da Libertação, foi oriunda do movimento de crise da Psicologia Social na América Latina, sendo caracterizada como uma Psicologia Social Crítica.

A teoria da Psicologia Social da Libertação tem como objetivo dar respostas aos graves problemas de injustiça estrutural e desigualdades sociais, situando seu quefazer a partir das circunstâncias concretas dos latino-americanos. Tendo assim, a construção de uma Psicologia capaz de ajudar o povo a compreender sua realidade e libertar-se dos condicionamentos que sua estrutura social os impõe.

Influências e influenciadosEditar

As obras do padre Ignácio Martin-Baró foi fortemente influenciada pela guerra civil de El Salvador. A Pedagogia da Libertação, em específico o conceito de "conscientização crítica" originalmente proposto por Paulo Freire e Álvaro Vieira Pinto (Costa, 2020), exerceram influência sobre o pensamento de Baró, assim como a Teologia da Libertação e o Concílio Vaticano II em Medellín. Outrossim, o autor colombiano Orlando Fals Borda que questionou o Eurocentrismo, e um dos teóricos da Sociologia da Libertação, foi também um dos sujeitos a Influenciar Baró, tanto que o padre jesuíta escreveu Conscientización y Currículos Universitários, inspirado nas ideias do filósofo colombiano. O padre jesuíta foi influenciado pelo seu companheiro de estudos e também padre Ignácio Ellacuria, que foi assassinado na UCA pelas forças armadas de El Salvador.

Em relação a influência exercida por ele, a psicóloga social brasileira, Silvia Lane, uma das fundadoras da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) e pessoa na qual foi com ele estabelecido um laço de amizade intelectual e afetiva, disse se apoiar nas ideias de Baró, seu grande amigo, para pensar o papel político da psicologia e para a organização do campo da Psicologia Social Comunitária. Lane foi a responsável por introduzir os conhecimentos de Ignácio no Brasil, utilizando-o em sala de aula e em muitos de seus artigos.

Baró influenciou na construção da teoria da Psicologia Social Comunitária (Nepomuceno), assim como alguns pensamentos da Psicologia Social. Além disso exerceu influência na Psicologia Feminista e em toda América Latina.

ObrasEditar

Apesar de sua vida curta, Baró publicou diversos artigos, e mesmo após a sua morte a publicação de algumas obras suas continuaram. Uma grande incentivadora da disponibilização e claro, também democratização das obras desse autor foi a Universidade Centro- Americana José Simeón Cañas que disponibiliza de forma online e gratuita um acervo completo e categorizado que eles denominaram "Colección Digital Ignacio Martín-Baró”, encontra-se nele, materiais inéditos, artigos e livros, editoriais, artigos de opinião na imprensa, poesia entre outros. Eis aqui grande parte das publicações realizadas por Baró:

1966Editar

  • A morte como problema filosófico. RCT 21, 212, 7-12. - Miguel A. Sholojov, Prêmio Nobel de Literatura (b). RCT 21, 212, 15-16.
  • Um estranho remédio para a homossexualidade: sua legalização. ECA 21, 213, 54.
  • Pablo Antonio Cuadra, terra e luz da Nicarágua. RCT 21, 215, 93-95.
  • A forja de rebeldes. RCT 21, 221, 287-88. 1967.
  • A figura do ano. ECA 22.224, 369-70. - Rubén Darío, entrevista. RCT 22, 226, 444-45.
  • Quem tem medo de James Bond?. RCT 22, 227, 511-12. 1968.
  • O pulso do tempo; guerrilheiros e hippies, explodam. ECA 23, 234. 25-26.
  • O complexo machista ou "machismo". RCT 23, 235, 38-42. Rpt. 1970, ECA 25, 267, 677-683.
  • Propaganda: deseducação social. RCT 23, 243, 367-373.

1970Editar

  • Psicologia da carícia. ECA, 25, 264, 496-498.

1971Editar

  • Problemas atuais na psicopedagogia escolar. ECA 26, 273, 401-413.

1972Editar

  • Uma nova pedagogia para uma nova universidade. RCT 27, 281-282, 129-145.
  • Do álcool à maconha. ECA 27, 283, 225-242.
  • Cabeleireiros institucionais. RCT 27, 283, 297-301.
  • Munique 72: o declínio de uma mitologia. RCT 27, 288-289, 697-701.
  • Orçamentos psicossociais de uma característica de nossos países. ECA 27, 290, 763-786. Em A. Blanco (Ed.), Liberation Psychology. Madrid: Editorial Trotta, 1998, sob o título "Orçamentos psicossociais do caráter", Capítulo I, pp. 39-71.
  • Orçamentos psicossociais de uma característica de nossos países. ECA 27, 290, 763-786. Em A. Blanco (Ed.), Liberation Psychology. Madrid: Editorial Trotta, 1998, sob o título "Orçamentos psicossociais do caráter", Capítulo I, pp. 39-71.
  • Do futuro, a técnica e o planeta dos macacos. ECA 27, 290, 795-799.
  • Para um ensino libertador. Universidades (México), 50, 9-26.
  • Psicodiagnóstico da América Latina. San Salvador: Editores UCA.
  • A negligência social do poder opressor. 972, pp. 121-140. Rpt. 1976, pp. 98-109.

1973Editar

  • Algumas repercussões psicossociais da densidade demográfica em El Salvador. RCT 28, 293-294, 123-132. Rpt. 1977 (a), pp. 429-442.
  • Antipsiquiatria e psicanálise. ECA 28, 293-94, 203-206.
  • Cartas ao presidente: reflexões psicossociais sobre um caso de personalismo político em El Salvador. ECA, 28, 296, 345-57.
  • Psicologia do camponês salvadorenho. RCT 28, 297-298, 476-495.

1974Editar

  • Quem é um povo?: Reflexões para uma definição do conceito de gente. RCT 29, 303-4, 11-20. Tradução para o inglês em A. Aron e S. Corne (Eds.), Writings for a Liberation Psychology. Ignacio Martín-Baró. Cambridge: Harvard University Press, 1996, Capítulo 10, pp. 173-185.
  • Elementos de consciência sócio-política nos currículos das universidades. ECA 29, 313-314, 765-783. EN A. Blanco (Ed.), Liberation Psychology. Madrid: Editorial Trotta, 1998, sob o título "Sensibilização e currículos universitários", Capítulo II, pp. 131-159. Tradução para o inglês em J. Hasset e H. Lacey (Eds.), Rumo a uma sociedade que serve seu povo: as contribuições intelectuais dos jesuítas assassinados em El Salvador. Washington, DC: Georgetown University Press, 1991, pp. 138-140.
  • Da evasão à invasão. ABRA (El Salvador), 0, 19-24.

1975Editar

  • Culpa religiosa em bairro popular. Tese de bacharelado em psicologia. UCA de El Salvador (não publicado).
  • Cinco teses sobre paternidade aplicadas a El Salvador. ECA 30, 319-320, 265-282.
  • O corpo discente e a estrutura universitária. ECA 30, 324-25, 638-51.
  • O valor psicológico da repressão política através da violência. ECA 30, 326, 742-752. Rpt. 1976, pp. 310-327. Tradução para o inglês em A. Aron e S. Corne (Eds.), Writings for a Liberation Psychology. Ignacio Martín-Baró. Cambridge: Harvard University Press, 1996, Capítulo 9, pp. 149-172.
  • Elementos de conscientização nos currículos universitários. Guatemala: FUPAC.

1976Editar

  • Problemas de psicologia social na América Latina (compilação de textos). San Salvador: Editores UCA.

1977Editar

  • Psicologia, ciência e consciência (compilação de textos). San Salvador: Editores UCA.
  • Do QI ao quociente racial. RCT 32, 345, 485-494.
  • Atitudes sociais e conflito de grupo em El Salvador. Dissertação de mestrado em Ciências Sociais. Universidade de Chicago (não publicado).

1978Editar

  • Moradia mínima: trabalho máximo. ECA 33, 359, 732-33.
  • Lei e ordem na vida da pousada (Com M. Herrera). ECA 33, 360, 803-828.

1979Editar

  • Cem anos de psicologia. RCT 34, 368, 432-433.
  • Densidade domiciliar e aglomeração em salvadorenhos de classe baixa. Tese de doutorado na Universidade de Chicago.
  • Fazendo a universidade (compilação de textos). Guatemala: FUPAC.

1980Editar

  • Monsenhor: uma voz para um povo oprimido. In J. Sobrino, I. Martín-Baró e R. Cardenal (eds.), A voz dos sem voz: a palavra viva de Monsenhor Oscar Arnulfo Romero . San Salvador: editores UCA, pp. 13-34. Rpt. 1990, Christus, 55, 632, 28-38.
  • Fantasmas sobre um governo popular em El Salvador. ECA 35, 377-378, 277-290.
  • Ocupação juvenil: reflexões psicossociais de um refém por 24 horas. RCT 35, 379, 463-474.
  • De Cuba e sem amor. RCT 35, 379, 485-486.
  • A imagem da mulher em El Salvador. ECA 35, 380, 557-568.
  • Com a morte de Piaget. ECA 35, 383, 869-871.
  • O psicólogo no processo revolucionário. San Salvador (não publicado).
  • Genocídio em El Salvador. San Salvador (não publicado).
  • Densidade domiciliar e aglomeração em salvadorenhos de classe baixa. Dissertation Abstracts International 40, 10-B, 5077-5078.

1981Editar

  • A guerra civil em El Salvador. RCT 36, 387-388, 17-32.
  • A liderança de Monsenhor Romero: uma análise psicossocial. RCT 36, 389, 152-172.
  • Atitudes em El Salvador para uma solução política para a guerra civil. ECA 36, 390-91, 325-348.
  • Aspirações da pequena burguesia salvadorenha. RCT 36, 394, 773-788.
  • As raízes psicossociais da guerra em El Salvador. San Salvador (não publicado).

1982Editar

  • Um jovem sem liderança política. Boletim de psicologia de El Salvador 1, 5, 8-10
  • O apelo da extrema direita. ECA 37, 403-404, 453-466. Tradução para o inglês em J. Hasset e H. Lacey (Eds.), Rumo a uma sociedade que serve seu povo: as contribuições intelectuais dos jesuítas assassinados em El Salvador. Washington, DC: Georgetown University Press, 1991, pp. 293-305.
  • Um psicólogo social antes da guerra civil em El Salvador. Journal of the Latin American Association of Social Psychology, 2, 91-111.
  • Escola ou prisão? A organização social de um centro de aconselhamento em El Salvador (Com V. Iraheta e A. Lemus de Vides). ECA 37, 401, 179-92.

1983Editar

  • Ação e ideologia: psicologia social da América Central(para). San Salvador: Editores UCA.
  • Traços femininos de acordo com a cultura dominante em El Salvador. El Salvador Psychology Bulletin 2, 8, 3-7.
  • Polarização social em El Salvador. RCT 38, 412, 129-142.
  • Os setores intermediários antes do plano Reagan: uma perspectiva sombria. ECA 38, 415-416 517-522.
  • Jogo imperial: abuso e mentiras em Granada. ECA 39, 421-22, 1018-21.

1984Editar

  • A necessidade de votar: atitudes do povo salvadorenho frente ao processo eleitoral de 1984 (Com VA Orellana). ECA 39, 426-427, 253-264.
  • O último discurso de Alvaro Magaña. ECA 39, 428, 425-427.
  • Guerra e saúde mental (c). RCT 39, 429-30, 503-514. Rpt. 1990a, pp. 71-88; 1990, pp. 23-40; Tradução para o inglês em A. Aron e S. Corne (Eds.), Writings for a Liberation Psychology. Ignacio Martín-Baró. Cambridge: Harvard University Press, 1996, Capítulo 6, pp. 108-121.
  • O terrorismo do estado norte-americano. ECA 39, 433, 813-816.
  • Submissão à autoridade como valor social em El Salvador. El Salvador Psychology Bulletin 3, 11, 19-26.
  • Psicologia social V: Sistema e poder. San Salvador: UCA Editores. Relatórios sobre a população de candidatos ao projeto "Popotlán" de FUNDASAL (Com C. King) (g). San Salvador: UCA (não publicado).

1985Editar

  • Desideologização como contribuição da psicologia social para o desenvolvimento da democracia na América Latina. Boletim da Associação Venezuelana de Psicologia Social (AVEPSO) 8, 3, 3-9. Em A. Blanco (Ed.), Liberation Psychology. Madrid: Editorial Trotta, 1998, sob o título "O papel desmascarador do psicólogo", Capítulo II, pp. 177-186.
  • Valores do estudante universitário salvadorenho pela primeira vez. El Salvador Psychology Bulletin 4, 15, 5-12.
  • Da consciência religiosa à consciência política. El Salvador Psychology Bulletin, 4, 16, 72-82.
  • O papel do psicólogo no contexto da América Central. El Salvador Psychology Bulletin 4, 17, 99-112. Rpt. 1990, pp. 53-70. Em A. Blanco (Ed.), Liberation Psychology. Madrid: Editorial Trotta, 1998, sob o título "O papel desmascarador do psicólogo", Capítulo II, pp. 161-177. Tradução para o inglês em A. Aron e S. Corne (Eds.), Writings for a Liberation Psychology. Ignacio Martín-Baró. Cambridge: Harvard University Press, 1996, Capítulo 2, pp. 33-46.
  • A pesquisa de opinião pública como instrumento desideologizante. Notebooks of Psychology (Universidad del Valle, Cali) 7, 1-2, 93-108. Rpt. 1990 (a), pp. 9-22; Em A. Blanco (Ed.), Liberation Psychology. Madrid: Editorial Trotta, 1998, sob o título "O papel desmascarador do psicólogo", Capítulo II, pp. 186-199. Tradução para o inglês em A. Aron e S. Corne (Eds.), Writings for a Liberation Psychology. Ignacio Martín-Baró. Cambridge: Harvard University Press, 1996, Capítulo 11, pp. 186-197.
  • A assistente social salvadorenha: situação e atitudes. ECA 40, 438, 229-240.
  • A oferta política de Duarte. ECA 40, 439-440. 345-356.
  • Superlotação residencial: ideologização e a verdade de um problema real. Journal of Social Psychology (Mexico) 1, 31-50. Rpt. 1990.
  • "Crianças deslocadas em El Salvador: Problemas e tratamento. Trabalho apresentado no Workshop para a troca de experiências sobre trabalho psicossocial e psicoterapêutico com crianças e a população deslocada, patrocinado por Rädda Barnen, México, 18 de fevereiro 22.
  • Conflito social e ideologia científica: Do Chile a El Salvador. Documento apresentado no Vigésimo Congresso Interamericano de Psicologia, Caracas, Rpt. 1992 (b), pp. 317-338.
  • Psicologia Latino-americana. Editorial. El Salvador Psychology Bulletin, 4,21,39-41.
  • Igreja e revolução em El Salvador. Palestra proferida na Midwest Association for Latin American Studies na Columbia University, em 20 de setembro. Publicado em 1989 e em A. Blanco (Ed.), Liberation Psychology. Madrid: Editorial Trotta, 1998, Capítulo III, pp. 203-225. 1986 - Ideologia familiar em El Salvador (a). ECA 41, 450, 291-304. - O povo salvadorenho antes do diálogo. ECA 41, 454-455, 755-768.
  • Socialização política: duas questões críticas. Boletim de Psicologia de El Salvador, 19, 5-20. Tradução para o inglês em A. Aron e S. Corne (Eds.), Writings for a Liberation Psychology. Ignacio Martín-Baró. Cambridge: Harvard University Press, 1996, Capítulo 4, pp. 68-83.
  • Para uma psicologia da libertação. El Salvador Psychology Bulletin, 5, 22, 219-231. Em A. Blanco (Ed.), Liberation Psychology. Madrid: Editorial Trotta, 1998, Capítulo IV, pp. 283-302.
  • A ideologia dos setores médios salvadorenhos. Mexican Journal of Psychology, 3, 1, 59-65.

1987Editar

  • É assim que pensam os salvadorenhos urbanos (1986-1987). San Salvador: Editores UCA.
  • Do ópio religioso à fé libertadora . Em M. Montero (ed.), Psicologia política latino-americana. Caracas: Panapo, 1987; Em A. Blanco (Ed.), Liberation Psychology. Madrid: Editorial Trotta, 1998, Capítulo III, pp. 245-280. Tradução para o inglês em J. Hasset e H. Lacey (Eds.), Rumo a uma sociedade que serve seu povo: as contribuições intelectuais dos jesuítas assassinados em El Salvador. Washington, DC: Georgetown University Press, 1991, pp. 347-370.
  • O latino indolente: caráter ideológico do fatalismo latino-americano. In M. Montero (Ed.), Psicologia política latino-americana. Caracas: Panapo, 1987; A. Blanco (Ed.), Liberation Psychology. Madrid: Editorial Trotta, 1998, sob o título "El Latino indolente", Capítulo I, pp. 73-101. Tradução para o inglês em A. Aron e S. Corne (Eds.), Writings for a Liberation Psychology. Ignacio Martín-Baró. Cambridge: Harvard University Press, 1996, Capítulo 12, pp. 198-220.
  • Votação em El Salvador: psicologia social da desordem política. Boletim da Associação Venezuelana de Psicologia Social (AVEPSO), 10, 2, 28-36.
  • O salvadorenho é machão?. El Salvador Psychology Bulletin, 6, 24, 101-122.
  • O desafio popular à psicologia social na América Latina. El Salvador Psychology Bulletin 6, 26, 251-270. Em A. Blanco (Ed.), Liberation Psychology. Madrid: Editorial Trotta, 1998, sob o título "A libertação como horizonte da psicologia", capítulo IV, pp. 303-321. Conferência proferida no XXI Congresso Interamericano de Psicologia realizado em Havana.
  • Psicologia social da América Central: desafios e perspectivas. Entrevista. Costa Rican Journal of Psychology, 5, 71-76.
  • Processos psíquicos e poder. Manuscrito. In M. Montero (Ed.), Psicologia da ação política. Barcelona: Paidós, 1995. Tradução para o inglês em A. Aron e S. Corne (Eds.), Escritos para uma Psicologia da Libertação. Ignacio Martín-Baró. Cambridge: Harvard University Press, 1996, Capítulo 3, pp. 47-67.

1988Editar

  • Da Guerra Suja à Guerra Psicológica: O caso de El Salvador. Em A. Aron (ed.), Flight, Exile an Return: Mental Health and the Refugee. São Francisco: CHRICA. Rpt. 1990, pp. 109-122; 1990, pp. 159-173. Rpt. em J. Hasset e H. Lacey (Eds.), Rumo a uma sociedade que serve seu povo: as contribuições intelectuais dos jesuítas assassinados em El Salvador. Washington, DC: Georgetown University Press, 1991, pp. 306-316.
  • Violência política e guerra como causas de trauma psicossocial em El Salvador. Journal of Psychology of El Salvador, 7, 28, 123-141. Rpt. Costa RicanJournal of Psychology 12, 13, 21-34; 1990, pp. 89-107; 1990, pp. 65-84; Traduções para o inglês em: Internatioinal Journal of Mental Health, 18, 1, (1989), pp. 3-20; Journal of La Raza Studies [San Francisco State University] 2, 1, (1990), pp. 5-13; Manchester Guardian Weekly (14 de janeiro de 1990), 23-35; Em J. Sobrino et al. (Eds.), Companions of Jesus (Mariknoll: Orbis, 1990) pp. 79-97.
  • Mulheres salvadorenhas e meios de comunicação de massa. Journal of Psychology of El Salvador 7, 29, 253-266.
  • Violência na América Central: uma visão psicossocial. Journal of Psychology of El Salvador 7, 28, 123-41. Rpt. 1990, pp. 123-146; Tradução para o inglês em J. Hasset e H. Lacey (Eds.), Rumo a uma sociedade que serve seu povo: as contribuições intelectuais dos jesuítas assassinados em El Salvador. Washington, DC: Georgetown University Press, 1991, pp. 333-346.
  • El Salvador 1987. RCT 43, 471-472, 21-45.
  • Opinião pré-eleitoral e direção do voto em El Salvador. ECA 43, 473-474, 213-223.
  • Consequências psicológicas do terrorismo político. San Salvador (não publicado).
  • Grupos com história: um modelo psicossocial. Boletim da Associação Venezuelana de Psicologia Social (AVEPSO), 11, 1, 3-18. Rpt. 1992.
  • Guerra e trauma psicossocial da criança salvadorenha. Artigo apresentado na conferência ACISAM, 12 de setembro. Rpt. 1990, pp. 233-249; Tradução para o inglês em A. Aron e S. Corne (Eds.), Writings for a Liberation Psychology. Ignacio Martín-Baró. Cambridge: Harvard University Press, 1996, Capítulo 7, pp. 122-135.

1989Editar

  • Opinião pública salvadorenha (1987-1988) (a). San Salvador: Editores UCA.
  • A opinião pública salvadorenha nos primeiros cem dias do governo de Cristiani (b). ECA 44, 490-491, 715-726
  • Psicologia política do trabalho na América Latina (c). Journal of Psychology of El Salvador 8, 31, 5-25. Tradução para o inglês em A. Aron e S. Corne (Eds.), Writings for a Liberation Psychology. Ignacio Martín-Baró. Cambridge: Harvard University Press, 1996, Capítulo 5, pp. 84-102.
  • Os meios de comunicação e a opinião pública em El Salvador de 1979 a 1989 (d). ECA 44, 493-494, 1081-1093.
  • Revisão de FJ Hinkelammert ("A fé de Abraão e do Édipo ocidental") (e). Latin American Journal of Theology 6, 17, 241-43.
  • Sistema, grupo e poder: psicologia social da América Central II (f) San Salvador: editores UCA.
  • Fazendo perguntas em El Salvador: tão perigoso quanto expressá-las (g). Entrevista. M. Brinton Lykes, Links 6, 2, 10.
  • Pesquisas pré-eleitorais em El Salvador (h). RCT 44, 485, 229-232.
  • Introdução (i). Em E. Lira (ed.), Tudo é sobre a dor com que se olha. Santiago do Chile: ILAS. Tradução para o inglês em: Commowealth (23 de março de 1990) e J. Hasset e H. Lacey (Eds.), Rumo a uma sociedade que serve seu povo: as contribuições intelectuais dos jesuítas assassinados em El Salvador. Washington, DC: Georgetown University Press, 1991, pp. 138-140.
  • A institucionalização da guerra (j). Journal of Psychology of El Salvador 8, 33, 223-45.
  • As consequências psicológicas do terrorismo político (k). Vídeo e transcrição do trabalho apresentado no simpósio realizado pelo Comitê para os Direitos à Saúde na América Central (CHICRA), Berkley, CA, 17 de janeiro.
  • Desafios e perspectivas da psicologia latino-americana (l). In G. Pacheco e B. Jiménez (Eds.), Ignacio Martín-Baró (1942-1989). Psicologia da Libertação para a América Latina. Guadalajara: ITESO, pp. 51-79 e em A. Blanco (Ed.), Psychology of Liberation. Madrid: Editorial Trotta, 1998, sob o título "A libertação como horizonte da psicologia", capítulo IV, pp. 321-341. Palestra proferida na Universidade de Guadalajara, 24 de maio.
  • Só Deus salva. Sentido político de conversão religiosa (m). Chilean Journal of Psychology 10, 1, 13-20. - Igreja e revolução em El Salvador (n). Boletim da Associação Venezuelana de Psicologia Social (AVEPSO), 12, 27-39. 1990
  • A pesquisa de opinião pública como instrumento desideologizante (a). Journal of Psychology of El Salvador 9, 35, pp. 9-22.
  • Superlotação residencial: ideologização e a verdade de um problema real (b). Journal of Psychology of El Salvador 9, 35, pp. 23-51.
  • Violência na América Central: uma visão psicossocial (c). Journal of Psychology of El Salvador 35, pp. 123-146.
  • Trabalhador alegre ou trabalhador explorado? A identidade nacional do salvadorenho (d). Journal of Psychology of El Salvador 9, 35, 147-172. Em A. Blanco (Ed.), Liberation Psychology. Madrid: Editorial Trotta, 1998, sob o título "O Latino explorado", Capítulo I, pp. 103-128.
  • Religião como instrumento de guerra psicológica (e). Journal of Social Issues 46, 93-107. Tradução ao espanhol em A. Blanco (Ed.), Psychology of Liberation. Madrid: Editorial Trotta, 1998, sob o título "Religião e guerra psicológica", Capítulo III, pp. 227-244.
  • Psicologia social da guerra: trauma e terapia (compilação de textos) (f). San Salvador: Editores UCA.
  • Guerra e trauma psicossocial da criança salvadorenha (g). In I. Martín-Baró (ed.), Psicologia social da guerra: trauma e terapia. San Salvador: Editores UCA.
  • Família, porta e prisão para as salvadorenhas (h). Journal of Psychology of El Salvador 9, 37, pp. 265-277.
  • Entrevista com Ignacio Martín-Baró (i). Em E. Cabrera, Journal of Psychology of El Salvador 9, 37, pp. 299-308.
  • Reparações: Atenção deve ser paga (j). Commonweal, 23 de março. -Psicologia social da libertação para a América Latina. Ignacio Martín-Baró (1942-1989) (k). Gerardo Pacheco e Bernardo Jiménez (comps.). Guadalajara: ITESO / Universidade de Guadalajara. 1992 - Os grupos com história: um modelo psicossocial (a). Journal of Psychology of El Salvador, 43, 1992, pp. 7-29. -
  • Conflito social e ideologia científica: Do Chile a El Salvador (b). Journal of Psychology of El Salvador, 46, 1992, pp. 317-338.

1993Editar

  • Prólogo em Emperatriz Arreaza Camero, A igreja - instituição de dominação ou libertação? Caso da Venezuela: ensaio exploratório para uma teoria crítica do controle social.

1994Editar

  • O método da Psicologia Política

1995Editar

  • Processos psíquicos e poder

1998Editar

  • Imagens sociais em El Salvador (a). Journal of General and Applied Psychology, Vol. 51, No.3-4. - Psicologia da libertação (b). Edição e introdução de Amalio Blanco. Epílogo de Noam Chomsky. Madrid: Editorial Trotta. * Compilação baseado em Luis de la Corte (1999 ) , Adrianne Aron e Shawn Corne (1996) , Amalio Blanco (1998) , e G. Pacheco e B. Jiménez (1990)

Boletim do Portal História da PsicologiaEditar

Este verbete está publicado também no Boletim do Portal História da Psicologia, e pode ser acessado aqui

VídeoEditar

ReferênciasEditar

  1. MENDONÇA, Gabriel Silveira; SOUZA, Vera Lucia Trevisan de; GUZZO, Raquel Souza Lobo. O conceito de ideologia na psicologia social de Martín-Baró. Rev. psicol. polít., São Paulo, v. 16, n. 35, p. 17-33, abr. 2016.
  2. Borges de Oliveira, L. & Lobo Guzzo, R., Pondian Tizzei, R. & Silva Neto, W. (2014). Vida e a Obra de Ignácio Martín-Baró e o Paradigma da Libertação. Revista Latinoamericana de Psicologia Social Ignacio Martín-Baró, 3(1), 205-230.
  3. FERREIRA, Clarice Regina Catelan; FACCI, Marilda Gonçalves Dias. A atuação da psicologia em contextos de pobreza: algumas contribuições de Martin-Baró. Psicol. Am. Lat., México, n. 33, p. 67-77, jul. 2020.
  4. GAZTAMBIDE D.J. Martín-Baró, Ignacio. In: Leeming D.A. (eds) Encyclopedia of Psychology and Religion. Springer, Boston, MA, 2014.
  5. DE LA CORTE, I. Memoria de um compromisso: Lá psicología social de Ignácio Martín-Baró. Bilbao, Espanha: Descleé, 2001.
  6. MARTÍN-BARÓ, Ignácio. O papel do psicólogo. Estudos de psicologia, v. 2, n. 1, p. 7-27, 1996.
  7. LÉO BARBOSA, Nepomuceno et al. Por uma psicologia comunitária como práxis de libertação. Psico, Porto Alegre, v. 39, n. 4, p. 456-464, 8 out. 2008.
  8. OLIVEIRA, Lucian Borges; RAQUEL SOUZA LOBO, Guzzo. A vida e a obra de Ignácio Martín-Baró: o paradigma d libertação. Anais do XVIII Encontro de Iniciação Científica , Campinas, p. 1-7, 1 set, 2013.
  9. GUARESCHI, P. Pressupostos epistemológicos implícitos no conceito de libertação. Psicologia social para América Latina: O resgate da psicologia da libertação. Campinas: Alínea, 2009.
  10. MARTIN-BARO, Ignácio. O papel do Psicólogo. Estud. psicol. Natal, 1997, vol.2, n.1, p.7-27.

AutoriaEditar

Verbete criado inicialmente por: Maria Stefany Lima e Vitória Bom Gomes, como exigência parcial para a disciplina de Estudos Avançados em História da Psicologia da UFF de Rio das Ostras em 2020.2. Revisado por Anna Clara Domingues Cabral de Andrade e Gunther Mafra Guimarães em 2022.2.