O Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB-UFRJ) foi fundado em 3 de agosto de 1938, através do decreto-lei 591 do mesmo ano, no campus da Praia Vermelha em Botafogo. O médico e professor catedrático de psiquiatria, Henrique de Brito Belford Roxo (1877-1969), foi o responsável por sua idealização, tornando-se assim o primeiro diretor da instituição. O IPUB tem como um de seus focos a saúde mental, dispondo de um programa de residência interdisciplinar voltado especialmente para essa temática, além de possuir uma longa relação com o ramo da psicanálise. Suas principais áreas de atuação são: PROPSAM (programa de pós-graduação stricto sensu), PROJAD (Programa de Estudos e Assistência ao Uso Indevido de drogas), CIPE (Centro Integrado de Pesquisas), Hospital-Dia, CAPSi CARIM (Centro de Atenção e Reabilitação da Infância e da Mocidade), SPIA (Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência), CDA (Centro de Doenças de Alzheimer e outras Desordens Mentais na Velhice), ambulatório geral para adultos, serviço social e laboratório voltado para a realização de exames sanguíneos.
HistóriaEditar
Hospício Pedro IIEditar
O Hospício Pedro II, criado pelo decreto n° 82 de 18 de julho de 1841, foi a primeira instituição no Brasil com o intuito de fornecer tratamento aos chamados alienados. Até então, estes não eram protegidos ou assistidos pelo Governo, possuindo como possíveis destinos as ruas, as cadeias, as Santas Casa da Misericórdia, os Hospitais de Ordem Terceira ou suas próprias residências.
Essa falta de especialização e ausência de um local adequado para o tratamento dessa parcela da população fez com que, em 18 de julho de 1841, José Clemente Pereira, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, propusesse para o Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Império, através de um ofício, a criação de um hospício. Este seria localizado na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro.
A instituição iniciou suas atividades em 8 de dezembro de 1852, englobando 144 alienados que se encontravam antes na enfermaria provisória da Praia Vermelha e do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Os estatutos daquele ano afirmavam que o hospício servia para asilo, tratamento e curativo dos alienados de ambos os sexos. Além disso, estava previsto o desenvolvimento de atividades de trabalho manual, incluindo oficinas de costura, lavagem e engomagem de roupas, sapataria, alfaiataria, marcenaria e floricultura. Esses serviços, além dos efeitos terapêuticos e do ordenamento social, proporcionava o desenvolvimento de habilidades que seriam úteis para a obtenção de emprego fora do hospício.
A instituição sofreu alteração em seu antigo nome em 1890, quando foi desvinculada da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro e passou a ser controlada diretamente pelo Governo Federal, adotando o nome de Hospício Nacional de Alienados.
Dentro do espaço, era comum a falta de enfermeiras para atender a demanda dos pacientes. Por conta disso, foi criada através do decreto nº 791 de 27/09/1890 a Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, que funcionaria nas dependências do Hospício Nacional de Alienados.
A gestão de Juliano Moreira foi considerada essencial para avanços da instituição, que refletiram no avanço do estudo da psiquiatria no Brasil. Dentre as mudanças desencadeadas por ele, podem ser citadas: a amplificação dos pavilhões, a aquisição de novos equipamentos, a instalação do laboratório de análises clínicas e a implantação da técnica de punções lombares para elucidação diagnóstica.
O Hospício Nacional de Alienados sofreu mais uma renomeação em 11 de julho de 1911, quando passou a ser chamado de Hospital Nacional de Alienados.
Dentro da instalação, havia uma divisão entre os pacientes, sendo possível que fossem considerados pensionistas ou gratuitos. O primeiro termo refere-se àqueles que possuíam condições de pagar os custos de seu tratamento. Já o segundo termo é referente àqueles que não possuíam recursos suficientes para pagar seu tratamento, o que englobava indigentes, marinheiros, senhores de escravos que possuíam apenas um escravizado.
O Instituto de Psicopatologia, criado em 1893, como o Pavilhão Observação do Hospício Nacional de Alienados seria de extrema importância para a fundação do Instituto de Psiquiatria (IPUB).
Pavilhão de ObservaçãoEditar
O Pavilhão de Observação foi fundado através do decreto nº 1559 de 7 de outubro de 1893, com o objetivo de ser um serviço preliminar de avaliação dos pacientes que seriam internados. Esses seriam acompanhados por até quinze dias e, após isso, receberiam o encaminhamento adequado.
As anotações correspondentes ao acompanhamento dos doentes eram armazenadas em livros de observações clínicas. Isso, entretanto, foi modificado em 1903 por conta da Lei de Assistência aos Alienados, criada no mesmo ano. Com base nela, houve a formalização das observações em um registro de internação, que anexava informações como dados pessoais, descrição da aparência, sinais característicos e uma foto do paciente. Além disso, a lei previa a anexação de qualquer outra informação relevante para a identificação dos internados.
Eram oferecidas no Pavilhão aulas da cadeira de psiquiatria, sendo elas facultativas, direcionadas a estudantes cursando o sexto ano de medicina e possuindo como único requisito a frequência nas aulas. A disciplina, contudo, contava com a participação de poucos estudantes. Isso se dava porque a crença de que os considerados malucos deveriam ser colocados no hospício sem previsão de uma possível cura era muito difundida. Sendo assim, havia um baixo interesse em cursar uma matéria que traria poucas vantagens para os estudantes.
A psiquiatria foi tornando-se uma área de estudo separada do restante da medicina, constituindo uma especialidade médica. Embora o Pavilhão de Observação do antigo Hospício permitisse a formação de psiquiatras, essa ciência ainda era desvalorizada, restringindo sua aplicação ao Hospício.
Além disso, o Pavilhão de Observação, que seria renomeado posteriormente e adotaria o nome de Instituto de Psicopatologia, teve grande importância para a origem do Instituto de Psiquiatria, criado pelo decreto-lei 591 de 1938 que o transferiu para a Universidade do Brasil.
A criação da Universidade do BrasilEditar
Em 7 de setembro de 1920, através do decreto n°14.343, foi criada a primeira universidade do Brasil nomeada como Universidade do Rio de Janeiro (URJ). Esse processo foi demorado em relação a outras colônias, visto que nesse período era proibida a existência de universidades e cursos superiores no país.
Em 5 de Julho de 1937, a URJ foi reorganizada e renomeada, sendo denominada de Universidade do Brasil (UB). A instituição foi criada com o intuito de servir como modelo às outras universidades que já existiam e para aquelas que seriam criadas posteriormente. Além disso, não poderiam existir cursos em outros locais de ensino que não estivessem presentes na UB. Ademais, em 1938 incorporaria o Instituto de Psiquiatria, que seria criado no mesmo ano.
Em 20 de agosto de 1965, foi sancionada a Lei n° 4.759, que determinava a padronização dos nomes das instituições técnicas federais da União. Essas, a partir desse momento, seriam classificadas como "federais", além de adotar a denominação do Estado que estavam localizadas. Sendo assim, UB foi reorganizada novamente e passou a ser chamada de Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), como é identificada até os dias de hoje.
França e Alemanha: como seus modelos de psiquiatria moldaram o IPUBEditar
Ao longo do século XIX, dois grandes modelos, que visavam instituir a psiquiatria como uma especialidade médica, estavam em ascensão: o alienista francês e o biológico alemão.
A psiquiatria francesa era a junção de ciência com assistência pública, fazendo com que a concepção da clínica como uma vertente de asilo entrasse em vigor. Na realidade brasileira, esse asilo atuaria como um plano político proposto pelo regime monárquico daquele período, tendo como objetivo a inclusão social de alienados. Posto isso, esse método asilar operava como um meio de caridade social aos mais necessitados, tornando-se o sistema a ser seguido pelo Hospício de Pedro II. Enquanto a compreensão psiquiátrica francesa evidenciava a relevância do auxílio público, o quadro alemão reforçava a importância de alta atividade no ramo acadêmico baseada em pesquisas.
A psiquiatria alemã, ao contrário da francesa, era a união entre ciência, ensino e pesquisa. A notoriedade do modelo alemão, nesta situação, prosperava em meios universitários através do estabelecimento de revistas e corporações científicas, afastando-se cada vez mais dos princípios de assistência. Portanto, para os discentes e pesquisadores, o interesse estava em realizar estudos nos quais atingiria a cura de doenças mentais.
Quando se trata do contexto brasileiro, ambos os estilos contribuíram para a constituição da psiquiatria no país. Embora tenha sido bastante importante, a influência da França como inspiração no âmbito psiquiátrico foi decaindo com o crescimento de obstáculos na política assistencial, prevalecendo até meados do século XX. Com essas questões internas e a ausência de métodos de cura dos doentes, o modelo alemão ascendia como uma opção mais eficaz que de fato ocasionasse na recuperação dos pacientes. Perante esse cenário, o Instituto de Psiquiatria da Universidade do Brasil (IPUB) surgia como forma de mudança no esquema anterior, transformando o científico em algo de maior prestígio mediante à assistência. Apesar de ter mais autonomia, a ciência transferiu-o para o ambiente universitário, porém com um maior foco nas pesquisas. Logo, o IPUB seria a convergência entre a excelência das pesquisas científicas e a separação da aliança entre ciência e assistência pública.
InspiraçãoEditar
O Instituto de Psiquiatria da Universidade do Brasil (IPUB) se inspirou nas concepções psiquiátricas do modelo biológico alemão e foi criado nos moldes do Instituto Germânico para Pesquisa Psiquiátrica, fundado por Émil Kraepelin em 1917.
Em seu período inicial, o IPUB obteve destaque ao postular a possibilidade da cura da doença mental por meio da atuação de psiquiatras que acreditavam e reconheciam o valor da ciência psiquiátrica. Seguindo a inspiração alemã, do mesmo modo, era possível destacar uma política preventivista no instituto, em que a intervenção não se restringia apenas à atenção ao indivíduo, mas também adentrava no espaço social para a sua normalização.
A partir disso, o caráter científico foi se fortalecendo e a assistência pública foi perdendo seu espaço. A ciência passou a exercer uma espécie de autonomia sobre a assistência e foi nesse movimento de mudança que a ciência psiquiátrica se desvinculou da responsabilidade institucional de responder questões que pertenciam à política pública de assistência. A instituição passou a exercer hegemonia no que se refere a produção de conhecimento e ensino científico e adaptou o modelo alemão à moda brasileira, de forma que essa atualização correspondesse às necessidades de desenvolvimento da academia brasileira.
Essa atualização se configura por agrupar o princípio da pesquisa científica no espaço acadêmico universitário. Dessa forma, a assistência pública e a ciência psiquiátrica seguiram caminhos distintos, enquanto a primeira limitou-se ao modelo asilar, a segunda focou em produzir estudos e pesquisas capazes de revelar que as doenças mentais estavam abarcadas na mesma natureza que as doenças orgânicas.
Objetivos e métodos de tratamento iniciaisEditar
Henrique de Brito Belford Roxo (1877-1969) foi o primeiro diretor do IPUB e definiu como principal objetivo da instituição a pesquisa relacionada às doenças mentais. Além disso, destacou a importância de estudar assuntos capazes de esclarecer pontos obscuros da psiquiatria, assuntos que possibilitariam a descoberta de tratamentos mais eficientes das chamadas psicopatias e que comprovariam as alterações bioquímicas existentes nelas. Para ele, a atividade de pesquisa era essencial, pois seria por meio dela que os problemas mentais seriam desvendados e, consequentemente, seria possível comprovar a possibilidade de cura dos doentes mentais. Desse modo, os doentes mentais encontrariam conforto como nunca lhes fora possibilitado.
Os métodos iniciais utilizados nos doentes eram diversos e tinham como proposta tratar a dimensão orgânica do paciente. Os procedimentos iam desde o uso de substâncias bioquímicas, como as aplicações de insulina, até ao desencadeamento de respostas biológicas, como era o caso da piretoterapia, que eleva a temperatura dos doentes. Também eram utilizados: o tratamento por extratos de plantas medicinais brasileiras, o eletrochoque, a convulsoterapia por cardiazol e a malarioterapia, que consistia na inoculação do germe da malária no paciente para combater certas enfermidades, principalmente a paralisia geral.
Jornal Brasileiro de Psiquiatria (JBP): o periódico oficial do IPUBEditar
Embora seja uma instituição de notável importância no cenário da psiquiatria brasileira atual, o Instituto de Psiquiatria da Universidade do Brasil (IPUB) não havia se consolidado até meados dos anos 1940. Sendo assim, o professor catedrático e então diretor Henrique de Brito Belford Roxo (1877-1969), a fim de estabelecer o instituto como potência nos âmbitos da ciência e da medicina brasileiros, fundou o primeiro periódico denominado Anais do Instituto de Psiquiatria em 1942, apesar de ter sido idealizado em 1938. Neste caso, entende-se que o objetivo inicial de Roxo, e consequentemente do IPUB, era tornar a organização um meio legítimo nos planos social e científico e caracterizá-la como uma referência de ensino em psiquiatria, por meio das divulgações das pesquisas, em sua maioria sobre as doenças mentais, realizadas na mesma.
Durante seu estágio inicial, todos os artigos publicados pelo jornal eram produzidos por membros do IPUB, ou seja, a revista, que possuía um viés institucional, contava com um corpo formado estritamente por docentes e assistentes da associação.
No ano de 1948, houve uma reformulação no nome do periódico oficial do instituto, passando a ser chamado de Jornal Brasileiro de Psiquiatria (JBP).
Membros importantesEditar
- Henrique de Brito Belford Roxo (1877-1969) era um psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi o primeiro diretor do IPUB, nos anos de 1938 e 1946. Durante o mandato de Roxo, o principal propósito da instituição era pesquisar cientificamente as doenças mentais, o que era fundamental para as suas respectivas curas. Ao longo desse período, manteve-se a antiga filiação com o Hospital Nacional de Alienados, pois os pacientes alienados atuariam como objetos de estudo e recursos para futuras pesquisas do IPUB.
- Maurício de Campos Medeiros (1885-1966), médico formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, foi sucessor de Roxo na direção do instituto e sua gestão foi de 1946 a 1956. Foi nesse momento que o IPUB se consolidou ainda mais no ramo acadêmico, sendo um período marcado pela arrecadação de maiores investimentos na organização. Além disso, o instituto tornou-se a sede da Clínica Psiquiátrica da Faculdade Nacional de Medicina.
- Adauto Junqueira Botelho (1895-1963), médico especialista em psiquiatria, foi o terceiro diretor e ocupou o cargo entre os anos 1956 e 1958. Apesar de ter sido um mandato curto, ele instituiu o serviço ambulatorial do IPUB, já que era a favor da disseminação de ambulatórios de saúde mental.
- José Leme Lopes (1904-1990), médico e professor catedrático de psiquiatria em duas universidades do Rio de Janeiro, sucedeu a Botelho na direção e esteve à frente do IPUB em dois distintos momentos: de 1958 a 1966 e de 1970 a 1974. Durante sua gestão, houve importantes mudanças e incrementos nos serviços ofertados pela instituição. Com a aproximação das análises e abordagens psicológicas com a psiquiatria, Lopes oficializou as primeiras atividades psicológicas no instituto, criando o Serviço de Psicologia, Terapia Ocupacional e o Centro de Orientação à Infância e Adolescência. Além disso, ele foi responsável pela institucionalização do primeiro curso de pós-graduação em psiquiatria do IPUB.
- Cincinato Magalhães de Freitas (1908-1979), médico que atuou no Hospício Nacional de Alienados, trabalhou na gestão do IPUB de 1966 a 1970. Sua história como diretor foi marcada pela interrupção abrupta da promoção e publicação de artigos produzidos pelo Jornal Brasileiro de Psiquiatria (JBP) e pela instauração do Pavilhão Leme Lopes.
- Eustáchio Portella Nunes Filho (1929-2020), médico e psicanalista, foi o sexto diretor e atuou no cargo de 1974 a 1986. Nesse período, ocorreu a união entre a psicanálise e a clínica psiquiátrica no IPUB, além da instauração do uso da vertente terapêutica denominada Psiquiatria Comunitária. Fora isso, teve início o curso de especialização em Psicologia Preventiva fruto da parceria entre o IPUB e o Instituto de Psicologia da UFRJ, evidenciando ainda mais o caráter preventivista do instituto.
- Rafaelle Giovanni Giacomo Infante (1950-1998), psiquiatra formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), assumiu a direção após a saída de Portella Nunes e ficou de 1986 até 1994. Durante esse momento, devido às intenções de Infante, o instituto esteve bastante alinhado à causa da democratização da universidade pública. Além disso, houve também uma melhora no investimento em pesquisas, o que incentivou o surgimento do Centro Integrado de Pesquisas (CIPE). Nessa gestão, ocorreu também a criação do Hospital-dia (HD), o novo ambulatório do IPUB.
- João Ferreira da Silva Filho (1949-2008), médico psiquiatra, foi diretor do IPUB entre 1994 e 2002. Foi responsável pela inauguração do Centro para Doença de Alzheimer e outros Transtornos Mentais na Velhice (CDA) e do Projeto de Estudos e Assistência ao Uso indevido de Drogas (PROJAD), aumentando a relevância da instituição nos cenários nacional e internacional. Com isso, a instituição foi eleita centro colaborador em saúde mental pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
- Márcio Versiani (1947-2017), um dos primeiros doutores formados pelo programa de pós-graduação do IPUB, foi gestor do instituto entre os anos de 2002 e 2009. No decorrer desses sete anos, ele foi responsável pelo surgimento do Centro de Convivência do PROJAD.
Lista de dirigentesEditar
- Henrique de Brito Belford Roxo (1938-1946)
- Maurício de Campos Medeiros (1946-1956)
- Adauto Junqueira Botelho (1956-1958)
- José Leme Lopes (1958-1966; 1970-1974)
- Cincinato Magalhães de Freitas (1966-1970)
- Eustáchio Portella Nunes Filho (1974-1986)
- Rafaelle Giovanni Giacomo Infante (1986-1994)
- João Ferreira da Silva Filho (1994-2002)
- Márcio Versiani (2002-2009)
- Maria Tavares Cavalcanti (2010-2014; diretora pro tempore de janeiro a abril de 2023)
- Jorge Adelino Rodrigues da Silva (2018-2022)
- Pedro Gabriel Godinho (2023-2027*)
* Pedro Gabriel Godinho tomou posse em abril de 2023, sendo o atual gestor do instituto, e seu mandato tem previsão de término para 2027.
Ver tambémEditar
Ligações externasEditar
ReferênciasEditar
- 02 06 23 - Jornal Brasileiro de Psiquiatria: passado, presente e direção para o futuro. Rio de Janeiro: Ipub - Instituto de Psiquiatria - Ufrj, 2023. (88 min.), color. Acesso em: 13 jun. 2023.
- AGUIAR, Marcela Peralva. PROGRAMA DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO: O DESENVOLVIMENTO DA PSIQUIATRIA BIOLÓGICA NO INSTITUTO DE PSIQUIATRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (1984-1998). Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) - Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz, Rio de Janeiro, 2014. 275 f. Acesso em: 12 jun. 2023.
- BRASIL. Decreto Nº 1.559, de 7 de Outubro de 1893. Capital Federal. Acesso em: 13 jun. 2023.
- BRASIL. Decreto Nº 14.343, de 7 de Setembro de 1920. Rio de Janeiro, RJ. Acesso em: 13 jun. 2023.
- BRASIL. Decreto-Lei Nº 591 – de 3 de Agosto de 1938. Rio de Janeiro, RJ. Acesso em: 13 jun. 2023.
- JACÓ-VILELA, Ana Maria. DICIONÁRIO HISTÓRICO DE INSTITUIÇÕES DE PSICOLOGIA NO BRASIL. Rio de Janeiro: Imago Editora, 2011. 549 p. Acesso em: 12 jun. 2023.
- NOSSA história: CONHEÇA UM POUCO DO IPUB. CONHEÇA UM POUCO DO IPUB. Acesso em: 12 jun. 2023.
- OLIVEIRA, Antonio José Barbosa de. História: uma breve história da ufrj. Uma breve história da UFRJ. Acesso em: 16 jun. 2023.
- RIO DE JANEIRO. Decreto n. 82, de 18 de julho de 1841. Homologa a fundação do Hospício de Pedro II, anexo ao hospital da Santa Casa da Misericórdia, para tratamento de alienados. Revista Médica Brasileira. [S.l.], v.1, n.3, jun. 1841.
- VENANCIO, Ana Teresa Acatauassú. Ciência psiquiátrica e política assistencial: a criação do Instituto de Psiquiatria da Universidade do Brasil. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, p. 883-900, dez. 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-59702003000300005. Acesso em: 12 jun. 2023.
AutoriaEditar
Verbete criado inicialmente por Anna Beatriz Coelho Maria, Giovanna Giulia Lemos de Almeida e Pamela da Silva de Jesus, como exigência parcial para a disciplina de História da Psicologia da UFF de Rio das Ostras. Criado em 2023.1, publicado em 2023.1.