Laboratório de Psicologia da Colônia de Psicopatas de Engenho de Dentro: mudanças entre as edições

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É importante ressaltar que a psicologia do laboratório observadamente realizava mais funções técnicas e práticas do que de fato experimentais, o que se explica pelo caráter funcional esperado do local, de que a psicologia ali estudada servisse mais como um instrumento da psiquiatria do que de fato uma psicologia. O potencial desenvolvimento teórico associado ao laboratório se deve mais ao interesse Radecki do que a funcionalidade do local. O psicólogo desenvolveu como diretor um sistema psicológico que chamou de discriminacionismo afetivo, mas o mesmo não vingou.
É importante ressaltar que a psicologia do laboratório observadamente realizava mais funções técnicas e práticas do que de fato experimentais, o que se explica pelo caráter funcional esperado do local, de que a psicologia ali estudada servisse mais como um instrumento da psiquiatria do que de fato uma psicologia. O potencial desenvolvimento teórico associado ao laboratório se deve mais ao interesse Radecki do que a funcionalidade do local. O psicólogo desenvolveu como diretor um sistema psicológico que chamou de discriminacionismo afetivo, mas o mesmo não vingou.


Um instrumento muito marcante do laboratório, foi a ficha psicológica que compunha os longos exames que eram realizados pelos profissionais do local. Os exames poderiam durar horas, dias ou até mesmo semanas, e para evitar que os avaliados ficassem fatigados, os testes eram divididos em etapas.
Um instrumento muito marcante do laboratório foi a ficha psicológica que compunha os longos exames que eram realizados pelos profissionais do local. Os exames poderiam durar horas, dias ou até mesmo semanas, e para evitar que os avaliados ficassem fatigados, os testes eram divididos em etapas.


Quando já estabelecido, o laboratório passou a ganhar reconhecimento e cumprir com suas funções sociais para além da colônia e ambulatório. Com destaque para o convite do Exército em 1927 para que o laboratório da Colônia prestasse auxílio na seleção de pilotos, o que culminou na comitiva de médicos militares que foram estudar e compuseram de seu laboratório por um período; e também quando Ministro da Educação autorizou testes e exames de atletas brasileiro com o objetivo de seleção e orientação, em 1932.
Quando já estabelecido, o laboratório passou a ganhar reconhecimento e cumprir com suas funções sociais para além da colônia e ambulatório. Com destaque para o convite do Exército em 1927 para que o laboratório da Colônia prestasse auxílio na seleção de pilotos, o que culminou na comitiva de médicos militares que foram estudar e compuseram de seu laboratório por um período; e também quando Ministro da Educação autorizou testes e exames de atletas brasileiro com o objetivo de seleção e orientação, em 1932.