Frantz Fanon ( Frantz Omar Fanon, 1925-1961), foi um psiquiatra, filósofo político e intelectual marxista, que revolucionou o século XX, com seu pensamento antirrascista e anticolonialista. Ele se formou em psiquiatria forense em Lyon. Integrou a FNL ( Frente de Liberdade Nacional), na luta pelos direitos dos nativos colonizados e produziu diversas obras questionando e repudiando a crueldade cometida pelos colonizadores.

BiografiaEditar

InfânciaEditar

Frantz Omar Fanon nasceu no dia 20 de Junho de 1925, em Martinica, uma ilha ultramarina, colônia da França. Sua família pertencia à pequena-burguesia negra local, já que seu pai Casimir Fanon, era inspetor alfandegário, e sua mãe Eléonore Médélice, possuía uma loja de ferragens em Fort-de-France. Ela também possui descendência francesa, o que conferia à família um título de nobreza na pequena ilha. Em sua infância, foi o terceiro filho homem de seis irmãos vivos e dois mortos. Sendo uma criança frágil e suscetível. Durante a adolescência se tornou espontâneo e ousado, mas se ressentia pela frieza e indiferença de sua mãe. Por conta de sua classe social, foi educado dentro da cultura francesa, já que os costumes e valores considerados brancos/europeus eram reconhecidos e adotados pela alta sociedade martiniquenha. No ensino médio, teve como professor Aimé Césaire, um poeta e dramaturgo, que com seu forte posicionamento político, conduz o jovem a uma reflexão sobre os ideais europeus aprendidos.

Vida adultaEditar

Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, a ilha de Martinica é invadida por alemães, isso fomentou em Fanon a necessidade de se alistar ao exército francês em uma brigada antinazista. Durante o tempo que passou no front com os europeus da metrópole, pode perceber que o racismo não se limitava apenas aos invasores alemães.

No fim da guerra, em 1945, ele regressa à sua nação, com um título de cabo e sendo agora um veterano de guerra. Nesse período, se envolveu na campanha política de seu antigo professor Césaire.   

Em 1947, logo após o falecimento de seu pai, Fanon começa a se preparar para cursar uma universidade francesa. Seu intuito era se especializar em algo que pudesse ajudar na colônia, como medicina, mas por haver passado muito tempo na guerra optou por odontologia, em Paris. Porém, depois de três semanas de curso introdutório decide se mudar para o interior do país, por conta dos conflitos sociorraciais enfrentados pela capital no pós guerra. Ele se muda para Lyon, e decide iniciar o curso de medicina, profissão essa que atenderia seus interesses. Nessa nova universidade ele começa a ter contato com diversos pensadores discutidos na França, como Freud, Jung, Adler, Sartre, Jasper, Lacan, Marx, Hegel, Nietzsche, entre outros. Sua grade teórica, lhe possibilitou uma reflexão sobre a situação psíquica dos habitantes de sua terra natal e outros povos colonizados. É nesse cenário, que Fanon começa a escrever peças teatrais sobre a situaçao do negro na França, como “Les mains paralleles”, “L´oeil se noye” e “La conspiration”. Mas infelizmente nenhuma delas foi publicada, a seu próprio pedido. Em 1951, ajudou a organização da União dos Estudantes dos Territórios Ultramarinos da França e fundou um periódico chamado Tam-Tam, que teve como estreia o ensaio “La plainte de Noir: L´expérience vécu du Noir”. Ainda nesse mesmo momento, com exatos 27 anos, Fanon escreveu sua primeira dissertação para a conclusão de seu curso. Ela foi intitulada “Essai sur la désalienation du Noir” e nela ele utilizou de diversos recursos linguísticos para discutir sobre as questões sócio-psíquicas do colonialismo. Esse trabalho que é atualmente conhecido como “Pele Negra e Máscara Branca”, na época foi vetado pelo seu orientador, que alegou que confrontava as convenções acadêmicas. Diante da rejeição de seu trabalho, Fanon decide refazer sua tese, que em algumas semanas já está pronta e é intitulada de “ Troubles mentaux et syndromes psychiatriques dans I ́Hérédo-Dégénération-Spino-Cérébelleuse. Un cas de maladie de Friedreich avec délire de possession” e logo em 1951, a defende com sucesso. No ano seguinte, sua primeira filha Mireille Fanon Mendes France nasceu, fruto de um relacionamento com uma colega de classe judia oriunda da Rússia. Nesse mesmo ano, ele se casa com Marie-Joséphe Dublé, uma francesa e dividia os mesmos ideais políticos. É nesse contexto, que ele resolve fazer uma revisão de sua tese rejeitada e apresentá-la ao diretor da Édition du Seuil, o intelectual e francês Francis Jeanson. Frantz Fanon ao terminar seus estudos de psiquiatria forense, inicia sua residência médica ao lado de François Tosquelles (1912–1994), um psiquiatra espanhol, em Saint Alban. Lá trabalhou, pesquisou e escreveu vários trabalhos junto com Tosquelle. Com ele, Fanon percebeu a possibilidade de solução das questões apontadas em “Pele Negra, Máscara Branca”. Em 1953, Fanon interrompeu sua residência para se preparar para os exames do Le Médicat des Hôpitaux Psychiatriques, que oferece uma vaga de chef de service em algumas das mais respeitadas instituições de psiquiatria na França. Ele nesse período recebe dois convites, um para retornar a Martinica, o qual ele rejeita e outro para assumir um cargo temporário, como chefe de service , em Pontorson, o qual ele aceita. Depois de muitas avaliações na Faculté de Médecine de Paris, ele é aprovado e vai para a Argélia, assumir a direção de um hospital psiquiátrico na cidade de Blida, a trinta milhas da capital. Essa experiência acrescenta demasiadamente para as suas formulações sobre as questões raciais e sobre os malefícios do psíquico dos povos colonizados. E utilizando dos conhecimentos adquiridos na residência, decide fazer mudanças estruturais na instituição. Em 1954, houve a eclosão da guerra de independência da Argélia contra a França, um movimento organizado pela Frente de Libertação Nacional ( FLN ) que foi brutalmente reprimido pelas forças armadas francesas. Em 1955 o segundo filho, Oliver Fanon nasceu na Argélia. Durante a guerra, trabalhou em um hospital francês, em que foi responsável pelo tratamento psicologico tanto de soldados e oficiais do excercito francês que praticaram a tortura, como forma de suprimir a guerra. Tratou tambem dos traumas sofridos pelas vítimas de tortura, os argelianos. Esgotado pelos efeitos homogeneizadores do imperialismo francês, em 1956, Fanon percebeu que não conseguiria mais apoiar o anticolonialismo e decidiu abdicar de seu cargo. E logo, passa a atuar junto aos argelinos, apoiando a FLN. Em setembro do mesmo ano, foi convidado a participar do I Congresso de Artistas e Escritores Negros, pela Présence Africaine na Sobornne, na França. Ele aí, já era um membro ativo da FLN, mas não citou a organização em nenhum momento em sua conferência. Nela, estiveram os maiores nomes da África e diásporas, como Aimé Césaire, Alione Diop, Jean Price-Mars, L.S. Senghor, J.A. David, Richard Wright, Edouard Glissant, Louis T. Achille, entre outros. Mas, Fanon não era muito bem visto, já que suas criticas ao movimento negro e ao culturalismo rontavam o Congresso, mas para alem disso, estava ali na posiçao de representante martiniquinho, mesmo estando ha muito tempo longe de seu país. A presença de Fanon nesse evento resultou em um texto muito famoso chamado “ Racisme et culture”, que foi publicado em uma coletânea, em 1964. Nele são claras as diferenças de pensamento entre ele e o movimento negro. Mas, também é nesse Congresso que Frantz Fanon conhece outros revolucionários como Jacques Rabemananjara e Mario Andrade, que anos depois se torna um personagem principal na luta pela independência de Angola. Ao regressar a França, o psiquiatra se vê numa situação complexa, já que como diretor de um hospital público, ao mesmo tempo que prestava assistência sigilosa a guerrilheiros vitímas de tortura, tambem recebia soldados franceses que ficavam sequelados pelas torturas cometidas a nativos. Sobre esse momento, Fanon escreve: “ Há longos meses que minha consciência é palco de debates imperdoáveis. É a conclusão que chego é a vontade de não despertar mais o homem, isto é, de mim próprio.” ( FANON, 1980 - 59). A polícia francesa começou a persegui-lo por sua relação com FLN, ele para não ser preso decide se desligar definitivamente do hospital e passa a se dedicar a vida revolucionária. Em 1959, Fanon escreveu e publicou , “Sociologie d' une revolution: L' an V de La Révolution Algérienne", uma obra etnográfica do processo de revolução. Nesse livro ele descreveu com detalhes o processo de mobilização das pessoas, a participação das mulheres não se atendo somente a aspectos culturais. Nesse ano também, assumiu um cargo diplomático do governo provisório na Argélia, em Gana. Em 1960, Fanon já havia por diversas partes do continente africano, em seu auge político, fomentando os movimentos de lutas e libertação, por isso nesse momento inicia um livro que vai relacionar a revolução argelina com a situação dos outros países africanos. Infelizmente esse trabalho não é desenvolvido, já que por ser um membro ativo na FLN, estava em campo na implementação de possíveis propostas de projeto para a organização. Mas, nem todas eram bem aceitas pelos membros da instituição.

Fim da vidaEditar

Ao fim do ano, em Túnis sente um esgotamento físico nunca acometido antes e depois de alguns exames e diagnosticado com leucemia. Os únicos dois países com estrutura capacitada para atender ao seu tratamento eram os EUA, opção automaticamente descartada, ou a Rússia, local escolhido para o tratamento. Após a descoberta da doença, Fanon procurou se dedicar mais ainda ao trabalho, já que para ele a luta revolucionária estava esfriando à medida que outros líderes iam morrendo e com isso se tinha um levante da oposição e a morte de toda a luta vivida. Assim, entendendo que sua luta estava sendo perdida, decide escrever uma obra, em que contenha todos os seus acúmulos teóricos. Mesmo com sua saúde debilitada, Fanon passou dez meses escrevendo o livro pelo qual seria mais lembrado “Les Damnés de la Terre” , um livro com uma dura crítica a toda violência do colonialismo, que ao fim, faz um apelo apaixonante para que haja uma nova história da humanidade, longe dessa construção selvagem em busca de um novo mundo descolonizado. Em outubro de 1961, aos 36 anos, Fanon foi convencido a ir para os EUA, para realizar um tratamento de sua leucemia, no Instituto Nacional de Saúde em Bethesda, Maryland. Infelizmente, dois meses depois, em 6 de dezembro, ele faleceu e seu corpo foi devolvido à Tunísia, graças a FLN ( Frente de Libertação Nacional) e enterrado na Argélia, lugar em que lutou bravamente nos últimos anos de sua vida.

ContribuiçõesEditar

Frantz Fanon teve diversas contribuições para a filosofia, política e psicologia, devido à sua extensa dedicação ao estudo de temas que envolvem a negritude e a luta decolonial.

FilosofiaEditar

Fanon defendia que é negado ao corpo colonizado qualquer reconhecimento de sua autonomia e subjetividades próprias, resultando em uma existência sufocada pela tentativa de aproximação ao que foi definido como “padrão universal”: o europeu branco. É estabelecida uma dicotomia entre o branco e o negro, o colonizador e o colonizado, como se fossem lados opostos. Sendo assim, o negro e o colonizado exisem em uma espécie de “não-lugar”, pois foi negado a eles o direito de valorização da própria cultura e história.

Luta PolíticaEditar

Aos dezoito anos, se alista nas Forças Livres Francesas, unidades militares opositoras que atuavam ao lado dos aliados da ilha de Dominica. Durante vários anos, participou ativamente da guerra, passando por regiões do norte da África e Europa. Em 1954, se posiciona contra a França na luta da Argélia pela independência e se torna colaborador ativo da Frente de Libertação Nacional da Argélia (FLN). Devido ao seu posicionamento e lutas constantes à favor da emancipação humana, passa a ser perseguido por forças coloniais francesas e norte-americanas, assim como pelas elites burguesas, sofrendo dois atentados. O primeiro foi um ataque ao seu automóvel na fronteira entre Argélia e Marrocos. O segundo, organizado por um grupo colonialista paramilitar criado para matar militantes independentistas (Red Hand), explodiu um carro que o aguardava, causando a morte de dois civis. Frantz Fanon continuou a se dedicar à luta decolonial por toda a vida.

PsicologiaEditar

Fanon apontou a importância de considerar o contexto sociocultural no qual o indivíduo está inserido, de modo a realmente buscar entender sua realidade para, aí sim, iniciar-se uma análise mais profunda. Deve haver um esforço para “alcançar” o paciente através de suas crenças e símbolos próprios. O psiquiatra comemorou as rupturas realizadas por Sigmund Freud, no entanto defendia que era necessário aprofundar a perspectiva psico-afetiva, no sentido de considerar as relações entre psicologia e sociedade para, assim, compreender conflitos existenciais em seu contexto sócio-histórico concreto. Em um diálogo com o pensamento marxista, Frantz Fanon acreditava que as análises deveriam ultrapassar o argumento da dominação meramente econômica, pontuando os reflexos do colonialismo e opressões de raça no contexto social e defendia a necessidade de um processo emancipatório das teorias coloniais da psicologia, em um movimento de compreender a centralidade das dinâmicas raciais e do racismo na realidade local na qual o sujeito está inserido. A partir de um novo lugar epistemológico, Fanon buscou romper com a ciência eurocêntrica e tradicional, inaugurando uma corrente de pensamento que visa compreender os impactos psicossociais do colonialismo na formação do aparelho psíquico, as potencialidades da clínica e a relação entre psicopatologia e colonização. O autor defendia que deveria haver uma quebra com a noção de que a psicologia europeia seria o padrão e referência a serem seguidos, defendendo a valorização de produções de sociedades subalternizadas no contexto capitalista. A realização de uma “Clínica Fanoniana” implica um processo emancipatório das teorias que fundamentam a psicologia, a partir da ressignificação e apropriação da matriz teórica utilizada, tendo um compromisso com as especificiadades do contexto local (América Latina, por exemplo) e apreendendo como fenômenos culturais, sociais e étnicos são construtores das formas de sofrimento.

TeoriaEditar

Ao se apropriar das obras de Frantz Fanon, é possível observar certas divergências em torno do que seria seu legado teórico, isso se dá devido a uma vasta variedade de assuntos abordados sendo estes: raça, colonialismo, violência, identidade e libertação. Estruturado a partir da premissa de sociogenia, Silvia Wynter identifica o que viria a ser o princípio sustentador do estatuto teórico fanoniano, que consiste na defesa de uma dialética crítica que por um lado rejeita o relativismo essencializante e, por outro, recusa ao universalismo abstrato para afirmar um novo humanismo, voltado à desracialização da experiência por meio da afirmação aberta e conjuntural de particularidades universais. Desse modo, é válido ressaltar alguns elementos intrínsecos à análise fanoniana, sendo estes 1) A perspectiva da sociogenia como eixo de sua reflexão, ao afirmar que a não observação das raízes econômicas e sociais das neuroses psíquicas levaria, em grande parte a diagnósticos equivocados e ao definir que a conscientização precisa ser pautada para muito além da dimensão econômica de dominação. 2) A alienação colonial e suas consequências bloqueadoras da dialética do reconhecimento, argumentando que que a colonização consequentemente levaria à alienação de seus colonizados em relação a si mesmos, suas culturas e sociedades. Nessa perspectiva, evidencia-se os efeitos psicológicos do colonialismo sobre os colonizados, ponderando que a opressão colonial geraria formas de alienação, desumanização, e alienação que poderiam levar a distúrbios psicológicos individuais e coletivos. Fanon ainda analisa a internalização do racismo e da inferiorização por parte dos colonizados, e como isso afetaria suas identidades e subjetividades. 3) As possibilidades de superação do colonialismo. Considerando que, para alcançar a verdadeira liberdade e humanidade, era necessário rejeitar as categorias coloniais de identidade e, em vez disso, abraçar um humanismo que reconhecesse a humanidade compartilhada de todas as pessoas, faz-se necessário rejeitar a ideia de que as pessoas poderiam ser definidas por sua raça ou origem nacional. O humanismo de Fanon, no entanto, não era uma forma de universalismo abstrato, mas um humanismo radical. Isso significa que ele não apenas reconhecia a humanidade compartilhada de todas as pessoas, mas também insistia na necessidade de uma luta ativa contra as formas de opressão que negam essa humanidade compartilhada, como o colonialismo e o racismo. Esse humanismo radical é também uma forma de internacionalismo, que reconhece a interconexão de todas as lutas pela libertação humana.

Cronologia BiográficaEditar

1925: Nascimento de Frantz Omar Fanon no dia 29 de julho, em Forte de França (Martinica), Colônia Francesa.

1939-1943: Estudou no Liceu Schoelcher.

1943: Se alista ao exército de libertação francês.

1947: Inicia seus estudos em medicina psiquiátrica forense em Lyon, França.

1951: Tem sua primeira dissertação desaconselhada por seu orientador, por contrariar correntes positivistas da psiquiatria da época. Mais tarde, após revisada essa tese se tornaria a obra "Peau noire, masques blancs".

1951: Escreve sua segunda tese de doutorado e é aprovado. “Troubles mentaux et syndromes psychiatriques dans l’Hérédo-Dégénération-Spino-Cérébelleuse. Un cas de maladie de Friedreich avec délire de possession” [Transtornos mentais e síndromes psiquiátricas em Hérédo-Degeneration-Spino-cerebelar. Um caso de doença de Friedreich com delírios de posse "].

1952: Publica "Pele Negra, Máscaras Brancas" ("Peau noire, masques blancs").

1953: Fanon se muda para Argélia para assumir a direção de um hospital psiquiátrico na cidade de Blida. Fase fundamental para o entendimento dos impactos do colonialismo na estrutura psíquica humana.

1955: Realiza a Conferência de Bandung, neste mesmo ano, escreve o trabalho teórico “Conduites d’aveu en Afrique du Nord”, para o Congrès des Médecins aliénistes et neurologues de France et des pays de langue française (Niza, 5-11 de setembro) e “Antillais et Africains”, no mesmo ano, para a revista L’Esprit.

1956: Renuncia ao cargo de chefia no hospital em solidariedade à causa argelina, e dedica-se mais intensamente à Frente de Libertação Nacional da Argélia (FLN), uma das principais organizações nacionalistas argelinas.

1959: Publica L’ an V de La Révolution Algérienne (O quinto ano da Revolução Argelina), também conhecido como Sociologia de uma revolução.

1961: Escreve às pressas, devido ao diagnóstico de leucemia, seu último livro Les damnés de la terre ( Os Condenados da Terra).

1961: Faleceu no dia 6 de dezembro, aos 36 anos, em Bethesda, Maryland , EUA, devido a complicações de leucemia.


Principais ObrasEditar

  • Pele Negra, Máscaras Brancas (Peau noire, masques blancs) (1952)
  • Sociologia de uma Revolução (Sociologie d’une revolution: l’an V de la révolution algérieene) (1959)
  • Os Condenados da Terra (Les Damnés de la Terre) (1961)
  • Em Defesa da Revolução Africana (Pour la révolution africaine) (1964)

ReferênciasEditar

FAUSTINO, Deivison. Por que Fanon, por que agora? Frantz Fanon e os fanonismos no Brasil 2015. 260p. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.

KAWAHALA, E. & Soler, R. D. V. (2010). Por uma psicologia social antirracista: Contribuições de Frantz Fanon. Psicologia & Sociedade, 22(2), 408-410.

LANZA, Hugo Ribeiro. Frantz Fanon e a Psicologia: Contribuições para a Prática Clínica. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 21, n. 3, p. 1144-1159, 2021.

FAUSTINO, D. M. Colonialismo, racismo e luta de classes: a atualidade de Frantz Fanon. In: V Simpósio Internacional Lutas Sociais na América Latina, 2013. Anais do V Simpósio Internacional Lutas Sociais na América Latina, 2013. p. 216-232.

CHERKI, A. Frantz Fanon: Retrato. Paris: Seuil, 2000.

NICHOLLS, Tracey. Frantz Fanon (1925-1961). Internet Encyclopedia of Philosophy. [s.d.]

AutoriaEditar

Verbete criado inicialmente por Iasmin Melo, Julia Carvario, Maria Isabela Souza, Maria Eduarda Furtado e Mariana Rimis, como exigência parcial para a disciplina de História da Psicologia da UFF de Rio das Ostras. Criado em 2023.2. Publicado em 2023.2