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==Boletim do Portal História da Psicologia==
Este verbete está publicado também no Boletim do Portal História da Psicologia, e pode ser acessado [https://doi.org/10.5281/zenodo.7492882 aqui]


==Referências==
==Referências==

Edição atual tal como às 13h37min de 23 de novembro de 2023

Virgínia Leone Bicudo nasceu em São Paulo em 21 de novembro de 1910 e faleceu no mesmo local em 2003. Foi uma socióloga, psicanalista e professora que contribuiu em diversos campos da sociologia se tornando referência brasileira em estudos raciais, sendo reconhecida como a primeira psicanalista não médica. Como fundadora do Grupo Psicanalítico de São Paulo e da Sociedade de Psicanálise de Brasília foi responsável por iniciativas pioneiras voltadas à estruturação e difusão da psicologia e da psicanálise no país.

BiografiaEditar

OrigensEditar

Em dezembro de 1897 em um contexto de esgotamento do modelo colonial, crise do sistema escravista, abolição e substituição da mão de obra escrava pela do imigrante, Giovanna Leone Bicudo, mãe de Virgínia Bicudo, com apenas 10 anos imigrou da Itália para o Brasil com sua família, tendo por objetivo buscar trabalho nas fazendas de café do interior paulista. Desta forma, Pietro Paolo Leone e Agripina Palermo, avós maternos de Virgínia Bicudo, juntamente com três de seus quatro filhos pequenos, instalaram-se na Fazenda Matto Dentro localizada no município de Campinas no Estado de São Paulo, levando na memória a imagem do corpo da filha caçula, que não resistiu à dura travessia, sendo atirado ao mar.

Enquanto que o pai de Virgínia, Theófilo Júlio Bicudo, filho de uma escrava, Virgínia Júlio, e de pai não conhecido, nasceu em 9 de janeiro de 1887 na Fazenda Matto Dentro onde viveu até os anos de juventude. Em 1905 mudou-se para São Paulo com o intuito de dar continuidade aos seus estudos, tornou-se funcionário público lotado nas Agências Brasileiras de Correios e Telégrafos, tendo na juventude acalentado o sonho de cursar medicina. Paralelamente ao seu ofício nos Correios, dedicou-se a dar aulas particulares que eram realizadas em sua casa, destinadas a preparação de candidatos para o vestibular de medicina.

Desse modo, no que diz respeito a origem étnica da família Bicudo, com a condição de seu pai como descendente de escravos, em uma sociedade que começava muito lentamente a se refazer do trauma da escravidão, e a condição de sua mãe como imigrante italiana, em um momento em que os imigrantes eram reconhecidos pelas elites brasileiras como um “mal necessário”, fez com que a esta família enfrentasse diversas manifestações de preconceito. Além disso, a família Bicudo era proveniente de uma origem social humilde, porém buscava alcançar uma posição social de maior status e conforto, esta foi a intenção dos pais de Giovanna Leone ao saírem da Itália e de Theófilo Júlio Bicudo ao deixar o interior buscando melhores oportunidades de estudo na capital.

Início da carreiraEditar

Virgínia Leone Bicudo, filha de migrante italiana e pai ex-escravo, nasceu em 1910, na cidade de São Paulo. Assim como o pai, desde cedo demonstrava vivo interesse pelo estudo e iniciou sua vida escolar na Escola Normal do Braz, concluindo os cursos primário e médio em novembro de 1921.

Em seguida cursou a Escola Normal da Capital, futura escola Caetano de Campos. É dessa instituição seu diploma de habilitação para o magistério público no estado de São Paulo, datado de dezembro de 1930. Após a formação, juntou-se ao grande contingente de mulheres que faz carreira no ensino público como professora primária, tendo sido nomeada "substituta efetiva" no Grupo Escolar do Carandiru. Sua carreira incluiu a passagem por vários órgãos municipais e estaduais, sempre na área de educação.

No final da década de 1920, o médico sanitarista Geraldo Horácio de Paula Souza estimulado pela visão mais ampla do trabalho feminino, que traz de seu período de estudos na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, funda, na Escola de Higiene e Saúde Pública do Estado de São Paulo, o Curso de Educadores Sanitários. Bicudo consegue um comissionamento no Instituto de Higiene, e em dezembro de 1932, conclui este curso que tem como objetivo ministrar cursos de conhecimentos teóricos e práticos de higiene aos professores para que eles os introduzissem, a partir de uma visão essencialmente preventiva − e decorrente do movimento higienista mundial −, em Centros de Saúde e nas escolas.

Então ocorreu um encontro fundamental em sua vida ao conhecer Lígia Amaral, que em breve será sua parceira na aventura da psicanálise. Na metade deste ano explode em São Paulo a Revolução Constitucionalista, à qual as futuras educadoras sanitárias prestarão serviços, ligados especialmente à Cruzada Pró-Infância. É então comissionada junto à Secção de Higiene Mental Escolar do Serviço de Saúde Escolar do Departamento de Educação, cargo que mantém até 1938, quando então é nomeada Educadora Sanitária do mesmo serviço.

Estudos em sociologiaEditar

Foi na Escola Normal Caetano de Campos que Virgínia Bicudo entrou em contato direto com o preconceito e a discriminação racial, experiência que a impulsionou a procurar o Curso de Ciências Sociais concluído em 1938 pela Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo, que foi criada em 1933 oferecendo a proposta de estudar a realidade brasileira em seu processo de modernização, e posteriormente a enveredar pela psicanálise. Em entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo Virgínia comenta:

O que me levou para a psicanálise foi o sofrimento. Eu queria me aliviar de sofrer. Imaginava que a causa do meu sofrimento fossem problemas sociais, culturais. Então me matriculei na Escola de Sociologia e Política. Isso foi em 1935. Eu tinha conflitos muito grandes comigo mesma, mas achava que a causa era social. Desde criança eu sentia preconceito de cor. (Bicudo, 1994, p. 6)

Em 1936, ela começa o primeiro ano do curso, fazendo parte da segunda turma. Aprofundando sua formação, faz o curso para obter o grau de mestre na mesma escola onde se graduou.  Entre os oito bacharéis em Ciências Políticas e Sociais de 1938, Virgínia é a única mulher, revelando desde então essa face pioneira, que continuará se manifestando ao longo dos próximos muitos anos.

Neste sentido, em 1945, como professora da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo, Virgínia Bicudo defendeu sua dissertação de mestrado intitulada “Estudo de Atitudes Raciais de Pretos e Mulatos em São Paulo”, cujo objetivo foi investigar as atitudes raciais de pretos e mulatos. Além disso, fez uma pesquisa sobre as atitudes dos alunos dos grupos escolares da capital em relação à cor de seus colegas, publicada no livro Relações raciais entre negros e brancos em São Paulo em 1955. Aborda sobre os resultados de uma pesquisa patrocinada pela Unesco, em parceria com a Editora Anhembi, dirigida por Roger Bastide, e com a colaboração de Florestan Fernandes.

Estudos em psicanáliseEditar

Durante o Curso de Ciências Sociais que Virgínia Bicudo entrou em contato pela primeira vez com a psicanálise, por intermédio de Noemy Silveira Rudolfer que ministrava a disciplina de Psicologia Social. Participa de um pequeno grupo de pessoas voltado para o estudo das ideias psicanalíticas formado em torno de Durval Marcondes, daí em diante, desenvolverá paralelamente, por alguns anos, as carreiras de socióloga e de psicanalista; depois, abraçará integralmente a psicanálise.

Virgínia Bicudo, junto de Durval Marcondes, Adelheid Koch, Flávio Dias, Darcy de Mendonça Uchoa e Frank Philips, integra o Grupo Psicanalítico de São Paulo, embrião do que virá a ser, dentro de alguns anos, a Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Em 5 de junho de 1944 tiveram reconhecimento oficial por parte da IPA e a constituição da primeira diretoria onde Virgínia foi escolhida como tesoureira, a primeira de todas as funções exercidas por ela na vida societária: foi secretária, tesoureira, supervisora, analista didata, professora e diretora do Instituto Durval Marcondes em várias gestões.

Dedica-se a divulgar a psicanálise e também se preocupa em transmitir conhecimentos básicos que possam auxiliar pais e educadores na compreensão das necessidades emocionais da criança em seu desenvolvimento. Na década de 1950, três iniciativas se destacam por parte de Virgínia: o programa veiculado na Rádio Excelsior em 1950, a série de artigos publicados no jornal Folha da Manhã em 1954 e o livro Nosso Mundo Mental editado em 1956, e por isso, ganhou destaque na atuação do campo da prevenção em saúde mental.

Em setembro de 1955 vai estudar em Londres. Além dos cursos na Tavistock Clinic e da formação na British Society, Virgínia tem contato com os analistas mais significativos da época: Melanie Klein, com novas e surpreendentes formulações psicanalíticas, Ernest Jones, Elliot Jaques, Clifford Scott, Michael Balint, Donald Winnicott, Money-Kyrle, Hanna Segal, Emilio Rodrigué, Anna Freud, Rosenfeld, Betty Joseph, Wilfred Bion, Paula Heimann e Esther Bick.

Mais segura, e munida de uma consistente formação na área da psicanálise, Virgínia retorna ao Brasil em fins de 1959, e participa de todas as decisões importantes da consolidação societária, enfim, o desenho da Sociedade Brasileira de Psicanálise. Retoma sua atividade clínica iniciada em 1944, após cinco anos de análise didática. Com dez anos de atividade em São Paulo, Virgínia embarca no projeto de Brasília e passa a dividir-se por doze anos entre as duas cidades, trabalhando em São Paulo e, paralelamente, lecionando na Universidade Nacional de Brasília onde, com outros colegas paulistas, constitui a sede de Brasília do Instituto de Psicanálise da SBPSB, que irá gerar mais tarde a Sociedade de Psicanálise de Brasília. Nos anos seguintes permanece somente em Brasília, consolidando a entidade e formando novos analistas.

Fim da vidaEditar

Virgínia retorna a São Paulo em 1980 e, treze anos depois, despede-se de Brasília. Passa a trabalhar em sua própria casa e, nos seus últimos trinta anos de vida, reside e trabalha em um grande apartamento da Avenida Nove de Julho. Faleceu em 2003, pouco antes de completar 93 anos.

ContribuiçõesEditar

As repercussões do trabalho pioneiro de Bicudo reverberaram em diferentes direções e uma delas foi na inclusão da psicanálise no campo da prevenção em saúde mental, esta foi inserida por intermédio do desenvolvimento de uma prática preventiva, ou seja, tinha como finalidade intervir antes do aparecimento de um estado patogénico, de forma a favorecer o desenvolvimento de indivíduos saudáveis.  

Além de exercer o ofício de psicanalista, Virgínia foi educadora sanitária, visitadora psiquiátrica, socióloga – a única mulher numa turma de oito alunos formados –, professora universitária, divulgadora científica e protagonista de diversas iniciativas no plano da institucionalização, da divulgação e da interiorização da psicanálise no Brasil, sendo a primeira candidata não médica do núcleo inicial do Grupo Psicanalítico de São Paulo.

Primeira mulher na América Latina a deitar-se em um divã analítico ao iniciar, em 1937, análise didática com Adelheid Lucy Koch, formada pelo prestigiado Berliner Psychoanalytische Institut (BIP) da Deutsche Psychoanalytische Gessellschaft (DPG).

Fundadora, em 1944, do Grupo Psicanalítico de São Paulo, precursor da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e da Sociedade de Psicanálise de Brasília, um dos importantes vetores da interiorização da psicanálise no Brasil, na década de 1970. Além de incentivar o relançamento da Revista Brasileira de Psicanálise, em 1967, com o intuito de divulgar trabalhos dos psicanalistas brasileiros e do Jornal de Psicanálise, em 1966, e fundar a Revista Alter – Revista de Estudos Psicanalíticos.

Como psicanalista Virgínia Bicudo foi uma das introdutoras das ideias kleinianas e das obras de W. R. Bion na SBPSP, e uma das pioneiras da psicanálise de crianças no Brasil, introduzindo essa especialidade nessa Sociedade.

TeoriaEditar

Virgínia Bicudo não privilegia uma análise das relações sociais estruturadas na construção que os grupos sociais forjaram nos processos da história sociopolítica brasileira e suas instituições; ao contrário: opta por pensar no registro da socialização do quotidiano das relações raciais. Os processos educacionais e seus ambientes (familiares e escolares); os constrangimentos das trajetórias pessoais e os destinos sociais de seus entrevistados; os contatos estabelecidos pelos sujeitos na rua, na cidade, em interações privadas e públicas (casas de famílias, escritórios, cafés, cassinos, bailes, festas, etc.); as estratégias afetivas e matrimoniais, visando fortalecer o grupo ou anulá-lo (casamentos para escurecer ou branquear a raça); as percepções acerca dos sentimentos de beleza, dos afetos, do sofrimento, de inferioridade ou igualdade; os bons e maus modos, públicos e privados, etc.

Em uma de suas afirmações, ela diz: "As atitudes sociais expressam o aspecto subjetivo da cultura e conduzem ao conhecimento das condições sociais que concorreram para sua formação" (BICUDO, 2010, p. 63). Virgínia, ao pensar em atitude, pensa na construção do sujeito social, que contém em si o indivíduo. Este entrevistado, muitas vezes, possui autopercepção de estar à parte de seu grupo social ou querer dele se distanciar (especialmente entre os estratos inferiores, mas também entre os mais graduados). Entretanto, na correlação entre a atitude e mudança social, a pesquisadora suscita, sem afirmar explicitamente, a possibilidade de que, com a análise das construções sociais das atitudes individuais, seja possível pensar numa mudança social mais ampla. O uso que faz de suas entrevistas, com 30 indivíduos, é algo muito importante e estruturante de seu trabalho. Ela deixa o sujeito social falar - o que não significa dar-lhe voz, pois ele já a possui - para que ele enuncie, clara ou obscuramente, a construção social da qual faz parte.

Discutir as atitudes de pretos e mulatos, norteado pela ideia de mudança social, significa também discutir o branco, suas atitudes e pensar em mudá-lo, bem como as instituições e processos sociais que brancos, negros e mestiços forjaram. Foi o branco quem escravizou o negro, foi ele quem o classificou como social e racialmente inferior, quem lhe conferiu e o fez embutir uma série de estereótipos negativos, quem orquestrou uma Abolição complicada e quem, na nova ordem social, lhes impõe lugares delimitados.

CríticasEditar

Através do movimento psicanalítico em São Paulo, que possibilitou o surgimento de analistas não médicos, Virgínia Bicudo considerada uma psicanalista bem-sucedida, além de ser uma profissional reconhecida publicamente por ter obtido, no início da década de 1950, grande exposição na mídia, recebeu severas críticas a sua prática clínica.

Neste contexto, aliado aos embates travados entre a psicanálise e a psiquiatria acadêmica em São Paulo, Bicudo por ser uma profissional que exercia a psicanálise sem possuir formação médica, foi publicamente acusada de charlatanismo, em 1954, durante o I Congresso Latino Americano de Saúde Mental ao apresentar uma comunicação relativa ao trabalho realizado na Clínica de Orientação Infantil. Embora as críticas fossem encaminhadas diretamente a Virgínia Bicudo, a intenção de seus acusadores era a de atacar a psicanálise, que começava a ganhar projeção em São Paulo.

Cronologia biográficaEditar

1910 - Virgínia Bicudo nasce em São Paulo

1921 - Conclusão dos cursos primário e médio

1930 - Recebe o diploma de habilitação para magistério público em São Paulo

1931 - Início do Curso de Educadores Sanitários da Escola de Higiene e Saúde Pública do Estado de São Paulo

1936 - Início na Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo

1944 - Reconhecimento oficial por parte da IPA o Grupo Psicanalítico de São Paulo

1945 - Apresentação da primeira dissertação de mestrado sobre a questão racial no Brasil à divisão de pós-graduação da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo

1955 - Ida a Londres para estudo, onde participou de atividade na Tavistock Clinic e no London Institute of Psychoanalysis

1956 - Publicação do livro Nosso Mundo Mental

1959 - Retorno ao Brasil

1970 - Fundação da Sociedade de Psicanálise de Brasília

2000 - Fim dos trabalhos clínicos

2003 - Morre em São Paulo, pouco antes de completar 93 anos

2004 - Ocorre a condição de Sociedade Componente da International Psychoanalytical Association (IPA) para a Sociedade de Psicanálise de Brasília (SPBsb)

Quem influenciouEditar

Ainda hoje, Virgínia Bicudo é uma grande fonte de estudos e pesquisas para as áreas da sociologia e da psicanálise, após 65 anos que a autora defendeu sua dissertação de mestrado na Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo, sob orientação de Donald Pierson, ela foi publicada no livro organizado por Marcos Chor Maio, intitulada originalmente Estudos de Atitudes de Pretos e Mulatos em São Paulo. Alguns dos principais estudiosos contemporâneos, como Antônio Sérgio Guimarães, Elide Rugai Bastos, Joel Rufino dos Santos, Mariza Corrêa, Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti e Peter Fry, comentam sobre a trajetória e importância do trabalho da socióloga.

Além disso, evidenciando a pluralidade de interesses de Bicudo, Maria Ângela Moretzsohn e Maria Helena Teperman, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, apontam a contribuição decisiva da socióloga e psicanalista para os campos de estudo a que se dedicou até seu falecimento, em 2003.

ObrasEditar

  • BICUDO, V. L. Aspectos históricos do desenvolvimento da psicanálise da criança no Brasil. Revista Brasileira de Psicanálise, 22(4), 659-660. 1988.
  • BICUDO, V. L. Comunicação não-verbal como expressão de onipotência e onisciência. Revista Brasileira de Psicanálise, São Paulo, vol.37, n.4, 983-992, 2003.
  • BICUDO, V. L. Contribuições de Melanie Klein à psicanalise segundo minha experiência. Alter - Jornal de Estudos Psicanalíticos, 11(1,2,3), 66-76. 1981.
  • BICUDO, V. L. Conversando sobre formação. Jornal de Psicanálise, 44. 1989.
  • BICUDO, V. L. Estudo de atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo. São Paulo, 1945, p. 68. Dissertação (Mestrado). Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo.
  • BICUDO, V. L. Funções da visitadora psiquiátrica na clínica de orientação infantil e noções de higiene mental da criança. In D. M. Marcondes (Org.). Noções gerais de higiene mental da criança. p. 79-89. São Paulo: Livraria Martins Editora. 1946.
  • BICUDO, V. L. Nosso Mundo Mental. São Paulo: Instituição Brasileira de Difusão Cultural, 1956.
  • BICUDO, V. L. O Instituto de psicanálise da SBPSP. Alter - Jornal de Estudos Psicodinâmicos. 6(3), 66-76. 1976.
  • BICUDO, V. L. Persecutory guilt and ego restrictions. International Journal of Psychoanalysis, 45(2), 358-365. 1964.

Ver tambémEditar

Boletim do Portal História da PsicologiaEditar

Este verbete está publicado também no Boletim do Portal História da Psicologia, e pode ser acessado aqui

ReferênciasEditar

  1. ABRAO, Jorge Luis Ferreira. Virginia Leone Bicudo: pioneira da psicologia e da psicanalise no Brasil. Interação em Psicologia, Curitiba, v. 18, n. 2, p. 217-227, maio/ago. 2014.
  2. BASTIDE, R. FERNANDES, F. (Orgs.). Relações raciais entre negros e brancos em São Paulo. São Paulo: Anhembi. 1955.
  3. BICUDO, V. L. Atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo. São Paulo: Sociologia e Política. 2010.
  4. BICUDO, V. L. “Já fui chamada de charlatã”. (Depoimento a Cláudio João Tognolli). Folha de S. Paulo, p. 6. 1994.
  5. FRAUSINO, Carlos Cesar Marques. Virgínia Leone Bicudo: Um capítulo da história da psicanálise brasileira. Revista Latino-Americana de Psicanálise, v. 16, n. 2, p. 178-187, 2018.
  6. MORETZSOHN, Maria Ângela Gomes. Uma história brasileira. J. psicanal., São Paulo, v. 46, n. 85, p. 209-229, jun. 2013.
  7. SILVA, Mário Augusto Medeiros da. Reabilitando Virgínia Leone Bicudo. Soc. estado., Brasília, v. 26, n. 2, p. 435-445, ago. 2011.
  8. TEPERMAN, Maria Helena Indig; KNOPF, Sonia. Virgínia Bicudo: uma história da psicanálise brasileira. J. psicanal., São Paulo, v. 44, n. 80, p. 65-77, jun. 2011.

Links externosEditar

AutoriaEditar

Verbete criado inicialmente por: Letícia Campanatti e Thais Arci, como exigência parcial para a disciplina de História da Psicologia da UFF de Rio das Ostras. Criado em 2020.2, publicado em 2021.1