Durval Bellegarde Marcondes nasceu em São Paulo em 27 de novembro de 1899. Foi um médico psiquiatra e psicanalista brasileiro responsável por iniciativas pioneiras voltadas à psicanálise, sendo considerado também fundador da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP). Marcondes faleceu em 27 de setembro de 1981, aos 81 anos de idade, na mesma cidade de nascimento, devido a um enfarte agudo do miocárdio.

BiografiaEditar

Vida pessoalEditar

Durval Bellegarde Marcondes nasceu em 27 de novembro de 1899 e, desde sua infância, teve como inspiração os bandeirantes que, entre outras coisas, exploravam terras até então desconhecidas. Isso serviu de modelo para a maneira como Durval viria a desenvolver suas atividades ao longo da vida acadêmica e profissional, visando a inovação e pioneirismo de áreas até então inexploradas. Durval se casou duas vezes, sua primeira esposa se chamava Herminda Brasília Philomena Bocchini e sua segunda esposa se chamava Ligia Marcondes, psicóloga e professora da PUC, com quem teve sua primeira e única filha, Paula Marcondes, nascida em 1974 quando seu pai tinha 75 anos e sua mãe 44 anos.

Vida acadêmica e carreiraEditar

Em 1919, quando Durval Marcondes cursava o primeiro ano da faculdade de medicina, entrou em contato com um artigo de Francisco Franco da Rocha – médico psiquiatra e professor na faculdade de medicina de São Paulo – intitulado "Do delírio em geral", publicado no jornal O Estado de São Paulo. A leitura de tal artigo produziu em Durval inspiração e curiosidade diante da descoberta desse novo assunto, que discursava sobre o poder de atuação da psicanálise como nova forma terapêutica, conduzindo a um avanço científico naquele período. Embora Durval não fosse aluno de Franco da Rocha na faculdade, foi totalmente influenciado pelo interesse despertado através desse artigo. De reconhecida inteligência, Durval impressionava pelo fato de possuir um fácil domínio com as várias áreas do saber. Era poeta, entusiasta de música e literatura, escrevendo poemas ao longo de toda vida, embora não tenha gozado de grande destaque nessa área (à exceção do poema “Symphonia em branco e preto” que foi publicado na Semana da Arte Moderna realizada em 1922). Em 1924, quando formou-se na Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, abriu seu primeiro consultório particular no centro da capital paulista e estudava sozinho sobre a psicanálise. No mesmo ano, foi contratado para se dedicar à prática médica na Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. No final de 1925, se tornou psiquiatra, dedicando seus estudos às ideias psicanalíticas de Sigmund Freud, não somente aplicando-as em sua clínica, mas as difundindo por São Paulo.

No ano de 1926, escreveu a tese “O simbolismo estético na Literatura, ensaio de uma orientação para crítica literária" baseada nos conhecimentos fornecidos pela psicanálise e a enviou a Freud para que ele tomasse conhecimento de seu interesse pelas ideias freudianas. Tornou-se um seguidor dedicado de Freud, o que o levou a enviar-lhe uma carta comunicando o início das atividades psicanalíticas na psiquiatria brasileira, obtendo resposta do próprio, que não apenas agradecia por sua dedicação na psicanálise, mas principalmente o incentivava para que levasse adiante suas pretensões. Em 1927, Durval Marcondes criou o serviço de higiene mental escolar, pois enxergou a importância de um trabalho preventivo com as crianças para que os impulsos infantis, através de uma aprendizagem adequada, pudessem ser direcionados para um desenvolvimento apropriado. Em 1938, a higiene mental escolar foi aplicada na forma de decreto, tornando-se uma  importante ferramenta pedagógica. Nesse período, cerca de 70 profissionais das mais diversas áreas estiveram sob o comando de Marcondes. Para crianças diagnosticadas como débeis mentais, propôs a criação de salas especiais nas escolas públicas, prática essa que perdurou até o fim do século XX, quando as políticas de inclusão foram contrárias à separação das crianças com necessidades especiais do restante da turma de alunos.

Apesar de Durval ter fundado a Sociedade Brasileira de Psicanálise em 1927, pouco tempo depois a mesma é interrompida em virtude das regras impostas pela IPA (International Psicology Association), que afirmava que para se formar um analista didata este precisaria ter uma análise individual, supervisão e seminários feitos por um outro analista didata já formado. No entanto, apesar das frequentes solicitações para que trouxessem esses analistas ao Brasil, o pedido não foi atendido, desanimando os psicanalistas brasileiros e fazendo com que a grande maioria perdesse o interesse nessa área. Porém, em 1936, a psicanalista didata Adelheid Koch chega ao Brasil, se tornando a primeira analista da América Latina autorizada pela IPA (International Psicology Association) a analisar os interessados na psicanálise. Dentre o grupo de pessoas que analisou, se encontrava Durval Marcondes.

Em 1936, Durval concorreu à cátedra de Psiquiatria contra Antônio Carlos Pacheco e Silva -– psiquiatra e crítico das ideias psicanalíticas – tendo sido derrotado, pois a maioria dos psiquiatras portavam uma atitude conservadora contrária à psicanálise. Durval era defensor da psicanálise como método psicoterapêutico alternativo às práticas psiquiátricas hegemônicas da época e, embora essa teoria analítica tenha encontrado dificuldade de expansão no meio médico, ela recebeu forte apoio das ciências humanas, e, mesmo sem uma cátedra na faculdade, conseguiu ser bem difundida em meio acadêmico e social. Em 1943, a Dra. Koch solicita que o grupo por ela analisado seja reconhecido pela IPA, o pedido é aceito e, em 1944, o primeiro grupo psicoanalítico de São Paulo é constituído, sob a presidência de Durval Marcondes.

FalecimentoEditar

Um enfarte leva Durval a morte, aos 81 anos, em sua própria casa na rua Siqueira Campos, cenário primeiro da criação e desenvolvimento da Instituição Psicanalítica no Brasil. Como fruto do trabalho pioneiro da dupla Marcondes–Koch, existem hoje no Brasil 13 sociedades filiadas à IPA, que contam com mais de 1500 participantes. Durval foi um verdadeiro marco para a história da Psicanálise no Brasil.

CuriosidadesEditar

Marcondes fica surpreso com a gentil resposta de suas cartas para Freud, pois ele pensava que o psicanalista alemão jamais leria sua carta. Sua intenção era apenas dar a Freud a noção de que, mesmo num lugar distante da civilização europeia, havia alguém que ousava se interessar por essa jovem ciência; mas, por incrível que pareça, o atencioso Freud leu e comentou a correspondência graças a seu conhecimento do espanhol e a sua generosidade com os que se aproximavam da psicanálise. Durval Marcondes diz que, além de uma grande e agradável surpresa, a resposta da carta deu-lhe estímulo e disposição para poder continuar seus estudos em psicanálise: "[Palavras] estas que tiveram um efeito decisivo na minha disposição de me dedicar à psicanálise".

Em 28 de novembro de 1959, a Sociedade Brasileira de Psicanálise conferiu a Durval Marcondes os seguintes dizeres em um diploma:  “Ao médico que com energia perseverança e destemor, lutando contra o meio totalmente adverso, implantou entre nós o conceito de doença emocional, abrindo a tantos sofredores os caminhos para eles desconhecidos da serenidade e do ajustamento social”.

ContribuiçõesEditar

Durval Marcondes foi o pioneiro da psicanálise no estado de São Paulo e também um dos fundadores do movimento psicanalítico no Brasil. Sendo o primeiro divulgador da mesma de forma científica. Foi um dos primeiros a praticar a psicanálise em consultório particular, iniciando em 1925 e só utilizando a psicanálise como técnica terapêutica. A fundação da Sociedade Brasileira de Psicanálise é realizada em 1927 e conta com a contribuição de Durval em parceria com Franco da Rocha e, mais tarde, em 1944, a mesma é reconhecida pela Associação Psicanalítica Internacional (IPA). Os componentes dessa sociedade, em geral, eram médicos e outros profissionais interessados nas leituras de Freud. Em 1930, Marcondes foi um dos responsáveis pela primeira tradução de uma das obras de Freud no Brasil, "Cinco lições de psicanálise". Nesse mesmo ano ocorre também o lançamento da primeira edição da Revista Brasileira de Psicanálise. Foi também Durval que trouxe a analista didata alemã Adelheid Koch para o Brasil, em 1936, para que então fosse possível começar a formação de psicanalistas. Em julho de 1938, Durval apresenta no primeiro Congresso Paulista de Psicologia, Neurologia, Psiquiatria, Endocrinologia, Identificação, Medicina Legal e Criminologia o trabalho "Aspectos do aproveitamento prático da psicanálise", com o objetivo mais uma vez de criar raízes da psicanálise na medicina em São Paulo. Já em 1954, foi responsável pela fundação do primeiro curso de especialização em Psicologia Clínica, na Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo. Foi assistente de Psicologia Social (1934-38) e professor de Psicanálise e de Higiene (1934-37). Fez parte da criação do curso de psicologia da USP na década de 1950 e foi professor de psicologia clínica.

TeoriaEditar

Durval Marcondes é considerado um destemido “Bandeirante” por apresentar um trabalho inovador e corajoso que buscava mesclar as esferas da saúde e da educação ao se dedicar por grande parte de sua vida tanto a psicanálise quanto a higiene mental. Até aquele momento, a prática da clássica consulta psiquiátrica geralmente acabava com a prescrição de alguma medicação ou pedido de internação. Por outro lado, a teoria psicanalítica dava lugar à investigação dos motivos que levam as pessoas a dificuldades e sofrimentos psíquicos. Apesar de uma série de obstáculos e incompreensões a serem enfrentados, Durval insistiu na luta pela germinação do movimento psicanalítico no Brasil por meio não só de sua atuação profissional, mas também como verdadeiro ativista da causa psicanalítica em ambientes informais.

Em um contexto de efervescência no país, a psicanálise se insere nesse movimento de modificações. O uso da técnica psicanalítica na prática profissional é estimulado pelo mestre e amigo Franco da Rocha, que divulgava as ideias de Freud. Durval foi convidado a assumir o posto de diretor da seção de Higiene Mental e criou salas de aula voltadas para alunos ditos “excepcionais", ou seja, com necessidades especiais para aprendizagem. Para isso, Durval se baseia em pressupostos psicanalíticos para desenvolver técnicas pedagógicas e forma uma geração de educadores com um olhar diferenciado para com essas crianças. Durval admitia que era na infância que se devia intervir com a psicanálise e que a criança seria o seu alvo principal, pois é na infância que é formada a personalidade do indivíduo e como esse irá se adaptar para viver em seu meio social. Portanto, Marcondes acreditava que a infância era "o momento estratégico da luta contra as psicopatias". (MARCONDES, 1946, p. 44).

De forma resumida, a higiene mental tinha como principal função a detecção antecipada e a prevenção de pessoas com deficiências mentais ou com algum tipo de trauma, funcionando na prática como uma terapia no ambiente escolar. Marcondes resume a problemática da seguinte maneira: "A moléstia mental do adulto é, o mais das vezes, o produto final de um processo de desadaptação que, sob formas diversas, já se vinha manifestando desde a época infantil. A clínica em apreço vai surpreender e tratar esse processo em seu início, quando são maiores as probabilidades de sua solução.” (MARCONDES, 1946, p. 44). Ademais, Durval tinha como convicção de que a maioria dos problemas entre as crianças estavam relacionados a socialização ou a psique, e não a questões biológicas. Sobre a atuação prática da Higiene Mental no Brasil, Durval afirmava: “A pesquisa inicia-se ordinariamente pela investigação social. Compete à vistadora reconstruir, pelo interrogatório sistemático dos que têm contato com a criança, a evolução anterior do caso, pondo em relevo as diversas ocorrências prejudiciais que possam ter influído em seu desenvolvimento, assim como determinar as condições do ambiente escolar que estejam contribuindo no mesmo sentido desfavorável. Essa indagação abrange o estudo individual das pessoas da família (pai, mãe, irmãos etc.), em tudo que diga respeito à sua atitude para com a criança e se relacione com a atmosfera psíquica do lar.” (MARCONDES, 1946, pp. 45-46). Dessa forma,  a teoria do Dr. Durval Marcondes foi expressiva em diversas áreas, a fim de semear uma espécie de solo fértil e bases bem estruturadas para a consolidação da psicanálise. Além disso, a preocupação com o dito “excepcional” na educação e sua abordagem terapêutica destoante do padrão preconizado até então, demonstra que sua teoria está atrelada a um forte engajamento social, nuance relativamente pouco explorada na época.

CríticasEditar

Em muitos momentos, Durval redigiu artigos sobre temas psicanalíticos que eram acompanhados com estudos de casos de sua clínica. Porém, muitos médicos que ainda não aceitavam a psicanálise o calavam durante as reuniões da Associação Paulista de Medicina, afirmando que ele assegurava tolices. Como defensor da psicanálise freudiana, muitas das críticas direcionadas a Freud também recaem sobre Durval, apelidos como "excêntrico" e "esquizóide" eram frequentes. Em contraponto com as trocas de correspondência e estímulos do próprio Sigmund Freud e apesar de obter bons resultados terapêuticos entre seus pacientes, Durval foi rotulado de forma pejorativa como extravagante, desajustado e indecente. Muitos desses adjetivos se deviam a interpretação equivocada das teorias freudianas que dão ênfase nos aspectos sexuais como forma de compreensão das doenças e transtornos psíquicos. Esse aspecto da teoria freudiana e seu consequente repúdio descortinava tabus profundamente enraizados no território brasileiro.

Cronologia biográficaEditar

1899:  Nascimento de Durval Marcondes, no dia 27 de novembro, em São Paulo.

1919: O até então estudante de medicina, Durval Marcondes, entrou em contato com as ideias de Freud ao ler o artigo chamado “Do delírio em geral”, escrito por Franco da Rocha.

1924: Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de São Paulo.

1925: Tornou-se psiquiatra, dedicando seus estudos às ideias psicanalíticas de Sigmund Freud, não somente aplicando-as em sua recém criada clínica particular, mas as difundindo por São Paulo.

1926: Escreveu a tese “O simbolismo estético na Literatura, ensaio de uma orientação para crítica literária" baseada nos conhecimentos fornecidos pela psicanálise e a enviou a Freud.

1927: Fundou o primeiro serviço de atuação prática que se tem conhecimento no âmbito da Psicologia Educacional, com foco no atendimento psicológico de crianças com problemas escolares. Nesse mesmo ano, ocorreu a fundação da Sociedade Brasileira de Psicanálise (hoje Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo – SBPSP), a primeira da América Latina.

1928: Publicação do primeiro número da Revista Brasileira de Psycanalyse junto com outros colaboradores. A Revista foi uma das primeiras a discutir assuntos ligados à Psicologia e à Psicanálise em todo o Brasil.

1930: Durval e J. Barbosa Correia traduzem a primeira obra de Freud no Brasil, "Cinco lições de psicanálise".

1936:  Chegada da analista regulamentada e treinada pela IPA Adelheid Koch, em São Paulo.

1934 a 1938: No Instituto de Higiene, hoje Faculdade de Higiene e Saúde Pública da USP, foi professor-assistente de Psicologia Social (1934-38) e professor de Psicanálise e Higiene (1934-37).

1938: Criou a Seção de Higiene Mental Escolar dentro do Setor de Saúde Escolar do Departamento de Educação da Secretaria de Estado da Educação e Saúde Pública (atualmente Secretaria Estadual de Educação do estado de SP). Nessa função, Durval organizou um grupo de "educadoras sanitárias", “visitadoras sociais” e “psicologistas”. O trabalho de Durval era mais uma vez inovador ao propor uma atuação interdisciplinar.

1939: Durval coordena a disciplina Psicanálise e Higiene Mental na Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo.

1943: Oficialização por parte da IPA do Grupo Psicanalítico de São Paulo, presidido por Durval Marcondes.

1951: Reconhecimento e ratificação da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo como uma das Sociedades componentes da IPA, durante o XVII Congresso Internacional realizado em Amsterdã.

1954: Organizou o primeiro curso de especialização em Psicologia Clínica, na Faculdade de Filosofia da USP e se aposentou do serviço público.

1967: Relançamento da Revista Brasileira de Psychanalyse, a partir disso ela não foi mais interrompida.

1981: Morte de Durval Marcondes devido a um infarto.

Ver tambémEditar

ReferênciasEditar

  1. Durval Marcondes. Psicologia: Ciência e Profissão. 2004, v. 24, n. 4, p. 121.
  2. GARCIA, Ronaldo Aurélio Gimenes, ARTHUR RAMOS E DURVAL MARCONDES: higiene mental, psicanálise e medicina aplicadas à educação nacional (1930-1950). Educação & Sociedade. 2014, v. 35, n. 128, p. 951-966.
  3. HAUDENSCHILD, Teresa Rocha Leite. Modernismo, mulher e psicanálise: Adelheid Koch, Virgínia Bicudo, Lygia Amaral e Judith Andreucci: pioneiras da psicanálise em São Paulo. Ide, São Paulo, v. 38, n. 60, p. 215-235, dez. 2015.
  4. MANDELBAUM, B.; FROSH, S. O "bandeirante destemido" Durval Marcondes, a psicanálise e a modernização conservadora no Brasil. Revista USP, [S. l.], n. 126, p. 85-98, 2020.
  5. MOKREJS, Elisabete. Durval Marcondes: o primeiro capítulo da psicanálise e da psicopedagogia em São Paulo. 14(2) ed. São Paulo: R. Fac. Educ, 1988.
  6. MORETZSOHN, Maria Ângela Gomes. História da Psicanalise: de berggasse a villa nova: uma aventura vienense na paulicéia desvairada. Jornal de Psicanálise. São Paulo, p. 251-260. 12 ago. 2014.
  7. PEREIRA, Lygia Maria de França. Franco da Rocha e a teoria da degeneração. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental. São Paulo, p. 154-163. set. 2003.
  8. PERFIL de Educador. Durval Marcondes por Carmem Lúcia Valladares. Si: Tv Cultura, 2012. Son., color.
  9. SAGAWA, Roberto Yutaka. História da psicanálise no Brasil: importação ou descoberta? Em: MASSIMI, M. (Org.). História da Psicologia no Brasil do Século XX. São Paulo: Edusp, 2004, p.35-56.
  10. TEPERMAN, Maria Helena Indig; KNOPF, Sonia. Virgínia Bicudo: uma história da psicanálise brasileira. J. psicanal., São Paulo, v. 44, n. 80, p. 65-77, jun. 2011.
  11. VERNIZ, Rosangela; MALUCELLI, Dayse. Psicanalistas do século XX. São Paulo: Aller Editora, 2019. 208 p.

Links externosEditar

AutoriaEditar

Verbete criado inicialmente por Caroline Silva, João Goulart, Julia Rangel e Tamirys Melo, como exigência parcial para a disciplina de História da Psicologia. Criado em 2021.2, publicado em 2021.2.