Maurício Campos de Medeiros foi um médico, jornalista, farmacêutico e psicanalista brasileiro. Filho de Joaquim José de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque e Maria Carolina Ribeiro de Medeiros, irmão de figuras muito conhecidas no Rio de Janeiro: Medeiros e Albuquerque e Campos de Medeiros. Nasceu no Rio de Janeiro, 14 de julho de 1885. Fez parte da Liga Brasileira de Higiene Mental e sua área de atuação era mais voltada para a psicologia experimental e a educação, produzindo conhecimento sobre a infância e a psicologia. Contribuiu também para a consolidação da psicologia no Brasil. Ele faleceu aos 81 anos, no dia 23 de julho de 1966, no Rio de Janeiro.

BiografiaEditar

Maurício de Medeiros, como ficou conhecido, aos 10 anos de idade entrou para o Internato do Colégio Pedro II, onde participava do grupo literário na direção de Nestor Viana. Aos 17 anos, matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Durante o curso médico, obteve o diploma de farmacêutico e trabalhou na Revista enciclopédia A Universal, dirigida por Manoel Bomfim, Thomaz Dellino e Rivadavia Corrêa.

Em Janeiro de 1904, foi incluído como interno extranumerário do Hospital Nacional de Alienados, onde trabalhou no Pavilhão de Doenças Intercorrentes sob a direção do Dr. Miguel Pereira e na seção Esquirol, dirigido pelo Dr. Lúcio de Oliveira. Sincronicamente, foi interno do Hospital de Isolamento S. Sebastião, durante a epidemia de Varíola. Se manteve como interno no ano seguinte, trabalhando novamente com os Drs. Lúcio de Oliveira e Miguel Pereira, no Pavilhão Greasinger para “mulheres agitadas” e no Pavilhão de Moléstias Infecciosas, respectivamente. Em 1906, conseguiu, em 1º lugar via concurso, a vaga de interno efetivo onde exerceu por mais 1 ano.

Em 1907, Medeiros concluiu doutorado em Ciência Hipocrateana. Estando no último ano de sua formação em Medicina, viajou para a Europa, onde adquiriu experiência trabalhando no Laboratório de Psicologia do Serviço na Clínica de Sant’Anna e teve como professores Joulfroy e Georges Dumas, na França. Fez cursos especializantes em histologia do sistema nervoso com L. Alquier e sobre cerebelo, com André Thomas. A partir da experiência adquirida escreveu sua tese “Os Métodos em Psicologia” e retornou, ao final do ano, para a defesa de sua tese, sendo aprovado com distinção. Por sua boa relação com a comunidade de psicologia francesa, foi nomeado membro correspondente do Rio de Janeiro a Societé de Psychologie por Dumas e Pierre Janet.

No ano seguinte, Medeiros é designado para o cargo de conservador técnico do Pavilhão de Psicologia Experimental da Clínica Psiquiátrica da Faculdade de Medicina.

Em agosto, recepcionou junto com Afrânio Peixoto e Juliano Moreira, a visita de Georges Dumas, que veio ao Brasil para estreitar laços entre a Sociedade de Psicologia da França e do Brasil. Com a mesma intenção, Medeiros foi nomeado presidente do Comitê de Ação do Groupement des Universités & Grandes Écoles de France, organizado por Georges Dumas, em novembro do mesmo ano.

Fez nova viagem para a Europa, em 1909, onde trabalhou no Collège de France na direção de André Mayer. Em Munique, estagiou no Instituto de Fisiologia de Viena, anexado à Clínica de Kraepelin, com a supervisão de Max Exner. Foi convidado pelo governo da Suíça para o Congresso Internacional de Psicologia em Genebra e acompanhou Oscar de Souza, representante do Brasil, e Bruno Lobo no Congresso de Higiene, em Budapeste.

Já no Brasil, em 1911, foi nomeado assistente da cadeira de Patologia Geral da Faculdade de Medicina, mas só conquistou a docência em Patologia Geral em 1913, com defesa da tese Partenogênese em Patologia. Integrou a Sociedade Brasileira de Neurologia, Psiquiatria e Medicina Legal desde a fundação e atuava na comissão de Psicologia e Biologia Aplicada a Neuro Psiquiatria.

Em 1915, foi contratado para o cargo de Diretor de Higiene do Estado do Rio, eleito representante dos Livres Docentes na Faculdade de Medicina e Secretário da Liga pelos Aliados. No ano seguinte, assumiu a docência de Psicologia da Escola Normal e foi eleito Deputado Estadual do Rio de Janeiro. Foi contratado via concurso para Médico Escolar da Prefeitura do Distrito Federal (até então Rio de Janeiro), mas deixou o cargo em 1917 para se dedicar ao cargo de docente na Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, com sede em Niterói, na disciplina de Patologia Geral e Comparada. Esteve na França em 1919, como Tenente Coronel integrado à Missão Médica Brasileira, onde prestava serviços de Neurologia no combate à epidemia de gripe espanhola.

Ao início de 1922, deixou o cargo de Deputado Estadual para se dedicar a construção de tese para concorrer a cadeira de substituto de Patologia Geral da Faculdade Nacional de Medicina. Após regressar ao Brasil, apresentou a tese Coloidoclasia, que foi aprovada com unanimidade de votos. Assim que iniciou suas funções, ministrava os cursos complementares em História da Medicina e Soro Sanguíneo em Patologia. Ao final de 1922, foi nomeado secretário geral do Estado do Rio até a deposição do até então presidente Raul Fernandes.

Em 1926, compunha o corpo de professores do curso de técnica de psicologia aplicada da Liga Brasileira de Higiene Mental e docente livre de Fisiologia na Faculdade de Medicina. Em 1928, fez uma conferência no anfiteatro Dieulafoy do hospital Cochin com o tema Questões de Patologia Tropical, para a Universidade de Paris. Aproveitou a viagem à Europa para visitar a Rússia e escreveu o livro “Rússia”, com impressões sobre o país. O livro foi publicado no Brasil e houve repercussão suficiente para que a editora fizesse 7 edições em um ano. Em 1930, foi publicada a tese sobre Os Supranormais para a Docência da Escola Normal e foi recebido como acadêmico em agosto pela Academia Fluminense de Letras. O livro “Outras Revoluções Virão” foi publicado em 1932, para expor uma propaganda ao parlamentarismo. No mesmo ano, Medeiros passou a compor a banca examinadora dos concursos de docência para Fisiologia e Psiquiatria.

Foi demitido da Faculdade Nacional de Medicina e da Escola Nacional de Veterinária em 1936 sob a acusação de participação em atividades subversivas de caráter político e social. Sua demissão foi largamente criticada por toda comunidade acadêmica. Impedido de exercer o magistério, Medeiros reabriu sua clínica para atendimento de pacientes nervosos. Obteve anulação da decisão das demissões com ação judicial em 1942, mas foi reintegrado somente na Faculdade Nacional de Medicina, onde retornou a função em 1945.

Em 1946, assumiu a direção do Instituto de Psiquiatria da Universidade do Brasil e a expandiu, com a construção do pavilhão para a Divisão de Pesquisas, organização e expansão da biblioteca e criação do Jornal Brasileiro de Psiquiatria e da Clínica de Orientação da Infância, com atendimento para crianças consideradas difíceis.

Conseguiu a aprovação da inclusão da matéria Psicologia Normal e Patológica Aplicadas a Medicina como obrigatória para a Faculdade de Medicina, tendo devido aproveitamento que influenciou as Faculdades de Medicina de São Paulo, Ribeirão Preto e Bahia a adoção da mesma medida.

Foi eleito vice-presidente do 1° Congresso Mundial de Psiquiatria, Chefe da Delegação Brasileira e integrante da Comissão Internacional Permanente de Organização dos Congressos de Psiquiatria em 1950. Em 1955, conquistou uma cadeira na Academia Brasileira de Letras e foi dispensado de suas atividades na Faculdade de Medicina compulsoriamente devido a ter atingido a idade limite de exercício da docência.

Medeiros teve grande participação na imprensa, sendo colaborador de grandes jornais como: Correio Paulistano, Gazeta de Notícias, A Folha do Rio, O Época, A Pátria, A Noite, Correio da Manhã, A Gazeta, O Tempo, O Imparcial, A Notícia, A Manhã, Diário Carioca, “La Nacion” de Buenos Aires, entre outros.

Em seu primeiro casamento, com Mariana da Silva Lobo, teve 3 filhos: João Lobo de Medeiros, Ana Gertrudes Lobo de Medeiros e Isabel Lobo de Medeiros. No segundo casamento, com Denise Campos de Medeiros (com quem esteve até a sua morte), teve apenas uma filha, Francine Habbert Campos de Medeiros.

Maurício de Medeiros faleceu no dia 23 de julho de 1966, aos 81 anos, no Rio de Janeiro, vítima de atropelamento pelo então ministro Luís Viana. Com grande comoção entre os amigos, familiares, acadêmicos e colegas da Academia Brasileira de Letras, Medeiros foi sepultado no cemitério São João Batista, no Mausoléu Machado de Assis.

TeoriasEditar

Maurício de Medeiros indicava que, apesar do cuidado do problema da doença mental ser realizado no corpo, o entendimento sobre o indivíduo deveria abranger o elemento psíquico. Em sua tese de doutoramento “Métodos da Psicologia”, ele diferenciava a introspecção, os métodos de observação normal e patológica, o método experimental e o método comparativo, utilizados de forma igual tanto em sujeitos normais quanto em portadores de patologias.

InfânciaEditar

Uma de suas principais preocupações era o desenvolvimento saudável das crianças na infância, tendo em vista os comportamentos que possuiriam na vida adulta. Com isso, ele propõe estratégias na educação infantil para o desenvolvimento benéfico do sujeito. Medeiros apresenta dez mandamentos da educação infantil, são eles:

1- Não dizer para uma criança “não faça isso”, sem dar para ela outra coisa a se fazer;

2- Não diga que algo é mal apenas porque não te agrada;

3- Não fale da criança em sua presença, e não pense que ela não escuta, observe ou compreenda o que está sendo dito;

4- Não interrompa o que uma criança está fazendo sem avisar a ela anteriormente,

5- Não demonstre angústia quando a criança cai, não quer comer, etc. Faça o que for necessário sem afligi-la;

6- Não demonstre amor pela criança com carinhos constantes, faça isso ocupando-a de seus interesses;

7- Não leve uma criança para passear, passeie com ela;

8- Não repreenda moralmente uma criança pequena;

9- Não falte com suas promessas e não prometa o que não vai fazer;

10- Não minta para uma criança.

Ele recorria a teoria da recapitulação para explicar o exercício imaginativo das crianças pequenas, que era comparado com o dos povos primitivos. Para ele, a observação dos povos originários possui uma tendência na forma de raciocínio por analogia, e para a criança civilizada aconteceria o mesmo. A animação do mundo material que realizam as crianças, ao empregarem vida e sentimentos às coisas, seria proveniente dessa tendência. Medeiros considera que o mundo imaginário de uma criança leva a três importantes aspectos da evolução mental na fase infantil, isso inclui:

1- Que ele leva ao seu pensamento mágico, onde o mundo ao redor da criança possui vida e é animado como o próprio homem;

2- Que o mundo imaginário são dados da percepção que a criança possui e resultam nas imagens criadas, nas quais proporcionam uma ampliação dos impactos da sua experiência sensível;

3- As imagens da sua experiência sensorial fornecem e são restabelecidas com novas formas, auxiliando na sua necessidade de ação.

ClínicaEditar

No âmbito da psicologia clínica, Medeiros propõe um roteiro com os aspectos psicológicos mais relevantes a serem observados no paciente. Esses aspectos que devem ser analisados são:

  • O estado do paciente através das suas expressões faciais, se ele está agitado, depressivo ou indiferente;
  • Se possui confusões na linguagem;
  • Se o que está sendo dito possui lógica;
  • Se ele varia as expressões;
  • Se possui uma fala compreensível e fluida;
  • As funções psíquicas associativas, intelectuais, afetivas e volitivas;

As funções da memóriaEditar

Maurício de Medeiros também possuía críticas ao consumo de álcool, visto que compreendia o alcoolismo como um mal que corrói a moral social e influencia as futuras gerações. Fazendo-se necessário ensinar os perigos do alcoolismo para a classe operária, difundir propagandas e ensino nas escolas primárias sobre o anti-alcoolismo, além de criar colônias de alcoólicos para minimizar os delírios e acabar com o vício, através do acolhimento com trabalho e diversões.

ContribuiçõesEditar

Maurício de Medeiros participava ativamente como membro na LBHM (Liga Brasileira de Higiene Mental) e direcionou seu foco para a área da educação. Ele ministrou os conhecimentos dos aspectos psicológicos na infância para futuros professores e médicos que estavam envolvidos pelo anseio de educar. Além da educação, ele produziu significamente sobre a psicologia clínica e a psiquiatria, contribuindo para a consolidação da psicologia no Brasil.

Assumiu a direção do IPUB (Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro) em 1946, conseguindo que sua proposta de modificação no ensino de psiquiatria fosse aprovada pela congregação da Faculdade de Medicina. Com isso, a psiquiatria passava a ser lecionada nos dois semestres do quarto ano médico, com frequência obrigatória, provas parciais e exame final. Ele pretendia com essa modificação preparar o estudante para compreender o ser humano como um todo somatopsíquico.

Quando assumiu o cargo de professor catedrático de psiquiatria na Faculdade Nacional de Medicina, Maurício de Medeiros propiciou a entrada da psicanálise no ensino universitário, ao conferir plena liberdade a Daniel Perestrello (livre-docente de formação psicanalítica) o trabalho de lecionar um curso centrado nas ideias freudianas.

ObrasEditar

  • Métodos em Psicologia, 1907
  • Peço a palavra, 1924
  • Rússia, 1931
  • Outras revoluções virão, 1932.
  • Psicoterapia - Conceito Atual - Teoria e Prática, 1933
  • Segredo conjugal, 1933.
  • Ideias, homens e fatos, 1934.
  • Pensamentos de Medeiros e Albuquerque, 1935.
  • Folhas secas, comentários e reflexões, 1941.
  • Joaquim Nabuco, 1949.
  • Aspectos da Psicologia Infantil, 1952.
  • No Mundo do Ensino, 1953.
  • O casamento, (Psiquiatria forense) 1956.
  • O inconsciente diabólico, 1959.
  • Homens notáveis, 1964.

Ver tambémEditar

ReferênciasEditar

  1. ANÚNCIOS. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, ano 18, n.99, p.9, 8 abr. 1908. Acesso em 21 de jun. de 2022.
  2. CALICCHIO, Vera. Mauricio Campos de Medeiros. Fundação Getúlio Vargas, 2009. Acesso em 30 jul. de 2022.
  3. CURSO de História da Medicina: A lição de amanhã. A Noite, Rio de Janeiro, ano 13, n.4272, p.2, 19 out. 1923. Acesso em 22 de jun. de 2022.
  4. DIARIO em Nictheroy. Diário Carioca, Rio de Janeiro, ano 3, n.673, p.4, 24 ago. 1930. Acesso em 22 de jun. de 2022.
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AutoriaEditar

Verbete criado inicialmente por Beatriz Carneiro Gonzaga, Isabela Farias Lima, Maria Eduarda do Carmo Marques, Rafaela Vitória de Oliveira da Silva e Raphaela de Oliveira Ribeiro como exigência parcial para a disciplina de História da Psicologia da UFF de Rio das Ostras. Criado em 2022.1, publicado em 2022.1