O alemão Wilhelm Maximilian Wundt nasceu no dia 16 de agosto de 1832 em Neckarau e morreu no dia 31 de agosto de 1920 em Grossbothen, perto de Leipzig. Wundt foi médico, fisiologista, filósofo, professor e psicólogo. Ele geralmente é conhecido como o “pai da psicologia Experimental”, sendo uma das figuras precursoras da psicologia moderna segundo os manuais de psicologia.
BiografiaEditar
Início da vidaEditar
Wilhelm Maximilian Wundt nasceu no dia 16 de agosto de 1832 em Neckarau, próximo a Mannheim e morreu no dia 31 de agosto de 1920, aos 88 anos, em Grossbothen.
Seus pais eram Maximilian Wundt e Maria Friederike Arnold Wundt. Em 1867, perto de Heidelberg, Wundt conheceu Sophie Mau (1844-1912). Casaram-se no dia 14 de Agosto de 1872 em Kiel. O casal teve três filhos: Eleanor (*1876-1957), que se tornou assistente do seu pai de muitas maneiras, Louise, chamada Lilli, (*1880-1884) e de: Max Wundt (*1879-1963), que se tornou professor de filosofia. Em relação a seus pais, seu pai era um ministro Luterano e sua mãe era a pessoa responsável por sua educação. Receberam também o apoio de sua família materna com despesas educacionais por seres levemente endinheirados. A família paterna majoritariamente seguiu uma vida religiosa, mesmo possuindo elevada educação. Por um tempo Wundt sofreu certa pressão para fazer teologia já que seu irmão mais velho decidiu não seguir esse rumo e alguém precisava dar continuidade às gerações de pastores. Quando tinha em torno de 4 ou 6 anos, Wundt e sua família se mudaram para a cidade rural chamada Heidenheim. Durante 2 anos ele frequentou uma escola local e depois foi educado pelo vigário de seu pai. Ele acabou se apegando tanto ao seu tutor que chegou a se mudar junto com o professor para continuar seus estudos até os 13 anos. Em 1845 ele entrou para um colégio interno em Bruchsal e não conseguiu se adaptar, não fez amigos e tinha péssimo rendimento escolar. Ao final do ano escolar, ele foi mandado para o gymnasium em Heidelberg para estudar com seu irmão mais velho. No entanto,
durante esse período o seu pai faleceu. Aos 19 anos se formou no gymnasium em Heidelberg e precisava decidir o que fazer de sua vida. Não cogitava seguir a tradição de sua família paterna pois não gostava da ideia de ser pastor, mas também não lhe agradava a ideia de ser professor por não gostar do ambiente escolar. E mesmo gostando da carreira literária, sabia que precisava de recursos financeiros que sua mãe não poderia bancar. Sendo assim, decidiu pedir ajuda de sua família materna, mas para conseguir seu apoio era necessário que ele escolhesse uma área que eles aprovassem. Sua carreira acadêmica iniciou-se em Tubingen e terminou em Leipzig, mas isso não significa que durante suas passagens e aposentadoria ele deixou de estudar e produzir conteúdos que foram de extrema importância na época.
Tubingen (1851-52)Editar
Aos 19 anos Wundt ingressou na Universidade de Tübingen para cursar medicina, onde o seu tio Friedrich Arnold(1803 -1890) lecionava fisiologia e anatomia, mas depois de um ano o seu tio foi nomeado diretor do instituto de anatomia de Heidelberg e wundt foi junto.
Heidelberg (1852-73)Editar
Quando Helmholtz se mudou para Berlim em 1871, Wundt não o substituiu em Heidelberg. Atuou como médico no exército na Guerra Franco-Prussiana nesse período. Entre 1873-4 publicou Grundzüge der physiologischen Psychologie [ger]; Basic principles of physiological psychology [eng]; Principais características da psicologia fisiológica [pt].
Zurique (1874)Editar
Em 1874, Wundt assumiu a cadeira de “filosofia indutiva” em Zurique. Permaneceu em Zurique apenas um ano antes de receber uma nomeação para "uma cadeira de filosofia de primeira classe em Leipzig em 1875".
Leipzig (1875-1904)Editar
A cadeira de filosofia estava vaga, então foi oferecida ao renomado filósofo alemão Kuno Fischer (1824-1907) que recusou, pois estava em Heidelberg e não aceitou o convite; posteriormente, a cadeira foi dividida em duas partes, sendo uma parte ligada às ciências humanas e a outra às ciências naturais. Antes de Wundt duas pessoas desconhecidas foram cotadas a ocupar a vaga, porém Wundt foi indicado e apoiado pelo astrônomo Friedrich Zöllner (1834-1882), que o havia conhecido em Zurique – a assumir a parte da filosofia mais ligada às ciências naturais. Com isso, Wundt estreou em Leipzig em 1875, como professor de filosofia. Antes do laboratório oficial - fundado em 1879 - Wundt já detinha uma pequena sala onde guardava seus instrumentos experimentais, mas só passou a ter notoriedade em 1879. Contudo, apenas em 1883 que houve a oficialização do Instituto Experimental de Psicologia, sendo assim, reconhecido como parte da Universidade.
Em 1881, foi criado o primeiro jornal voltado para a publicação dos experimentos que eram feitos no laboratório sobre psicologia experimental: Philosophische Studien (Philosophical Studies).Outro ponto interessante é, como os estudantes de medicina precisavam compreender a psicologia, passaram a ser orientados por Wundt, que sobretudo era um médico, fisiologista, estimulando assim os estudantes, que se afastaram do teor mais filosófico que era empregado nos conceitos psicológicos. Para além de Leipzig, Wundt influenciou diversos estudantes de outros países, contribuindo para a expansão da psicologia como disciplina e a elaboração de novos laboratórios voltados à psicologia experimental, no mesmo modelo wundtiano. Virou reitor da universidade de Leipzig em 1889-90. Se aposentou em 1917, sendo substituído pelo seu aluno Felix Krueger (1874-1948).
AdendoEditar
É interessante citar grandes nomes como Ernst Heinrich Weber (1795-1878) e Gustav Theodor Fechner (1801-1887) que haviam iniciado pesquisas sobre psicologia sensorial e psicofísica na universidade de Leipzig, que posteriormente de forma indireta influenciaram para que Wundt proclamasse , alguns anos depois, uma "nova psicologia".
ContribuiçõesEditar
Sua contribuição mais conhecida é a fundação do primeiro laboratório de psicologia experimental em Leipzig (1879), mesmo que atualmente esse pioneirismo seja discutível devido a possibilidade de outros laboratórios anteriores ao dele. Dessa forma, a relevância do Laboratório de Leipzig foi construída devido sua popularidade como maior centro de formação da época, o qual atraiu estudantes de diversos países que depois fundaram ou conduziram novos laboratórios seguindo o modelo wundtiano. Como por exemplo o Armand Thiéry (1868-1955), o qual gerenciou investigações segundo os moldes de Wundt no Laboratório de Psicologia Experimental de Louvain a partir de 1894. Além de Thiéry, Wundt ensinou outros grandes nomes como Oswald Külpe (1862-1915), Emil Kraepelin (1856-1926), Hugo Münsterberg (1863-1916), Edward Titchener (1867-1927), James McKeen Cattell (1860-1944), Vladimir Bekhterev (1857-1927), James Rowland Angell (1869-1949) e Charles Spearman (1863-1945).
Como consequência da fundação de seu laboratório, ainda no ano de 1879, conquistou-se a independência da psicologia das áreas de filosofia e biologia na Universidade de Leipzig, fazendo com que se tornasse uma disciplina autônoma com seus próprios recursos. Por meio dessa conquista, Wundt tornou-se o primeiro a ser chamado de psicólogo.
TeoriaEditar
FisiologiaEditar
Durante os anos de Heidelberg de 1853 a 1873, Wundt publicou numerosos ensaios sobre fisiologia, particularmente sobre neurofisiologia experimental, um livro-texto sobre fisiologia humana (1865, 4ª ed. 1878) e um manual de física médica (1867). Ele escreveu cerca de 70 resenhas de publicações atuais nas áreas de neurofisiologia e neurologia, fisiologia, anatomia e histologia. Uma segunda área de trabalho foi a fisiologia sensorial, incluindo percepção espacial, percepção visual e ilusões óticas. Uma ilusão óptica descrita por ele é chamada de ilusão Wundt, uma variante da ilusão Hering. Ela mostra como linhas retas aparecem curvas quando vistas contra um conjunto de linhas radiantes.
Psicologia de WundtEditar
A psicologia de Wundt é considerada empírica, onde seu objeto de estudo é a experiência mediata ( objetivo) e imediata (subjetivo). A experiência mediata abstrai o sujeito da própria experiência e o coloca em uma posição passiva em relação ao mundo exterior (objetos), enquanto que a experiência imediata investiga e considera todos os aspectos subjetivos do sujeito na experiência, mundo interior.
Segundo Figueiredo (1997. p .13), “A "experiência imediata" seria o resultado de processos de síntese criativa, em que a subjetividade se manifesta como vontade, como capacidade de criação”.
Wundt expõe a possibilidade de se fazer uma dupla ciência empírica: ciências naturais, que se encarregam da experiência mediata, que são os objetos do mundo exterior; e a psicologia, que tem como objeto toda experiência imediata. Apesar de parecerem duas experiências distintas, elas se complementam, abrangendo a experiência num todo, diferem-se apenas no modo de serem considerados. A investigação das experiências era feita pelo método do experimento e observação. Com o primeiro, Wundt procura analisar em situações controladas de laboratório os processos mentais mais simples da consciência como sensações, percepções, atenção, etc. No livro dos Elementos de psicologia fisiológica (Wundt, 1874), um dos seus livros mais famosos, é possível ver os resultados. O método de observação apreende fenômenos ou objetos sem que haja intervenção por parte do observador. Os processos mais complexos dos processos inconscientes que são responsáveis pela imaginação, criação, pensamento, foram compreendidos por Wundt através da análise de fenômenos culturais, como linguagem, religião, mitos, costumes, etc. Na sua extensa obra Völkerpsychologie (1900-1920), Wundt expõe de forma detalhada sobre a psicologia dos povos.
Araújo (2009. p. 12-13), enfatiza que “a psicologia tem como tarefa investigar de forma complementar os processos psicológicos individuais (psicologia experimental) e os produtos culturais coletivos - como a linguagem, os mitos e a religião (psicologia dos povos - Völkerpsychologie) - para que a mente possa ser compreendida em todos os seus aspectos. Tomada isoladamente, a psicologia experimental perde a sua significação mais profunda”.
Psicologia dos povos (Völkerpsychologie)Editar
A psicologia dos povos de Wundt utiliza o método observacional, sem a interferência de um experimentador, equiparando-se com estudos antropológicos e filológicos. Em contraste com a psicologia individual - que utiliza de métodos experimentais - a psicologia cultural visa ilustrar as leis gerais de desenvolvimento mental que regem os processos intelectuais superiores: o desenvolvimento do
pensamento, linguagem, imaginação artística, mitos, religião, costumes, a relação dos indivíduos com a sociedade, o ambiente intelectual.
Entre 1900 e 1920, Wundt escreveu dez volumes referentes a sua psicologia social ( Völkerpychologie). Os dez volumes consistem em : Linguagem (Vols. 1 e 2), Arte (Vol. 3), Mitos e Religião (Vols. 4 - 6), Sociedade (Vols. 7 e 8), Direito (Vol. 9), assim como Cultura e História (Vol. 10). A metodologia da psicologia cultural foi descrita principalmente mais tarde, em Logik (1921).
Cronologia biográficaEditar
1832: Nasceu dia 16 de Agosto em Neckarau/Mannheim.
1845: Entrou no Bruchsal Gymnasium.
1851-1852: Estudou medicina em Tübingen.
1852-1855: Estudou medicina em Heidelberg.
1853: Primeira publicação "sobre o teor de cloreto de sódio da urina". 1855: assistente médico numa clínica de Heidelberg.
1856: Semestre de estudo com J. Müller e DuBois-Reymond em Berlim; doutoramento em medicina em Heidelberg; habilitação como Dozent em fisiologia; doença quase fatal.
1857-1864: Privatdozent no Instituto de Fisiologia, Heidelberg
1858: Beiträge zur Theorie der Sinneswahrnehmung; Helmholtz torna-se diretor do Instituto de Fisiologia de Heidelberg
1862: Primeiras palestras em psicologia
1863: Vorlesungen über die Menschen- und Tierseele (leituras sobre a alma humana e animal - tradução livre)
1864: Fez ausserordentliche Professor; palestras sobre psicologia fisiológica (publicado como Wundt 1873-4
1870-1871: Não é nomeado sucessor de Helmholtz em Heidelberg; médico do Exército na Guerra Franco-Prussiana
1873-1874: Publica Grundzüge der physiologischen Psychologie. 1874: chamado a Zurique para a cadeira de "filosofia indutiva"; 1875: chamado a Leipzig como professor
1879: Funda o Institut für Experimentelle Psychologie em Leipzig; nascimento do filho Max.
1881: Fundada a Philosophische Studien
1880-1883: Logik, 2 vols.
1886: Ethik, 3 vols.
1889: System der Philosophie, 2 vols.
1889-1890: Reitor da Universidade de Leipzig
1904: Völkerpsychologie, 2 vols.
1917 Se aposenta; É substituído pelo seu aluno Felix Krueger (Sluga 1993: 95)
1920: Morre aos 88 anos, no dia 31 de agosto em Grossbothen, perto de Leipzig
SeguidoresEditar
Edward B. Titchener era o mais famoso aluno de Wundt em Leipzig, sendo um dos responsáveis por divulgar a psicologia do alemão nos Estados Unidos. Contudo, Titchener distorceu a psicologia de Wundt, além de apresentar uma abordagem própria, desvinculando-se dos pressupostos psicológicos de seu professor. O britânico falou de outra abordagem, o estruturalismo, onde os fenômenos mentais eram compreendidos e explicados através dos processos do sistema nervoso. Seu objeto de estudo resumia-se a um organismo, especificamente, um sistema nervoso, ao contrário da experiência imediata que Wundt utilizava. Titchener, além de reformular e ignorar a psicologia dos povos de Wundt, reverberou-se para outra vertente, desconsiderando todo projeto de psicologia de seu professor.
ObrasEditar
Wundt escreveu vários livros, sendo estes no campo da fisiologia, filosofia e psicologia, nem todas as anotações de Wundt foram publicadas e a busca e tradução de seus textos ocorrem até hoje. Seus trabalhos mais conhecidos são:
- Textbook of Human Physiology, 1864 (Anotações sobre a fisiologia humana) Principles of Physiological Psychology, 1874 (Princípios da psicologia fisiológica)
- System of Philosophy, 1889 (Sistema filosófico)
- Logic. An investigation into the principles of knowledge and the methods of scientific research, 1886 (Lógica. Uma investigação dentro dos princípios do conhecimento e os métodos científicos de investigação)
- Ethics, 1886 (Ética) - conjunto de estudos dos juízos de apreciação da conduta humana.
- Outline of Psychology, 1896 (Introdução a psicologia)
- Cultural Psychology. An investigation into developmental laws of language, myth, and conduct, 1900 (Psicologia dos povos. Uma investigação sobre o desenvolvimento das leis da linguagem, mitos e conduta).
- The language of Gestures, 1973 (A linguagem dos gestos)
- Elements of Folk Psychology: Outline of a Psychological History of the Development of Mankind, 1983 (Elementos da psicologia dos povos: introdução a história psicológica sobre o desenvolvimento da espécie humana)
- Lectures on Human and Animal Psychology, 1973 (Discurso sobre humanos e psicologia animal)
- The facts of Moral Life (Ethics, Vol I), 2006 (Os fatos sobre a vida moral) Ethical Systems (Ethics, Vol II), 2006 (Sistemas Éticos)
- The Principles of Morality and the Departments of the Moral Life (Ethics, Vol. III), 1907 (Os princípios da moralidade e os departamentos da vida moral) Logik: Eine Untersuchung der Prinzipien der Erkenntniss und der Methoden wissenschaftlicher Forschung. Band I. Erkenntnislehre, 2002 (Lógica: Uma investigação dos princípios do conhecimento e dos métodos da pesquisa científica. Volume I. Teoria do Conhecimento)
PrêmiosEditar
Além de seu título de Doutor obtido na Universidade de Heidelberg, Wundt recebeu doutorados honorários da Universidade de Leipzig e da Universidade de Göttingen.
Outros prêmios e realizaçõesEditar
- ‘Pour le Mérite’ na categoria ‘Ciência e Artes’
- Membro honorário em 12 sociedades científicas
- Membro de 13 Academias na Alemanha e instituições estrangeiras O asteroide 635 Vindita e 11040 Wundt foram nomeados como Wilhelm Wundt em sua homenagem.
- Exceptional Contributions to Trans-Atlantic Psychology (Contribuição excepcional para a psicologia transatlântica)
ReferênciasEditar
- ABIB, José Antônio Damásio. Epistemologia pluralizada e história da psicologia. Sci. stud. 2009, vol.7, n.2 [cited 2020-11-18], p.195-208.
- AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Wilhelm Wundt-William James Award for Exceptional Contributions to Trans-Atlantic Psychology. 2008.
- ARAÚJO, S. F. Wilhelm Wundt e o estudo da experiência interna. Em: JACÓ-VILELA, A.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. História da psicologia: rumos e percursos. Rio de janeiro: Nau editora, p. 93-104, 2007
- ARAUJO, Saulo de Freitas. Uma visão panorâmica da psicologia científica de Wilhelm Wundt. Sci. stud. 2009, vol.7, n.2 [cited 2020-11-18], p.209-220.
- ARAUJO, Saulo de Freitas.Wilhelm Wundt e a fundação do primeiro centro internacional de formação de psicólogos. Temas psicol. 2009, vol.17, n.1, pp. 09-14. ISSN 1413-389X.
- Batista, R. L. L. (2015). Entre aparelhos e arquivos: uma história do Laboratório de Psicologia da Faculdade Dom Bosco de São João del-Rei (1953-1971). Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Universidade Federal de São João del-Rei, São João del-Rei, MG.
- FIGUEIREDO, L.C.M. e SANTI, P.L.R. – Psicologia: uma (nova) introdução – São Paulo: Educ, 1997
- HONDA, Hélio. Notas Sobre a Noção de Inconsciente em Wundt e Leibniz. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, Set-Dez 2004, Vol. 20 n. 3, pp. 275-277.
- INTERNATIONAL ENCYCLOPEDIA OF THE SOCIAL SCIENCES, Wilhelm Wundt.
- Kim, Alan. "Wilhelm Maximilian Wundt". The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2016 Edition), Edward N. Zalta (ed.).
- SCHULTZ, Duene P.; SCHULTZ, Sydney Ellen. História da Psicologia Moderna. 11. ed. [S. l.]: Cengage Learning, 2019. 480 p. ISBN 978-8522127955.
AutoriaEditar
Verbete criado inicialmente por: Elisa Teófilo, Marianne de Souza e Tamaira de Freitas, como exigência parcial para a disciplina de História da Psicologia da UFF de Rio das Ostras. Criado em 2020.2, publicado em 2021.1